Está encontrado o campeão nacional, temporada 2017.
A UDRA de Angolares é quem sucede o Sporting de Praia Cruz, ao vencer este domingo, na Região Autónoma do Príncipe, RAP, o Operários, por 3-1, fazendo no agregado dos dois jogos, 5-1, justificando o porquê do título nacional, que poderá juntar também a prova rainha, já no próximo domingo, ante o Porto Real.
Depois da exibição de luxo dos Angolares, no Estádio Nacional 12 de Julho, no passado dia 19, na capital do país, este domingo (26) foi a vez do da Arena Regional 13 de Junho, assistir mais uma tarde de glória dos novos campeões nacionais.
A festa começou muito cedo, como sempre, com a entoação dos hinos nacional e regional, que foram solfejados de forma arrepiante por todos, exaltando o seu amor à pátria.
Antes dos habituais cumprimentos entre os protagonistas, em sinal do fair play, os mesmos foram saudados pelo presidente do Governo Regional, To Zé Cassandra, na companhia dos responsáveis federativos.
Para finalizar o lado protocolar do desafio, as equipas pousaram para o momento fotográfico, com alguns flash a emergirem das bancadas.
Vendo que já estava tudo pronto para o início do espectáculo, o juiz da partida, Esterline Gonçalves, deu o sinal para os visados porem a bola a rolar, com o Operários a tomar a iniciativa de jogo, naquele que foi um falso alarme, porque ao passar do sétimo minuto, o Coutinho traiu a sua equipa ao fazer o autogolo, para a frustração do público presente, que não acreditava no que assistia e poderia assistir até o último apito do Esterline, com a dádiva na abertura.
Com a oferta madrugadora, os sulistas foram despertando e tomando conta das ocorrências do jogo, impondo o seu futebol característicos (tic-tac), mas que não traduziu em golo, que surgiu ao passar do 22º minuto, para os encarnados da RAP, por intermédio de Cafe, para a segunda explusão de alegria da claque afecto ao conjunto da casa, depois da entoação dos hinos.
Depois da fase dominante dos sulistas, os trabalhadores, após a igualdade, equilibraram o jogo, criando ambas oportunidades claras para desfazerem a igualdade, que só não aconteceu, porque os dois guarda-redes, Nilson (UDRA) e Saiel (Operários) estiveram implacáveis, mantendo inalterável o placard (1-1) até ao repouso, onde os técnicos aproveitaram para emendar e redefinir novas estratégias, de modo a desfazer a igualdade, que não interessava ao xadrez local, mas que servia e de que maneira aos forasteiros.
Cumprindo o respectivo descanso, os emblemas voltaram para a disputa do segundo 45 minutos, que acabou por ser do sentido único, a baliza do Operários, onde o Saiel, no inverso da primeira parte, cometeu alguns erros, que comprometeu a sua participação neste duelo.
A semelhança da etapa inicial, o campeão da ilha de São Tomé entrou a marcar, não por oferta, como aconteceu na etapa inicial, mas sim, pelo grande golpe de cabeça do Janine, aos 10 minutos, fazendo 2-1.
Sem tempo para respirar os homens do Príncipe voltaram a encaixar, três minutos depois, mais um golo, desta feita por intermédio de Vando, que construiu 3-1, resultado que acabou em definitivo com qualquer aspiração do Operários.
Este período negro da turma Regional fez despontar da bancada abarrotada alguns descontentamentos, revelados por meio das seguintes expressões “Operários não dá nada” e “Operários fora”.
Mas nada que preocupa-se os trabalhadores, que já estavam avisados deste capítulo, caso não conseguisse superar o adversário.
O tempo foi esfumando e os jogadores foram perdendo o fulgor inicial, fazendo com que os técnicos mexessem no tabuleiro, com entradas de peças novas, que acabaram por não acrescentar nada as respectivas formações.
O Coutinho que já estava manchado pelo autogolo inaugural viu a sua participação ainda mais sujada com a expulsão, já na ponta final, deixando a sua equipa sem margem de pelo menos conseguir encurtar o resultado, que não viria a sofrer mais alteração.
Vendo que já estava tudo maquinado para a festa do título, Adilson Varela mandou os seus pupilos tirarem o pé do acelerador, esperando pelo último apito do juiz Esterline, que esteve na sua melhor actuação da temporada.
No final das contas, a UDRA sucedia o Praia Cruz, com o triunfo por 5-1, construído em duas mãos, 2-0 e 1-3.
Marcaram para os novos campeões, Janine (por três vezes), Vando e Coutinho (autogolo).
Já o golo de honra dos vice-campeões teve a assinatura de Cafe.
Como forma de recompensa, o xadrez de Caué ergueu a taça e o cheque no valor de setenta milhões de dobras, quase três mil euros.
O regresso do campeão está agendado para está segunda-feira, juntamente com o Porto Real que virá para disputar a Finalíssima da Taça.
Henrie Martins
Alegre
27 de Novembro de 2017 at 10:57
Parabéns a equipa da UDRA, no meu ver foram os justos vencedores.
EX
27 de Novembro de 2017 at 11:02
Viva o nosso futebol, pelo relato pareceu bem jogado e sem incidentes, mesmo sendo equipa da casa a perder, quando é assim o Desporto agradece e que seja exemplo para outras futuras partidas.
Clemilson souza
27 de Novembro de 2017 at 13:43
Sou do brasil e acompanho o futebol de são tomé ! Acompanhei também o belo jogo do Luiz leal ontem jogando pelo na argentina contra o River plate
Bom Jesus
28 de Novembro de 2017 at 16:40
Parabéns a minha primeira equipa de futebol UDRA. Sigo sempre o vosso jogo a vossa jornada futebolista todo o fim de sem de semana. Fui um dos jogadores fundadores da União Desportiva Recreativa de Angolares em 1976, 1977, 1978, hoje UDRA – União Desportiva de Rei Amador, o que não me fere nada, por terem mudado algo. Sou Angolar gikiti embora estar longe da minha terra Natal. Muito obrigado a todos por terem conquistado mais uma taça.
Bom Jesus Afonso
28 de Novembro de 2017 at 16:57
Parabéns a todos desde a Direcção, equipa técnica, jogadores e outros mais. Sou Angolar, irmão de Autêncio e Gau, fui um dos fundadores jogadores mais influenciado da equipa UDRA, União Desportiva e Recreativa de Angolares no ano 1977, 1978, hoje UDRA- União Desportiva Rei Amador. Acompanho todo o fim da semana a vossa caminhada futebolística, foi difícil mais possível. Muito obrigado a todos…………….