Cultura

Ilha do Príncipe quer apoio para recuperar a arquitetura patrimonial da cidade de Santo António

Espaço ciência na roça Sundy, onde em 1919 foi comprovada a teoria de relatividade geral de Alberty Einstein, foi o palco escolhido para o quadragésimo encontro dos representantes das cidades que fazem parte da família da UCCLA, a união das cidades capitais de língua portuguesa.

«Esta assembleia é o espaço ideal para partilharmos as nossas experiências, aprendermos uns com os outros e acima de tudo delinearmos estratégias conjuntas que respondam as expectativas dos nossos cidadãos e das futuras gerações» – considerou Razaque Manhique, Presidente da Mesa da Assembleia-geral da UCCLA.

A ilha do Príncipe, reserva mundial da biosfera, enquanto anfitriã, espera colher benefícios da organização.

«A UCCLA pode ser um dinamizador de sinergias. E aqui, o Príncipe convida a UCCLA para trabalharmos candidaturas conjuntas à fundos para financiamento de recuperação da arquitetura patrimonial da cidade de santo António» – pediu, Filipe Nascimento, Presidente do Governo Regional.

O secretário geral cessante da organização no seu discurso preferiu olhar para a juventude da ilha do Príncipe.

«É um ato marcante nós olharmos para o futuro da juventude. De certeza absoluta que esta terra tem muito para lhes oferecer, sobretudo na garantia da sobrevivência como património da reserva mundial da biosfera» – destacou Victor Ramalho.

O reforço da organização nos tempos que correm é imprescindível.

«Muitas das medidas que antes esperávamos que fossem realizadas pelo Estado central, hoje são confiadas aos municípios. Cada vez mais o mundo é global, mas as políticas são locais». – destacou Filipe Anacoreta Correia, Presidente da Comissão Executiva da UCCLA.

A quadragésima assembleia geral centrou-se no reforço da mobilização da UCCLA para melhor coordenação das cidades na partilha de experiências e recursos na gestão de resíduos, mitigação das alterações climáticas, promoção da sustentabilidade, do género e da juventude.

José Bouças

2 Comments

2 Comments

  1. ANCA

    26 de Outubro de 2024 at 19:52

    É preciso vir a rever aas competências, atribuições e as das autarquias locais, no país.

    A constituição do seus órgãos, as políticas locais, os planos de desenvolvimento locais e regionais, os planos de pormenor, ordenamento do território.

    Se és de São Tomé e do Príncipe

    Ama a tua terra, a ruas gentes

    Tem orgulho na tua cultura

    Na tua gastronomia, mar e rios

    Ajudemos a modernização do nosso país

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    • ANCA

      27 de Outubro de 2024 at 6:54

      Assim como o financiamento das autarquias locais

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