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Setor extrativo global emprega 1% da população de África

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Unctad apoia conferência para discutir maiores oportunidades para jovens e abordar possibilidades de investimento na região; reservas de petróleo e gás de África equivalem a 8% do total mundial.

Criar empregos continua a ser um grande desafio para o continente africano. Foto: Banco Mundial

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A indústria extrativa emprega 1% da força de trabalho de África, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento, Unctad.

A agência da ONU revelou que o papel dos setores de petróleo, gás e mineração é essencial em várias economias africanas. No total, as reservas minerais da região correspondem a 8% do petróleo e do gás do mundo.

Empregos

Representantes de governos, do setor privado e da sociedade civil reúnem-se até esta quinta-feira na capital sudanesa Cartum, para redefinir o papel das indústrias extrativas para criar empregos em África.

O encontro, apoiado pela Unctad, quer abrir oportunidades económicas e abordar ações de estímulo ao investimento no continente.

As discussões incluem mais e melhores possibilidades económicas para as populações de África, que por ano absorve 5 milhões de jovens. No total, 12 milhões de pessoas do grupo entram para o mercado de trabalho durante o  período.

A Unctad revela que criar postos de trabalho continua a ser um grande desafio africano, e defende que o sucesso no uso da sua força laboral vai determinar o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Pobreza

A agência destaca particularmente os objetivos 1 e 8 da estratégia global, que preveem acabar com a pobreza e promover o pleno emprego além do trabalho digno e produtivo para todos.

Segundo a Unctad, as indústrias extrativas podem contribuir para a criação de empregos sustentáveis. Uma das principais opções é apoiar setores económicos, o centro dos debates da 17ª Conferência e Exposição Africana Oilsgasmine.

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