São Tomé e Príncipe já dispõe de uma estratégia para mitigar os riscos associados às alterações climáticas, bem como de procedimentos operacionais normalizados para a gestão de situações de emergência no património cultural e natural do arquipélago.
O relatório entregue ao governo pelo representante regional da UNESCO identifica os riscos que ameaçam os patrimónios naturais e culturais do arquipélago devido a fenómenos extremos relacionados com as alterações climáticas e propõe medidas de mitigação.
“Todos os nossos patrimónios naturais estão situados na área do Parque Natural, assim como os patrimónios culturais. Muitas dessas estruturas, de grande valor histórico e arquitetónico, encontram-se nas antigas empresas agrícolas coloniais. No entanto, devido ao avançado estado de envelhecimento e degradação, estão cada vez mais vulneráveis aos riscos climáticos”, afirmou Arlindo Carvalho, consultor.
Cabe agora às autoridades a responsabilidade de criar as condições para preservar esses patrimónios naturais e culturais.
“Com elevado sentido de responsabilidade, o XIX Governo Constitucional de São Tomé e Príncipe acolhe e endossa esta nova estratégia, que visa integrar os patrimónios naturais e culturais nos planos nacionais de redução de riscos de catástrofes. Para isso, serão definidos procedimentos operacionais específicos, garantindo a implementação de medidas preventivas e de proteção eficaz”, afirmou Isabel de Abreu, Ministra da Educação, Cultura, Ciência e Ensino Superior.
A validação da estratégia surge numa altura em que o país enfrenta importantes desafios: “A apresentação das candidaturas das roças para possível inscrição no Património Mundial, a candidatura do Tchiloli à lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade e o projeto de inventário do património cultural e imaterial”, sublinhou Sónia Carvalho, representante da Comissão Nacional da UNESCO.
Este avanço significativo, realizado com o apoio de peritos da UNESCO, reafirma o compromisso nacional com a preservação da identidade cultural, da memória coletiva e da biodiversidade – pilares essenciais para um desenvolvimento sustentável e inclusivo.
José Bouças

Mússuá
29 de Junho de 2025 at 8:53
Quando se fala de património natural, subentende-se o ecossistema, a flora, a fauna, a vegetação, a natureza, o ambiente natural próprio nativo da região,determinados tipos espécies de árvores, característico de uma região, zona climatica, local, regional, mundial, ex lotrineira, o tambarindo, amoreira, etc… existem(características) na nossa vegetação, mas podem ser extensível,(também característico)a bacia do rio congo, a Ásia do sul
, a America do sul, na extensão do equador, ou clima equatorial humido, desenvolveram a naturalmente pelas características do clima, espécies destas regiões do globo, (ter em atenção as espécies introduzidas), assim como as aves, répteis, anfíbios, flores, etc…
Pelas alterações climaticas, pressão sobre os recursos, cortes indiscriminados de arvores, caça furtiva, pescas furtivas, há necessidade de protecção desta espécies, a fauna e flora, quer no mar quer em terra, daí o Príncipe ser reseva natural da Biosfera, bem como a candidatura da Ilha de São Tomé, a Patrimonio, reserva natural da biosfera, o que implica responsabilidade/ responsabilização pela conservação protecção, da natureza, medidas sobre poluição, conservação da água, árvores, segurança alimentar, luta contra a pobreza, infraestruturas, educação/ formação para a cidadania, educação/ formação integrada de excelência, liderança,…
Associada a esta menção há o património cultural, as manifestações culturais, as artes, o artesanato, a gastronomia, a musica, os instrumentos, as alfaias etc….
Já o património arquitectónico cultural, tem haver com uma forma de construção, património construído de uma determinada maneira, arquitectónica, específica de um povo, em São Tomé e Príncipe, temos as roças, como património arquitectónico Português, específico da arquitectónico portuguesa, as linhas de casas o ordenamento, que vemos aqui em São Tomé e Príncipe, poderemos ver em Portugal, a forma de construção das cidades, as igrejas, que marcaram um tempo, uma época, é História, a presença portuguesa aqui, que para nós convém conservar para memória de história,( aqui aconteceram, trafico de escravos, escravatura, trabalho forçado, exploração agrícola intensiva, comércio, vivências, encontros de culturas, etc)também da nossa presença, pertença ao território, que importa preservar
A conversão destas estruturas ao serviço do turismo, ou de uso agrícola, será uma mais valia, desde que jamais se altere demasiado as características arquitectónica…
Mússúa
30 de Junho de 2025 at 6:43
Quanto ao património arquitectónico cultural, podemos ver também em Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné Bissau, Brasil, Macau, etc…