Cultura

China partilhou com STP um dos seus patrimónios da humanidade – O Festival do Barco do Dragão

2024 foi declarado pela embaixada da China em São Tomé e Príncipe como sendo o ano da cultura chinesa.

Várias actividades culturais foram realizadas, e muito mais estão por vir, garantia da embaixadora Xu Yingzhen.

Na última semana os estudantes da Universidade de São Tomé, descobriram e partilharam mais um legado milenar da cultura chinesa, o Festival do Barco do Dragão.

Considerado como um dos festivais tradicionais mais importantes da China, o Festival do Barco do Dragão é património imaterial da humanidade, pela UNESCO.

Foto : Alunos da Universidade de São Tomé vestidos com trajes tradicionais da China

Para além de múltiplas manifestações culturais o festival do Barco do Dragão tem marca gastronómica. Os chineses e os povos que partilham o legado cultural milenar comem bolinhos de arroz. Uma manifestação cultural que incentiva também o lazer e o desporto, mais concretamente a canoagem, pois é realizada a corrida de Barcos de Dragão a remo.

«Através deste festival comemorado ao longo de milhares de anos, os chineses alimentam o amor pela família e pelo país», explicou a embaixadora da China.

Foto : Embaixadora da China Xu Yingzhen.

Nas instalações da embaixada da China, os alunos da Universidade de São Tomé absorveram ensinamentos da cultura chinesa. Uma cultura considerada inclusiva e diversificada, e que o Presidente da China Xi Jinping, definiu como promotora da comunicação, da aprendizagem e que estimula o progresso.

«O presidente Xi Jinping disse que a diversidade da civilização promove a comunicação entre si, e a comunicação promove a aprendizagem mútua, e a aprendizagem mútua promove o progresso das civilizações», referiu Xu Yingzhen.

Factores que incentivaram o líder chinês, a lançar a iniciativa “civilização global”. Iniciativa em que a China convida o mundo para aprofundar o intercâmbio e o diálogo entre as civilizações e assim promover o progresso.

Música tradicional chinesa animou o Festival do Barco do Dragão. Os alunos da Universidade de São Tomé participaram em vários jogos e concursos. O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares Lúcio Lima, também celebrou o festival e participou nos jogos da cultura chinesa.

«Sinto-me bem, sinto-me em casa», declarou o ministro que antes de ocupar o cargo governativo era director do Instituto Confúcio de São Tomé e príncipe.

Na foto – Lúcio Lima Ministro da Presidência do Conselho de Ministros

«Do ponto de vista espiritual o festival representa a perseverança, a coragem dos remadores, assim como a coesão familiar e comunitária», desabafou o ministro da Presidência do Conselho de Ministros.

Comunicador fluente em língua chinesa, Lúcio Lima disse aos alunos da Universidade de São Tomé, que a disseminação da cultura chinesa em São Tomé e Príncipe ganhou um aliado de peso. Trata-se da criação do Instituto Confúcio na Universidade Pública.

«Quem domina hoje o mandarim está a investir no futuro», garantiu o ministro.

A ascensão da China no contexto mundial como potência tecnológica, científica e económica, segundo o ministro da presidência do conselho de ministros transformou o mandarim, numa garantia de futuro para a juventude.

Aos jovens santomenses que estão a absorver a cultura da China, Lucio Lima apelou que sejam interventivos, que tenham um posicionamento crítico da sociedade, para assim influenciar o governo a melhorar as suas acções.

«Este governo não tem medo de gente inteligente…De cidadãos capazes de exigir», concluiu o ministro da presidência do conselho de ministros.

Euridice Aguiar reitora da Universidade de São Tomé e Príncipe também participou no festival do Barco do Dragão.

Abel Veiga

1 Comment

1 Comment

  1. Leão do norte

    19 de Junho de 2024 at 19:30

    É fútil está magnífica Reitora da USTP.
    Está presente em todas as atividades como que se estivesse tudo bem na Universidade, mais não esta, e todos sabemos disto. O concurso público aberto ainda não foi revelado a composição do júri e o tempo estipulado a luz do estatuto para a publicação dos resultados já caducou, para não falar da insistência em querer colocar licenciados como quadro da universidade, algo que já não existe nas academias, os professores têm sofridos cortes gigantescos nas suas horas extras e ninguém consegue explicar o porquê, denota se um decréscimo na qualidade quer dos professores quer dos alunos e a senhora no meio de tudo isto só sabe andar a passear? Francamente senhora Reitora.
    Estás a sair pior que o matemático soviético Peregrino e a sua gang Lúcio, Penhor, Nazaré, Alzira etc.

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