A selecção de São Tomé e Príncipe, voltou perder no seu reduto para as provas internacionais, três anos depois, desta feita diante do Benin, por 2×0, no jogo pontuável para a primeira mão da primeira eliminatória rumo ao CAN 2015.
São Tomé e Príncipe, voltou a provar o sabor amargo da derrota no seu reduto (Estádio Nacional 12 de Julho) três anos depois.
A última vez que isso aconteceu, foi a 11 de Novembro de 2011, frente ao xadrez de Congo por 5×0, pontuável para o apuramento ao mundial, que terá lugar no próximo mês em Brasil.
Depois de muitos prós e contra, que envolveram a escolha e preparação da selecção nacional, os rapazes nacionais tinham consigo, que o mínimo que poderiam fazer para este povo que gosta imenso de futebol, era de deixar o seu sangue e o suor no campo, sinal de que deram tudo si para conseguir um bom resultado.
Foi isso que os jogadores fizeram durante os 90 minutos, tendo vacilado apenas nos últimos 10 minutos do jogo, período em que sofreram dois golos, apontados por Stefani.
Perante os olhares bem atentos e aplausos dos santomenses, que não se fizeram de rogado e encheram por completo as bancadas do Estádio Nacional, o combinado nacional subiu para o tapete verde, consciente que da bancada estava garantida a energia positiva, algo que foi passado para os jogadores, durante os 90 minutos.
Nesta perspectiva, a selecção nacional, entrou para o desafio desinibido e sem medo do adversário, que aparentava ser um adversário de outra galáxia de futebol, em relação a nós, devido ao seu arsenal, mas nada que intimidasse os nossos guerreiros, que chegaram a ter a melhor chance de avançar no marcador, mas o nulo teimosamente permaneceu até o descanso.
O reatar da partida trouxe um STP, mais igual a si próprio, em busca do golo, que de uma certa forma poderia o tranquilizar, mas os nossos atacantes foram muitos perdulários.
Depois do equilíbrio inicial, e com avançar da hora, quando já começava a faltar perna aos nossos jogadores, o que era normal, tendo em conta que os mesmos ´não competem a mais de seis meses, o xadrez de Benin começou a tomar conta de jogo.
Este domínio foi mais acentuado, nos últimos 10 minutos do desafio, período em que o Benin superiorizou -se ao conjunto santomense, alvejando por duas vezes a baliza nacional, que esteve a guarda do Nilson, por intermédio de Stefani, aos 86 e 90 +2 minutos.
Com este resultado, as cores nacionais, que na teoria já teria um desafio muito difícil em Cotonou, no confronto da segunda mão, daqui a 15 dias, terá que desdobrar ainda mais os esforços, para conseguir remover da sua estrada este obstáculo chamado Benin, rumo ao CAN 2015, tendo em conta que leva na bagagem dois tento de desvantagens, nada que amedronta o combinado nacional.
Gil Vaz
sergio
18 de Maio de 2014 at 12:15
Apenas perdemos uma batalha, mas não a guerra. Temos que acreditar, “partido a partido”, até a victoria final, força rapazes, estamos convosco.
ósobo
18 de Maio de 2014 at 16:43
Foi triste, mas ainda há esperança para os nossos jovens que deram duro na nossa selecção força campeões.
Angelo Torres
18 de Maio de 2014 at 20:38
Podia pelo menos dizer os nomes dos joagdores. E se não for muito pedir, as equipas que representam? Obrigado. Angelo Torres
Adolfo
19 de Maio de 2014 at 8:12
Vamos acreditar e ser decessivo
Zeca
20 de Maio de 2014 at 11:10
Bom dia!
Gostaria de dizer que isto não é selecção Nacional, mas sim selecção de Praia Cruz e UDRA, será que não existe jogadores bons em outras equipas nacionais? Onde aparece jogadores a militar numa equipa da Região Autónoma do Príncipe.
É uma pouca vergonha essa Selecção Nacional.O Seleccionador não pode desempenhar ao mesmo tempo essa função com a de treinador de Guadalupe. Ou ele é seleccionador ou é treinador de uma equipa nacional. Só este país q existe desordem em td, até no desporto.
luisó
20 de Maio de 2014 at 21:08
Hegemonia de STP? Onde?
E os jogadores que atuam na europa, jogam na seleção?
Cláudio Almeida
21 de Maio de 2014 at 11:37
E não chamam jogadores que atuam no estrangeiro e que estão dotados de experiências a nível internacional? Na Europa, América, África?? então??
Humberto Santos
24 de Maio de 2014 at 11:45
Desporto e a Economia
O desporto representa hoje, uma parcela importante do Produto Interno Bruto de vários países, e cada vez mais, com grande influência nos indicadores económicos.
Para que isso aconteça é indispensável investir-se, nas instalações desportivas sustentáveis, que permitam revitalizar determinadas modalidades, nos diversos centros populacionais, promovendo simultâneamnte a geração de riquezas, emprego, e investimento na saúde.
Em S.Tomé e Príncipe
No nosso país, existem provas mais do que suficientes, da capacidade geradora de atletas de alto nível desportivo e gostaria de mencionar algumas referências, de gerações diferentes:
Demósthenes de Almeida, (1898-1973) atleta e treinador santomense, praticou futebol, ginástica e atletismo; representou equipas em Portugal e em Angola, tendo sido um dos impulsionadores da prova de S.Silvestre em, em 1954, passando a designar-se de corrida Demósthenes de Almeida.
Felipe Lombá, atleta de velocidade prolongada, tendo sido várias vezes campeão de Portugal, tendo representado o Sport Lisboa e Benfica e mais tarde SC de Portugal, tendo estabelecido vários records nacionais.
Clara Sacramento, com marcas espantosas em Atletismo, ganhou vários campeonatos do Mundo, vários campeonatos da Europa e com posições de destaque nos vários jogos Olímpicos, em que participou.
Naide Gomes, outro caso de sucesso desportivo, também em atletismo, representou S.Tomé e Príncipe nos 100 metros barreiras nos Jogos Olípicos de Sydney, na Austrália.
Depois de ter sido naturalizada portuguesa, e beneficiando da melhor capacidade técnico-organizativa, obteve simplesmente, as fabulosas marcas:
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Atletismo
Nome completo Enezaide do Rosário da Vera Cruz Gomes
Modalidade Salto em comprimento
Nascimento 20 de Novembro de1979 (34 anos)
São Tomé e Príncipe
Nacionalidade portuguesa
Compleição Peso: 70 kg Altura: 1,81 m
Medalhas
Campeonatos Mundiais – Indoor
Ouro Budapeste 2004
Pentatlo
Ouro Valência 2008
Comprimento
Prata Doha 2010
Comprimento
Bronze Moscou 2006
Comprimento
Universíada
Prata Izmir 2005
Comprimento
Campeonato Europeu
Prata Gotemburgo 2006
Comprimento
Prata Barcelona 2010
Comprimento
Campeonato Europeu Indoor
Ouro Madri 2005
Comprimento
Ouro Birmingham 2007
Comprimento
Prata Viena 2002
Pentatlo
Prata Paris 2011
Comprimento
Temos todas as condições para o sucesso, entretanto, falta-nos algo, muito mais importante do que as condições finaceiras, e que não há à venda, ou tem-se ou não se tem; falta-nos a VISÃO.
Humberto(MakanakY)