À descoberta de Nós …e dos Povos de língua portuguesa. Da história ao património comum, das utopias ao futuro”. É o tema da IX Bienal de arte e cultura de São Tomé e Príncipe.
Evento que será inaugurado no dia 25 de Junho próximo vai durar 30 dias, ou seja, até 25 de Julho de 2022.
Segundo a organização da IX Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe o tema, foi inspirado num texto escrito por João Carlos Silva a pedido do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), para o primeiro relatório de desenvolvimento humano de São Tomé e Príncipe, em 1998.
«O tema também transformado em projecto multidisciplinar pretende continuar a provocar o surgimento de um movimento cultural de exercício de cidadania para o conhecimento e valorização de vários patrimónios do país», refere o comunicado da Roça Mundo e da CACAU as duas instituições que promovem a IX Bienal de Arte e Cultura de São Tomé.
O evento cultural de cariz internacional, pretende também promover São Tomé e Príncipe enquanto entreposto cultural «numa perspectiva de (re)descoberta através de um exercício permanente de viagem à descoberta do outro».
João Carlos Silva, director da CACAU e da Roça Mundo disse ao Téla Nón que os preparativos para a IX Bienal já estão adiantados. As artes performativas, música, danças e teatro vão dominar a bienal de arte e cultura.
«Estamos a fazer residências artísticas, e vamos por acento tónico nas artes performativas, com grupos que vêm do estrangeiro», declarou João Carlos Silva.(na foto).
Deu o exemplo do artista alemão Thomas Koch que chega ao país no mês de Março para durante 3 meses promover residência artística e montar uma peça de teatro para ser apresentada na IX Bienal.
O Teatro Griot com sua peça “O Riso dos Necrófagos” já marcou presença na IX Bienal de Arte e Cultura de São Tomé. Peça que reflecte a história do massacre de 1953, em São Tomé, e que segundo João Carlos Silva, vai ser cabeça de cartaz da bienal.
O realizador santomense Silas Tiny, já está a preparar para trazer cinema à Bienal, e o actor Ângelo Torres traz ao palco da Bienal em Junho próximo, um monólogo sobre Amílcar Cabral.
João Carlos Silva, disse ao Téla Nón que de Angola vem Miguel Hurst, o actor e director de teatro e de cinema, que a partir de Março fixa residência artística na roça São João dos Angolares, no sul de São Tomé, e durante 3 meses para montar uma peça de teatro para ser apresentada na bienal, e ao mesmo tempo, formar actores nacionais e criar uma companhia de teatro designada Roça Teatro de Angolares.
IX Bienal de Arte e Cultura de São Tomé, já está em marcha.
Abel Veiga


Clemilson
9 de Março de 2022 at 10:02
Não gostei desta foto de arte muito feia