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Mortes por câncer de fígado devem aumentar 55% até 2040, diz OMS

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Segundo estudo, mundo deve registrar 1,4 milhão de diagnósticos e 1,3 milhão de óbitos; anualmente, ocorrerão meio milhão de novos casos ou mortes; principais fatores de risco incluem infecções por vírus das hepatites B e C, consumo de álcool e excesso de peso.

As mortes por câncer de fígado devem aumentar em cerca de 55% até 2040, se nada for feito para combater a doença evitável.

A revelação é de um novo estudo, publicado em Lyon, França, pela Agência Internacional da Pesquisa do Câncer, Iarc. A instituição faz parte da Organização Mundial da Saúde, OMS. 

PAHO – No ritmo atual, estima-se que 1,4 milhão de pessoas sejam diagnosticadas e 1,3 milhão morram devido ao câncer de fígado até 2040

Ritmo atual

De acordo com o levantamento, publicado nesta quinta-feira, em 2020 houve 905.700 pessoas diagnosticadas e 830.200 mortes causadas pela doença em todo o mundo.

No ritmo atual, estima-se que 1,4 milhão de pessoas sejam diagnosticadas e 1,3 milhão morram devido ao câncer de fígado até 2040. A análise prevê que por ano haja um aumento de 500 mil casos ou óbitos.

O estudo foi liderado pela epidemiologista Harriet Rumgay. Ela declarou que essa realidade será enfrentada a menos que haja uma redução substancial nas taxas de câncer de fígado através da prevenção primária.

O estudo também constata que a doença é uma das três principais causas de morte por câncer em 46 países, e faz parte das cinco principais em quase 100 nações.

Ásia e África

Grande parte dos óbitos ocorre no leste e sudeste da Ásia, bem como no norte da África.

A pesquisadora ressaltou que a situação é largamente evitável se os esforços de controle forem priorizados.

Entre os principais fatores de risco estão os vírus da hepatite B e da hepatite C. A lista inclui o consumo de álcool, o excesso de peso e as condições metabólicas, incluindo a diabetes tipo 2.

Consumo de álcool e tabaco

A publicação recomenda que haja progressos no combate às hepatites B e C, após as interrupções ocorridas devido à pandemia. Os pesquisadores pedem mais vacinação, testes e tratamento.

A autora principal recomenda ainda medidas para reduzir o consumo de álcool e conter o aumento da prevalência de diabetes e obesidade.

Outro estudo destaca que 17% dos casos de câncer de fígado podem ser evitados com a redução do consumo de álcool e do tabaco.

A nova análise consta do banco de dados Globocan2020 que contém estimativas de incidência e morte para 36 tipos de câncer em 185 países.

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