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MUDA quer combater toda forma de Corrupção em STP

O Movimento de União para Desenvolvimento Amplo (MUDA), nasceu com o objectivo de promover mudança total na política, e na gestão da coisa pública em São Tomé e Príncipe.

Tomas Vera Cruz, engenheiro de profissão, antigo quadro sénior da Organização Internacional do Trabalho, é o Presidente do MUDA.

Para as eleições legislativas, autárquicas e regionais de 25 de setembro, o Movimento decidiu apostar numa campanha de porta em porta.

Segundo Tomás da Vera Cruz, o contacto directo com os eleitores, pretende que nas urnas, o povo aprove a execução dee um projecto político de combate sem tréguas contra a corrupção em São Tomé e Príncipe.

«Somos totalmente contra a corrupção. Estamos dispostos a tomar todas as medidas para que se trave a corrupção. Não acredito que os outros tenham mesma vontade, porque já estavam no governo, e não o fizeram. No entanto sabem que se nós tivermos uma oportunidade vamos fazê-lo», afirmou Tomás Vera Cruz.

A liderança do partido garante que jovens e mulheres estão a reagir positivamente às propostas de MUDANÇA. A campanha eleitoral pedagógica, leva «mensagem de verdade e de esperança», precisou o presidente do MUDA.

Um partido cujos membros de direcção nunca estiveram implicados na governação do país. «Os membros da direcção do MUDA não são conhecidos do ciclo político da governação e do sistema. São pessoas credíveis, jovens fundamentalmente. Pessoas com uma trajectória profissional satisfatória», reforçou Tomas Vera Cruz.

Promoção da transparência na administração pública, é também proposta eleitoral que o MUDA está a apresentar ao eleitorado.

Tomás Vera Cruz, o líder do MUDA, tem uma trajectória profissional que pode ser inspiradora para a juventude são-tomense. Tomás Vera Cruz, disse ao Téla Nón que venceu os obstáculos que o regime colonial impunha aos cidadãos são-tomenses de raça negra em termos de acesso ao ensino.

Tomas Vera Cruz – Presidente do partido MUDA

Terminou os estudos liceais em 1974. Fez parte do primeiro grupo de estudantes são-tomenses que beneficiou de formação em engenharia, no Gabão. Os primeiros jovens estudantes participaram na organização da festa da independência nacional no dia 12 de julho de 1975. Durante os estudos em Libreville puderam conhecer os líderes do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe, que mais tarde se transformou em MLSTP.

Nos primeiros anos da Independência Nacional, Tomas Vera Cruz, foi director das Obras Públicas. Posteriormente concorreu a uma vaga na Organização Internacional do Trabalho (OIT), e foi seleccionado. Durante mais de 25 anos trabalhou como quadro superior da OIT em Genebra. Percorreu o continente africano de norte ao sul. Com 67 anos de idade, Tomás Vera Cruz, terminou a missão na OIT e regressou para dar contributo na luta pelo progresso da terra natal.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. Xavier Guadalupe

    21 de Setembro de 2022 at 8:55

    O povo santomense é mais esperto do que muitos políticos pensam e no dia 25 de setembro vão demonstrar e mandar para onde nunca deveriam ter saído todos estes políticos que em vez de ideias querem conquistar votos a dizer que vão baixar o preço do arroz (para mais tarde aconselharem a comer espaguete), construir escolas em Caué, com lançamento da primeira pedra no dia 9 de dezembro, sem explicar de onde vem o dinheiro, sobretudo que os gastos de um governo são previamente definidos no orçamento de estado e outras baboseiras.

    Este parido é o único que tem trazido propostas realistas. Não vende ilusões e é liderado por um homem que não tem rabo na estrada. Está na politica mesmo só para ajudar o pais.

    Por isso, quem já perdeu esperança nos partidos tem esta oportunidade para MUDAR

  2. Pedro Costa

    21 de Setembro de 2022 at 9:07

    O MUDA, parece-me ate ao momento a opçao mais credivel….

    • Manuel Cruz

      21 de Setembro de 2022 at 17:05

      Tive a oportunidade de ler o manifesto eleitoral do MUDA. Da leitura do documento sobressai rigor,clarividência,e propósitos bem definidos. É tempo de cidadãos eleitores e a população em geral, exigir dos candidatos à gestao da coisa pública a clareza de propósitos como os espelhados no manifesto deste partido. Como eu,acho que muitos revêem-se no que está aí exposto.

  3. Sem assunto

    21 de Setembro de 2022 at 20:05

    É um burguês e esta cercado de burgueses como ele e com a mente colonizada, não serve!….
    Entre este(s) e o rapaz da trindade que quer todos emigrem, pois é seu negócio, e no fim ele e seus ficarao com tudo, [pensas que o povo não entendeu esta tua apologia doentia a emigração(?)], a única diferença está no teor do discurso, pois vê se logo o total desnorte destes sobre o que é um Estado, a sua soberania, os papéis do orgão da soberania etc
    Batemos no fundo.

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