“Há ou não há petróleo em S. Tomé e Príncipe? Quando é que este petróleo vai sair?”
“São estas, algumas das questões que me são colocadas com alguma frequência.”
Os Santomenses têm vindo ao longo destes anos questionando e com razão, quase tudo que tem a ver com o Dossier Petróleo. A desconfiança gerada entre a sociedade e os políticos/dirigentes em relação a este assunto é enorme e muito prejudicial para todos.
Tratando de fazer o menos uso possível de pormenores técnicos, convido aos leitores a partilharem algumas reflexões que poderão ajudar a encontrar algumas respostas;
A resposta mais simples à primeira questão seria Sim. Há petróleo e a produção dependerá da quantidade das reservas encontradas na perfuração, da agressividade e determinação dos operadores e do factor “sorte”. Eis algumas evidências claras que sustentam tal resposta:
- Vestígios de petróleo em terra tanto na ilha de São Tomé como na Ilha do Príncipe.
- Presença verificada de rochas que funcionam como reservatório para Hidrocarboneto
- A descoberta feita pela Chevron Texaco e parceiros no prospecto Obo do Bloco 1 da ZDC.
A resposta à segunda questão é relativamente mais complexa e é sobre ela que me vou debruçar um pouco mais e partilhar com o público alguns apontamentos.
As tentativas falhadas de extracção de petróleo em terra desde a época colonial, deixaram dois bons registos; os dois poços conhecidos como Esperança-1 e Ubabudo-1 perfurados na illha de S. Tomé entre os anos 1990-1991. Sobre o Ubabudo-1 existem bastantes informações tais como mapa extratigrafico dos 1500 metros de profundidade atingidos e outros estudos geotécnicos levados a cabo pelo Departamento de Geologia do Imperial College em Londres
Após alguns anos de inatividade, o país foi fortemente agitado em 1997 com notícias sobre a assinatura de um acordo petrolífero com uma empesa Americana conhecida como ERHC. O ano 1997 passou então a ser considerado como o início da era do petróleo em S. Tomé e Príncipe.
Desde então, foram realizadas várias acções com vista a preparar o país para enfrentar a indústria petrolífera. Entre estas acções destacam-se as seguintes:
- A própria assinatura do Memorando de Entendimento com a ERHC: Deste acordo pode-se fazer duas leituras. A Negativa: O conteúdo comprometeu os passos seguintes desta nascente actividade no país e agravou de alguma forma o “leve-leve” numa perspectiva de espera que o petróleo viesse resolver tudo sem necessidade de se trabalhar. A Positiva: A visibilidade que o país ganhou ao ser colocado no mapa da indústria do petróleo e no “Real World Business”. A partir daquele momento STP deixou de ser uma ilha “esquecida” para se converter numa oportunidade de negócios. Vários investimentos de vulto se deram exactamente no calor do petróleo. As instituições financeiras e organismos internacionais começaram a tratar STP de forma diferente. Agumas empresas que operam na ZDC como a Addax e a Chinesa Sinopec, foram “puxadas” pela ERHC, pois não participaram nas licitações de blocos da ZDC.
- Criação de oportunidade para a delimitação da Zona Económica Exclusiva de STP (ZEE) e Zona de Desenvolvimento Conjunto STP-Nigéria (ZDC). É oportuno recordar que o Estado Nigeriano já tinha blocos delineados na parte norte do território reclamado posteriormente por STP e que após as negociações se converteu numa Zona Conjunta. Parte do que hoje constitui o Bloco 1 da ZDC, por exemplo, já pertencia a um dos Blocos Offshore da Nigéria (na altura o bloco OPL 246). Não se trata de uma acusação mas sim de uma constatação, pois a Nigéria não tem culpa da nossa inacção.
- Desenvolvimento de vários estudos Sísmicos/Geológicos e de prospectividade.
- Formação e especialização de quadros assim como bolsas de estudo para centenas de jovens estudantes fora e dentro do país.
- Desenvolvimento de várias iniciativas legislativas com destaque para a controversa Lei de Receitas Petrolíferas. Controversa por ser uma lei demasiado avançada para gerir receitas que nem sequer existem. Esta Lei protege os fundos do petróleo para as gerações futuras mas dificulta tanto a gestão do dossier, como a utilização dos mesmos fundos para investir na preparação destas futuras gerações. Deve-se talvez reabrir o debate sobre este tema com o objectivo de encontrar um equilíbrio realista entre a protecção e o investimento. STP precisa dar um maior enfoque a sua política de atracção de capital.
- O bónus de Assinatura como resultado das licitações já realizadas. Este dinheiro tem sido utilizado anualmente nos Orçamentos do Estado num montante permitido pela Lei das Receitas.
