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Barco de trasfega já chegou, e pode evitar que o pior aconteça

Há mais de 15 dias que o país deixou de funcionar, por falta de combustíveis, e as consequências são cada vez mais graves.

O Téla Nón apurou na quarta – feira que a maior empresa do país, a AGRIPALMA, produtora do principal produto de exportação do país(óleo de palma), suspendeu as suas actividades, até que seja reposto o fornecimento regular de combustíveis, principalmente o gasóleo.

A empresa que dá emprego directo a cerca de 1000 pessoas está localizada na Ribeira Peixe, no sul da ilha de São Tomé.

Por outro lado, as crianças têm sido uma das principais vítimas da rotura dos combustíveis em São Tomé e Príncipe. Numa altura em que o ano lectivo está perto do fim, em muitas escolas do país, os alunos não têm tido aulas. Não há transporte para os professores deslocarem aos centros de ensino mais afastados das capitais distritais.

Na roça JAVA, o Téla Nón testemunhou a tristeza das crianças que há mais de uma semana deixaram de ter acesso as aulas. Algumas crianças passaram a preencher o tempo empenhadas em apoiar os país e avôs, nos trabalhos do campo agrícola. Uma forma de prevenir a fome, que tende cada vez mais a ameaçar as famílias são-tomenses.

As crianças das roças Abade, Roça Nova, Platô e outras comunidades da região centro da ilha de São Tomé estão na mesma situação.

Também nas cidades distritais, os dias úteis, passaram a ter cenário de domingos. Quase não há circulação de viaturas. Muitas crianças perderam aulas, porque os país não têm gasolina para pôr nas viaturas ou motorizadas, ou porque os professores também não aceitam andar a pé dezenas de quilómetros para ir dar aulas.

No entanto, o barco de nome ainda desconhecido, cuja a chegada ao país foi anunciada pelo governo apareceu na linha do horizonte da Praia de Fernão Dias na quarta feira. O Téla Nón apurou que o navio que veio fazer a trasfega de combustíveis, que estão no outro navio também inonimado deu início âs operações ainda na tarde de quarta – feira.

Os sinais que vêm do horizonte da Praia de Fernão Dias apontam que até o fim de semana, os combustíveis poderão chegar as bombas. Um momento muito aguardado pelos cidadãos, pelas empresas, e para São Tomé e Príncipe regressar ao século XXI.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. Arnaldo Sousa

    22 de Junho de 2023 at 8:08

    Brincadeira! Já repararam que o PT quer sempre estar certo.
    Acho que ele devia apresentar o Contrato que diz que o Governo que a responsabilidade de financiar a vinda do Combustivel. Mas desde quando o Governo de STP tem esta responsabilidade? A ENCO é sua propriedade? O seu Governo negociou com alguem ou com os responsáveis sobre isto?Mas porquê que vens agora procurar o BODY Expiatório.
    Sempre vens que os outros, não perdem a oportunidade de ficarem calados. E tu, não falas muito e que nem um papagaio. Porquê que vens responder em nome do Vila Nova. Ele não tem boca.
    Oh PT, você é a desgraça do Povo pequeno que dizes defender. Coitado daqueles que acreditam em ti.

  2. Margarida lopes

    22 de Junho de 2023 at 10:19

    O FDP do Patrice Trovoada é o responsàvel de todas estas confusoes e problemas que se tem vivido em STP…este cara é um DESGRACADO. Patrice Trovoada deve ser NEUTRALIZADO e hà urgência para que se faça tao logo, nao é de minimizar a situaçao e o desastre pelas quais ele està-nos a levar, estàmos indo pela estrada da FATALIDADE.

  3. alberto costa

    22 de Junho de 2023 at 13:03

    ULTIMA HORA :
    Não houve nenhum transbordo de combustível para depósitos da ENCO.
    Inclusive, sequer a mangueira ainda foi ligada.
    Fonte:\ Residente-Pescador de Neves.

    Há muitos receios sobre a qualidade do combustível deste navio desconhecido e sem identificação.
    O uso deste combustível poderá deitar no futuro à lixeira, muitas viaturas.

  4. Jorge Semedo

    23 de Junho de 2023 at 17:31

    STP tem know-how (recursos humanos do Sector de Águas/EMAE, Sector de produtos inflamáveis/Bombeiros, Sector das Pescas) bem como meios técnicos e materiais suficientes e disponíveis para fazer-se a trasfega deste combustível sem recurso a nenhum batelão, nem rebocador, muito menos de outro:(segundo) barco vindo do exterior, com custos avultados para o pais. Se os trabalhadores da EMAE, tem feito “trasfega” de água desde a fonte até a zona de armazenamento e tratamento e daí para às casas dos consumidores, os mesmos podem, ao meu ver, por estes conhecimentos ao serviço da nação, lá onde eles podem ser aplicados. Por isso, bastaria porem a cabeça a funcionar e com tubos apropriados para os combustíveis, moto bombas potentes, bóias, canoas e pescadores, etc, etc, executariam a operação em segurança.
    Mas neste imbróglio, alguns grandes problemas se colocam para serem resolvidos:
    1. Os depósitos da ENCO pertencem a SONANGOL a 70%. Será que a SONANGOL autorizará a deposição deste produto nos seus depósitos, quebrando o seu monopólio na importação dos combustíveis a STP?
    2.Haverá com certeza um conflito latente, pois quem gerira este produto na ENCO? O importador/Governo ou o dono dos depósitos/SONANGOL?
    3. Se for o Governo a geri-lo, dispoe o Governo de meios rodoviários apropriados para a distribuição do produto?
    São questões a serem resolvidas para que o produto chegue aos consumidores.
    Eu confesso que independentemente dos constrangimentos, concordo e apoio a ideia da diversificar os fornecedores dos combustiveis a STP e considero-a revolucionaria das últimas 4 décadas de independência. Cérebros de gafanhotos.

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