Para analisar a segunda questão, ou seja, o tempo entre pesquisa/perfuração e produção, assim como as dificuldades e os receios da fase de pesquisa, deve-se ter em atenção, entre outros os seguintes aspectos:
- O conjunto de informações e os ensinamentos sobre a geologia da zona, dos jazigos petrolíferos e de outras matérias de pesquisas da geociência, pois toda conclusão sobre o que pode existir no subsolo é indicativa, inconclusiva e com um elevado grau de risco.
- O esforço financeiro de cerca de 100 milhões USD para perfurar um (1) poço na ZEE de STP cuja profundidade ronda em média os 2000 metros.
- A perspicácia na gestão política, a situação político-económica mundial, entre outros
Perante tantas incertezas e dado o nível de investimento inicial, toda a decisão de avançar para a fase de perfuração pressupõe um elevado peso sobre cada decisor e técnico. Uma decisão precipitada pode significar o deitar ao mar de muitos milhões de dólares.
O modelo do Contrato de Partilha de Produção – CPP em vigor tanto para ZEE como para ZDC impõe um período de oito anos aos operadores para os labores de pesquisa, prazo que pode ser encurtado caso se tenha uma “boa” descoberta no primeiro furo exploratório. Caso contrário, as alternativas seriam mais estudos e pesquisas ou abandono prematuro do bloco.
Para melhor entender esta questão, comparemos STP com os mais recentes produtores de petróleo Offshore africano; Guiné Equatorial e Gana:
- São Tomé e Príncipe
Após a entrada em 1997 da Empresa ERHC no xadrez político-económico de STP, o Estado assinou outro memorando com a Empresa Mobil que veio financiar em 1999, os primeiros estudos sísmicos offshore 2D encomendado pelo Estado Santomense. Mais estudos foram realizados posteriormente pela empresa Norueguesa PGS Exploration entre os anos 2001 e 2005 incluindo levantamentos 3D numa parte da ZDC.
- ZDC – STP/Nigéria
A Zona de Desenvolvimento Conjunto foi institucionalizada em 2001. Em 2003 realizou-se a primeira licitação pública para seis blocos terminando com a adjudicação do bloco nº 1. O segundo leilão da mesma zona foi organizado em 2004 com adjudicação dos restantes 5 blocos. Em 2006 a Chevron perfurou o prospecto Obo do bloco-1 e anunciou a descoberta de Hidrocarboneto, que mais tarde foi dado como descoberta não comercial. Entre 2009 e 2010 as empresas operadoras, Addax e Sinopec perfuraram os blocos 2, 3 e 4 não havendo até a data nenhuma informação oficial sobre o resultado de tais trabalhos.
- ZEE – STP
Entre 2006 e 2007 o Estado Santomense contratou através de concurso público internacional a empresa estatal Britânica BGS – British Geological Survey para conduzir os Estudos de Reavaliação do Nível de Prospectividade que fora identificado nos estudos apresentados pela PGS. Este trabalho conduzido pela ANP-STP incluía também a preparação de todo o pacote legal assim como, o levantamento das possibilidades em “local content” e foram executados por reputadas empresas internacionais e tinha como objectivo principal a realização do primeiro leilão na ZEE. Tal licitação deveria ter lugar nos finais de 2007 quando o preço por barril do petróleo roçava os 150 dólares e localmente ainda se vivia o efeito positivo do Obo1, motivos mais do que suficientes para um retumbante sucesso daquele processo. Por razões políticas, o processo foi interrompido e algum tempo depois veio a crise financeira mundial. O Leilão só foi retomado em 2010 em condições mais desfavoráveis. O Primeiro Leilão é concluído em princípios de 2011 com a adjudicação do Bloco 3 para a empresa Oranto. Convém recordar que os blocos 5 e 12 já haviam sido entregues a empresa Equator e os blocos 4 e 11 á empresa ERHC devido a compromissos que o Estado Santomense detinha com as mencionadas empresas.
- Guiné Equatorial (GE)
Após várias perfurações fracassadas entre os anos 60 e 70, a vizinha GE conseguiu arrancar a sua era recente de petróleo em 1984 com a descoberta do campo Alba pela empresa GEPSA. A descoberta inicial que não parecia ser economicamente viável atraiu outros operadores. Em 1991 e depois de várias outras perfurações a empresa americana Walter International anunciou o início de produção. Em 1994, 10 anos após a descoberta do Alba a GE reportava uma produção de 17 mil barris/dia.
O início da produção no campo Alba atraíu mais operadores e assim, a americana Mobil e outras empresas como a Triton fizeram-se ao terreno. Entre fracassos e sucessos nos furos de pesquisa, a Triton anuncia a descoberta do campo Ceiba e a Mobil do campo Zafiro entre 1999 e 2000. Hoje a Guiné Equatorial é o terceiro productor da região do Golfo da Guiné produzindo perto de 400 mil B/d. A sua produção é totalmente offshore cuja profundidade média é de 600 metros.
- Gana
Este país tem um longo historial de desaire no seu empenho e persistência na busca do ouro negro. Poucos eram os especialistas que ainda acreditavam em algum sucesso no Offshore de Gana depois de mais de uma centena de perfurações fracassadas e milhões em prejuízo para as empresas. O primeiro poço e em terra, foi perfurado no Gana desde 1890 em situações semelhantes ao caso Uba-Budo de STP. Seguiram-se várias tentativas, mas só quase 100 anos depois, em 1978 Gana consegue fazer-se com uma modesta e quase insignificante produção de petróleo (7500 b/d em 2004). Perante tantos fracassos o Governo Ganês decidiu em 1995 abrir toda a sua ZEE para empresas de pesquisa e de E&P. Entretanto, o facto de Gana ser considerado uma província de muito alto risco devido à baixíssima taxa de sucesso na perfuração dos prospectos e à forte competição entre os países vizinhos foi dificultando a sua política de atracão de grandes investidores. Empresas pequenas e independentes como a Hunt Oil, Cosmos e a Tullow incentivadas pela estabilidade política e uma coerente carga Legal/Fiscal, continuaram a acreditar nos estudos de pesquisa. Entre 2007/2008 e perfurando onde outros já tinham falhado, Cosmos e Tullow anunciaram ao mundo uma das maiores descobertas de petróleo e gás no Golfo da Guiné dos últimos anos – o campo Jubilee Complex estimado entre 1 -2 Biliões de barris de petróleo e gás encontrando-se a uma profundidade média de 1300 metros (Girassol tem 2 Biliões e está a 1400 metros de profundidade). Foi posto em práctica um programa de desenvolvimento acelerado “Fast Track” e hoje, Ghana já produz cerca de 150 mil barris por dia.
Mérito para os Governantes Ganêses que nunca desistiram e para as pequenas empresas que apostaram no conhecimento.
Considerações
Os dois exemplos comparativos ilustram o quão “curvilíneo” pode ser o caminho entre a pesquisa e a produção de Hidrocarboneto e que o sucesso na descoberta não depende necessariamente da intervenção de grandes empresas. Empresas pequenas e relativamente desconhecidas têm liderado este aspecto nos últimos anos.
STP não deve ser comparado, por exemplo com Angola, Gabão ou Nigéria onde o desenvolvimento da Indústria petrolífera foi muito menos complicado pois iniciaram as actividades em terra – onshore. As actividades da indústria petrolífera naqueles países foram desenvolvendo paulatinamente para zonas próximas da costa continental e mais tarde para zonas Offshore de pouca à grandes profundidades. STP tem de começar este processo em zonas Offhsore cuja profundidade varia em média entre 1800 e 2500 metros.
Perspectivas económicas e financeiras “Para ser desenvolvido na próxima publicação”
Obsv: O título “Que Futuro” Foi lançado por mim no Telanon e no Correio da Semana em 2007 com o artigo Que Futuro I (Ilha de Príncipe e Ilha de S. Tomé). – http://uk.groups.yahoo.com/group/saotome/message/19036
Osvaldo Abreu
S. Tomé 22 de Setembro de 2011
Inês
17 de Julho de 2012 at 19:15
Factor Sorte! Em Ciência este factor não é assim tão importante.
Inês
Osvaldo Abreu
19 de Julho de 2012 at 12:45
Para Inês: Inês. Não sei se se trata de importante ou não mas é de primorosa ajuda. O factor sorte em pesquisas Geológicas ou mesmo, na arqueologia é uma espécie de bênção. “Ajuda” a encurtar alguns caminhos e custos. Isto foi-me dito por vários professores e formadores. Claro que não sendo técnica desta área pode parecer falacioso, mas faça algumas pesquisas e verá. Á título de exemplo: Duas informações sísmicas e geológicas indicam que uma determinada camada de rocha no subsolo acumulam algum “fluidos”, faz-se todos os estudos possíveis á superfície e se decide perfurar. Uma perfuração resulta acumulação de HC e outra acumula H2O e algum gás. Claro, há muito de técnico-científico, mas a “sorte”, ou falta dela “tramou” quem encontro H2O. Pode pesquisar e encontrará muito disto. Hoje a net é escola aberta.
Osvaldo Abreu
19 de Julho de 2012 at 12:52
Contribuição.
Tal como me foi solicitado de forma privada e aqui neste espaço, segue algumas contribuições:
Comentário publicado no FaceBook:
Como pode ser apreciado, este artigo tem um forte acento COMPARATIVO. Isto para “ajudar” aos interessados com mais elementos ou dados, pois é bastante habitual encontrar sugestões comparativas entre STP e GE ou Angola. A primeira versão deste artigo tinha mais dados comparativos, por exemplo sobre o início da aventura em Águas profundas por parte de Angola ( Campo Girassol) ou Nigéria (Campo Bonga), duas das maiores reservas em águas profundas destes dois Gigantes. Contudo a leitura ficava demasiada cansativa. Partes das informações estão online…
O.Abreu
Osvaldo Abreu
19 de Julho de 2012 at 12:57
Para: “Duvidas”
O artigo versa-se sobre questões técnicas ligadas ao processo de pesquisa – produção. A sua questão tem a ver com receitas, que não é objecto desta análise. Só para relembrar, não temos produção e portanto não temos receitas estáveis. Tivemos 3 Licitações, sendo duas na ZDC e uma na ZEE. Pode ser facilmente comprovado que as receitas derivadas destes leilões foram parar ao Fundo ou Conta Nacional do Petróleo localizado no Banco Federal dos EUA. O Banco Central é a instituição que gere a tal conta. A utilização destes fundos só é possível através do OGE e mediante a aprovação pela AN e de acordo com o que está estipulado na Lei das Receitas Petrolíferas. Com um pouco de pesquisa de informações disponíveis online pode encontrar as regras de utilização destas receitas, quanto já se recebeu nos leilões e pode solicitar as instituições vocacionadas para tal, quanto ainda existe na tal conta. Não é nem pode ser segredo. Eu até poderia fazer esta pesquisa e trazer os resultados, mas com certeza que vindo de si, Sr. ou Sra. Duvidas, estas informações seriam “mais credíveis”. Por tanto, façam-nos o favor. Ficamos a espera.
O. Abreu
Osvaldo Abreu
19 de Julho de 2012 at 13:06
Para: Colomba
…. Ainda tem dúvidas. É natural! Repara nesta parte do testo: “Tratando de fazer o menos uso possível de pormenores técnicos, convido aos leitores a partilharem algumas reflexões que poderão ajudar a encontrar algumas respostas;”. Assim sendo, devo esclarecer que não é objectivo deixar aqui resposta como na matemática ou física. Os elementos ali explanados podem servir, se assim o desejar, para entender o entorno das questões, as razões, as limitações e eventualmente a amplitude deste “maranhoso processo técnico – científico”. Fazer um pequeno exercício mental comparativo e tirar as suas conclusões, é claro! Ninguém poderá saber quanto HC há no subsolo até as perfurações não o certificarem, si é isto que queria ouvir. É dever dos interessados, ou seja, os estados donos dos recursos e os operadores, desenvolver uma relação de mútuo interesse e de cooperação para fazer da busca um processo menos penoso e desgastante possível. Muito estudo, muita troca de informação, muita investigação e perfurações até se chegar lá. As evidências indicam a existência. Onde está e qual a magnitude da acumulação permanecerá sempre uma incógnita até aquele “GrandeDia”. Espero ter contribuído para este entendimento nas pessoas comuns que não têm porquê saber de geologia ou geofísica dos Hidrocarbonetos. Aproveito para partilhar esta frase: “THERE IS NO FUTURE IN BELIEVING SOMETHING CANNOT BE DONE. THE FUTURE IS IN MAKE IT HAPPEN!”
Obrigado a todos pelos comentários e contribuições.
O.Abreu
Osvaldo Abreu
19 de Julho de 2012 at 13:16
Para Cidadão:
“O piloto de avioneta” é um dos melhores gestores e conhecedor do Dossier petróleo em STP. Faça-me o favor de indicar alguma manifestação de corrupção ou coisa de género por parte deste cidadão. O homem tem-se esforçado, aprendido e se superado desde o primeiro dia que teve a “oportunidade” enquanto político de estar a frente deste processo desde 1998 como Ministro das Infra-estruturas Recursos Naturais e Energia. Sou testemunha disto e tenho orgulho de ter tido oportunidade de trabalhar com o mesmo. Foi meu Ministro em 1998 quando eu trabalhava na Direcção dos Recursos Naturais e Energia e meu Director Executivo quando eu trabalhava na ANP-STP. Se tiver dúvidas, peça para privar com o mesmo durante algum tempo para falar sobre estas coisas de petróleo e verá.
O.Abreu
Pleto
27 de Julho de 2012 at 11:19
Claro e axo bem nunca cuspir no prato ou falar mal das pessoas mas e saudavel fazer critica quando for necessario.
Nota: que eu saiba, nenhum cargo de direcao e vitalicio, so se for numa empresa familiar. Neste Pais parece que os ditos dirigente ja nasceram feitos para o lugar e isto nao pode ser.
Ha que abrir novos caminhos e dar oportunidades a outras pessoas.
DosReis
29 de Julho de 2012 at 23:50
Sr. Osvaldo Abreu.
Referindo-se em partes as respostas dadas por si ao Cidadão.
Por estas e por outras estamos como estamos. Não esta em causa a sinceridade do suposto aviador nem dos demais colaboradores e nem se afigura de bom principio pôr em causa pessoas e chefes de família sobretudo quando não as conhecemos. Mas, pelo que se sabe não basta ter boa fé mas também e sobretudo o conhecimento das coisas e traduzi-las em competências. Então esse senhor tem se esforçado desde 1998? 14 Anos de esforço? Meu Deus! Será que durante todo esse tempo S.Tomé ainda não encontrou ou formou pessoas sem cunho político mas suportadas em formações , conhecimentos e competências, capazes de acompanhar e dar a conhecer melhor esse processo? Quero acreditar que sim. Pelo que se pode constatar os actuais responsáveis pelo dossier das quais o Sr. faz parte ou fará julgando pelo seu discurso, já não reúnem créditos junto ao povo já cansado com todo esse processo pouco claro.
O Povo quer é saber dentre outras questões: a)Há ou não petróleo em STP? Pelo que faz entender, há. b)Se há porque não tornar o processo célere e claro de como e quando o santomense poderá usufruir das receitas daí provenientes na melhoria da sua vida e do seu povo, c) Se não é viável, ou em caso de duvidas, porquê manter nesse processo pessoal com salários avultados e contratos milionários com empresas de prospecção com enorme custo para os cofres do país? d) Julgo, e se me engano as minhas desculpas, ter havido algum investimento monetário como adiantamento dos lucros do processo e também a cota de STP na zona de exploração conjunta. Caso afirmativo, qual foi ou tem sido a aplicação visível desse fundo na vida do país visto como diz “formou-se centenas de jovens fora e dentro de país” e pelo que sei grande parte encontra-se sem alternativa clara de emprego, com empregos alternativos precários ou desempregados?
d) O senhor vem dando esclarecimentos do processo e, parecendo-me ter lançado o assunto com algum propósito. Qual? Seu ou está sendo mandatado por organizações?
Caso ser da sua iniciativa, felicito-o por envolver dessa forma os jovens nos destinos do país mas, não sem também o sugerir que tente envolver os órgãos de decisão nos processos de esclarecimento e não tente dar respostas pelo seu entendimento a não ser que esteja devidamente autorizado.
29/07/2012 – DosReis
Pinto Martins
17 de Julho de 2012 at 22:32
Obrigado pelo esclarecimentos, fica claro que é preciso estarmos terminantemente unidos para que tudo possa ter sucesso.
Paz
17 de Julho de 2012 at 23:07
Afinal ha petroleo mas em que nao sabemos a quantidade , se é commercializavel ou não e dependemos da sorte das empresas se empenhar na busca ou não num contexto em que a crise global pode freinar o risco de investimento.Quando esse petroleo sai? Talvez nunca , talvez um dia mas não tao já com o preço do petroleo abaixo de 150 dolares. So resta a preparar então o país para um futuro e pensamos em outras alternativas para nosso modelo de crescimento
duvidas
17 de Julho de 2012 at 23:08
Sr Osvaldo Abreu.
Tem-se falado da existência de envios regulares de valores monetários para STP a partir da Nigéria como resultado do acordo alcançado relativamente aos blocos conjuntos explorados e com exploração em curso.
S. Tomé e Príncipe tem realmente recebido algum valor com essa proveniência?
Sendo afirmativo, qual é o montante, com que frequência é enviada e em quê tem sido usado?
Obrigado pelo seu esclarecimento.
Confirma duvidas
19 de Julho de 2012 at 9:42
Então Sr. Osvaldo Abreu,
Se o objetivo desse artigo era o de esclarecer a população sobre o dossiê petróleo, porque não responder as perguntas do Sr. Duvidas?
Eu também aguardo expectante pela sua resposta ou haverá mais alguém que saiba responder a essas questões?
Obrigado
gadhafi
19 de Julho de 2012 at 16:56
Meu caro, o dinheiro do petroleo esta sendo comido pelo Capala e companinha, o ze povinho nao tem direito.
Carlos Ceita
17 de Julho de 2012 at 23:34
Criticas com sentido de humor precisa-se:
Gostamos de coisas complicadas e difíceis num pais de 187 mil Habitante sem contradições religiosas e étnica. É o petróleo estupido. Ainda se lembram deste artigo? E para não variar metemos em confusões/negociações com países instáveis como a Nigéria. E se as coisas correrem mal o culpado são as transes, os baiás, as maldiçoes etc. O historial das negociações do petróleo já se tornou anedótico. Faz-me lembrar aqueles bares e cafés que tinham figura de galo com os dizeres: “ Nesta casa só se fia quando este galo cantar”. Por outras palavras O petróleo de São Tome e Príncipe so vai jorrar quando colocarmos em orbita a nossa primeira nave espacial.
Sugestao:
Uma das notas do Dr Teotonio Torres sugeria que entregássemos a responsabilidade do nosso petróleo aos Nórdicos (Noruegueses). Esta seria uma boa solução sem dúvida. Dizia o Dr T,Tores e cito: Noruegueses são homens e mulheres de uma país sério e honrado e pelo facto de serem demasiado ricos não precisariam de nos prejudicar em termos financeiros.
Mas enfim já que escolhemos o caminho mais difícil e temos de assumir com as consequências
ouê
18 de Julho de 2012 at 0:30
Embora já irritado com tanta suposições e nenhuma resultado plausível, continuo firme e acreditando que temos muito petróleo para ser explorado. Tudo vai dar certo. Acredito que em 20 anos seremos uma ilha altamente desenvolvida! 🙂
AB
18 de Julho de 2012 at 7:00
Embora este texto nao acrescente nada que o Santomense minimamente esclarecido ja nao saiba, ele é mais um contributo para textos escritos em relacao ao complexo dossier petroleo de Sao Tomé e Principe.
beto
18 de Julho de 2012 at 7:06
obrigado por esta matéria Osvaldo Abreu.
figo porco
18 de Julho de 2012 at 8:22
Obrigado pelo esclarecimento meu caro
GENERAL
18 de Julho de 2012 at 9:35
Abreu, vais ser o próximo director executivo na Nigéria? Ouvi dizer que o Pinto te escolheu.
Parabéns, fica rico, viaja muito, arranja muitas miudas na nigéria.
Cidadão
18 de Julho de 2012 at 11:54
É o que dá quando temos Piloto de avioneta e professor de história a frente da ANP. Ha 15 anos que estão lá só a disfrutar das regalias da instituição como se aquilo fosse privado. Onde andam os verdadeiros quadros superiores santomenses?
Pinto Martins
18 de Julho de 2012 at 12:23
corroboro em 100% oque dizes meu caro, cidadão, começaram nos prejudicando quando colocaram por mero jugo politico piloto de avioneta dirigindo isso tudo. Se ao menos o homem fosse um economista ou um Jurista, para não exigir gente da area como engenheiros e geologos. E esta nisso a mais de 10 anos sem fazer nada. Na verdade aos trancos e barrancos ele foi fazendo o curso na instituição com os seus subordinados.
Fisco
18 de Julho de 2012 at 14:45
Obrigado pelo comentario: Os verdadeiros quadros superiores santomenses e os de ANP estão para fazer pontes para que os políticos desempregados venham ao cargo de Director.
Colomba
18 de Julho de 2012 at 15:33
Resumindo e concluindo… Depois desta longa dissertação – bem documentada, reconheçamos! – sobre petróleo e países produtores; sucessos e insucessos, a minha pergunta é: “há ou não há petróleo em S. Tomé e Príncipe? Quando é que este petróleo vi sair?”. Pensei que eram estas questões que iam ser esclarecidas.
Cumprimentos.
luisó
18 de Julho de 2012 at 17:02
Acham que se o petróleo vier vamos ser ricos?
Tirem o cavalinho da chuva….
Alguns vão ser muitíssimo ricos e 95% do povo vai ficar na mesma, só se aparecerem entretanto um grupo de tecnocratas ou novos políticos sem vícios…mas não acredito.
Porque senão vejam a GE, Angola, Nigéria, gabão, etc, onde está o dinheiro e como está o povo.
Norberto
18 de Julho de 2012 at 17:18
esperanca e ultima a morrer
Leopaldo
19 de Julho de 2012 at 9:03
Temos é que Plantar muitas bananeiras para a nossa sobrevivência, isso sim… o Petroleo consiste nua teia camuflada de corrupção, onde só tem favorecido alguns até então…Se houvesse seriedade nesse processo as coisas estariam bem avançadas…Os ditos Directores de Agências e demais Sectores de Petróleo por parte de ST, não têm poder negocial, mas sim limitam somente em pedintes dos bonus…
Anjo do Céu
19 de Julho de 2012 at 10:40
Preocupa de fazer algo para melhor para o Povo com proveito dos bonus de Petroleo.Não é só encher os bolsos em nome do Povo e procurar de ser menos arrogante.Viu como é o povo de Cuba onde la tiveste.Povo Humilde, acolhedor e solidário.E tentas fazer o mesmo.És duma familia pobre e luta sempre em ajudar a radicar a pobreza começando desde Boa Morte e arredores até aos confins.Por isso que foste a Cuba para aplicar os conhecimentos para melhoria das populações
Isidoro Porto
20 de Julho de 2012 at 6:32
Na minha modesta opinião, os responsáveis santomenses da Autoridade Conjunta estão numa inércia negativa incompreensível (por outras palavras estão muito parados) ou estão manietados. E explico porquê.
CITACAO deste artigo: “Em 2006 a Chevron perfurou o prospecto Obo do bloco-1 e anunciou a descoberta de Hidrocarboneto, que mais tarde foi dado como descoberta não comercial. Entre 2009 e 2010 as empresas operadoras, Addax e Sinopec perfuraram os blocos 2, 3 e 4 não havendo até a data nenhuma informação oficial sobre o resultado de tais trabalhos.FIM DE CITACAO.
Ora, em 14 de Abril de 2010 foi publicado neste jornal um artigo sobre o assunto, intitulado “Em todos os blocos da zona conjunta que se perfurou foram encontrados petróleo e gás” de autoria do Sr. Dr. Olegario Tiny. Transcrevo apenas três paragrafos daquele artigo:
CITACAO do artigo do Sr. Olegario Tiny: “Em Janeiro último a Autoridade Conjunta, recebeu mais sinais positivos sobre a potencialidade da zona conjunta. «De Novembro do ano passado a 15 de Janeiro desse ano, procedeu-se furos em todos os blocos excluindo o bloco 1 onde já se tinha feito há cerca de 3 anos atrás. Em todos eles encontrou-se hidrocarbonetos, em alguns mais petróleo e noutros mais gás», assegurou Olegário Tiny.
Os blocos perfurados de Novembro de 2009 a Janeiro de 2010, são 2, 3 e 4. As companhias petrolíferas Addax e Sinopec(chinesa), decidiram trabalhar em parceria sobre tais blocos. «Os estudos técnicos detalhados virão posteriormente. As empresas estão neste momento a analisar a situação e darão a conhecer esses resultados dentro de alguns meses», explicou Olegário Tiny. FIM DE CITAÇÃO.
Sendo que as empresas ADDAX e SINOPEC prometeram dar a conhecer os resultados officiais no prazo de alguns meses e já lá vão dois anos, isto demostra claramente a inércia dos dirigentes da Autoridade Conjunta em pressionar tais empresas ou então deve haver alguma conivência para que isto aconteça ou as empresas não são sérias.
De alguns meses para mais de dois anos, meus caros, urge redifinir todo processo ou mesmo reavaliar as empresas.
100 milhões para 1 perfuração na nossa ZEE ou na ZDC. Aconselho a adjucarem os blocos a empresas que estejam dispostas a apostar 800 milhões de USD em oito anos, ou seja, pelo menos 1 furo por ano em média.
Se uma empresa estiver disposta a dispender 100 milhões num furo, não é razoável que para bonus de assinatura, ofereça apenas dois 2,5 milhões por bloco e pretenda investir apenas 200 milhões em 4 anos. Quer dizer que só fará em média 1 furo em cada dois anos. Isto não é sério, na minha modesta opiniao.
A política engana. A filosofia tambem. A história também. Mas os números não.
Esses númerous dizem-nos que algo deve ser revisto no futuro.
Não será que este atraso de 2 anos para apresentação dos resultados oficiais estejam ligados a factores políticos-diplomáticos reinante entre a CHINA e TAIWAN. Avento esta hipótese porque os empresários chineses têm reunido oficialmente com os seus homólogos lusófonos em Lisboa, Macau, Angola etc mas não incluem os santomenses, apesar de sermos pouquíssimos.
Por tradição, os chineses são reconhecidos internacionalmente como expeditos. rápidos e honestos. Sendo assim, a que se deve essa demora de dois anos? Será que há forças externas bloqueando este processo de publicação dos resultados, esperando por momentos oportunos e conjuntura interna convceniente?
Penso que os nossos políticos, os nossos governantes, os nossos deputados devem pedir mais agressividade, mais dinamismo aos dirigentes da Zona Conjunta, que por sua vez deverão exigir mais celeridade a tais empresas. Esta demora é inadmissível.
CITAÇÃO do Dr. Olegário Tiny, In Telanon, 14. ABRIL.2010.: “É um sinal bastante positivo para zona de exploração conjunta entre São Tomé e Príncipe e a Nigéria. Até agora em todos os blocos que foram adjudicados, na primeira perfuração foram encontrados vestígios de petróleo e gás. Os peritos consideram que é sinal importante porque na história da exploração do ouro negro, nem sempre se encontra vestígios de ouro negro no primeiro furo que se faz a um bloco.FIM DE CITAÇÃO
A ser verdade, se foram encontrados petróleo e/ou gás nos primeiros furos, sendo que na história da exploração petrolífera isto tem sido raro. 1
1. Porque razão as empresas passam dois anos sem fazer furos adicionais?
2. Porque razão não produzem resultados oficiais e definitivos dos furos ja feitos, ha mais de 2 anos?
Será que querem asfixiar algum governo indesejável? Mas o povo e o país não deve pagar este preço tão alto.
Outro atraso incompreensível é o dos resultados das pesquisas feitas na ZDC sobre os recursos não petrolíferos pelos Noruegueses em Abril do ano passsado, a publicação dos resultados foi prometida para 6 meses depois, já vamos em mais de 1 ano, os dirigentes da ZDC não prestam contas ao publico, nem os deputados, nem os governantes pressionam. Os Noruegues não são, por natureza, tão “molengões”.
Aliás os noruegueses prestam serviços nesta materia em todo o mundo, portanto não são inexperientes para demorarem tanto tempo.
Meus caros dirigentes, prestação de contas são necessárias e obrigatórias, para que haja uma boa governação (quer no governo, quer nas empresas, quer nos tribunais, quer no parlamento) . Ela estimula o pensamento positivo e estimula a busca as novas soluções.
Se não podem produzir petróleo, pelos custos elevados, então que comecem a exploração INTENSIVA, mas RACIONAL da vertente NÃO PETROLÍFERA, cujos investimentos necessáries são claramente bastante mais modestos.
PASSAR MAIS DE 10 ANOS NÃO EXPLORANDO NEM PETRÓLEO, NEM OS PRODUTOS NÃO PETROLÍFEROS, JA NÃO É ACEITÁVEL. URGE FAZER OU UMA OU OUTRA COISA ou DE PREFERNCIA, AS DUAS. O POVINHO ESPERA POR ALGO PALPÁVEL, POIS OS POLÍTICOS, OS DIRIGENTES, OS DEPUTADOS, OS JUDICIÁRIOS TEM A SUA VIDA FOLGADA.
MESMO POUCO, COMECESSEM PASSO A PASSO, A FAZER ALGUMA COISA.
Isidoro Porto
20/JUL/2012
Kebla
20 de Julho de 2012 at 8:30
O artigo do O. Abreu é esclarecedor, quanto a existencia ou não do petroleo nas nossas aguas. Sinceramente , gostei do artigo, embora não seja novidade nenhuma para mim.
O mais dificil esclarecer, ‘e concerteza ” Como é que se tem utilizado o dinheiro do Petroleo?
O que os Santomenses não sabem é o seguinte: Sobre cada um de nós ,já pesa uma divida enorme por causa do petroleo. Pior ainda, os blocos estão já negociados e pertencentes aos fulanos A,B, e C. Infelizmente resta ao povo a miseria ainda durante muitos e muitos anos.
Até k as empresas consigam deduzir os seus custos de pesquisa e exploração, de modo a haver efectivamente benefícios significativos para o Povo santomense, vamos ter de Puxar um muito bom sofá e esperar.
O k me custa entender sobre esta matéria é o seguinte: Porquê k os primeiros negociadores santomenses ( uma vez k não entendiam nada sobre a exploração e negociação do petroleo), nao solicitaram acessoria de Angola ou Brasil, limitando-se a assinar pessimos acordos para o País e em proveito próprio?
Resultado, o Pais só beneficiará efectivamente das receitas petrolíferas condignamente, provavelmente nas futuras gerações.
Meus caros, na nossa geração beneficios do petroleo praticamente é nulo. Não se iludam.
Contudo bem haja muito petroleo ,para k os meus tetranetos possam viver com dignidade.
Bodon Kulu
23 de Julho de 2012 at 13:57
1- Há mtuito tempo que alguem já afirmara que o petróleo era “excremento do Diabo.
2-Há gente em STP com a barriga bem gordinha e o queixo bem saliente à conta do processo petróleo.
3- Nigéria explora petróleo há décadas e grassa no país a mais negra miséria e a mais vil corrupção.
Conclusão: Não estou a gostar nada de furos e mais furos. Temos muito mar e o mar tem muito para dar sem grandes complicações e envolvimentos com essas multinacionais ganaciosas.
Estou farto de furos!
Estou com medo de furos!
Lucro fácil é típico de santomenses.
CREDO!
Eliseu Neto Vaz
25 de Julho de 2012 at 13:34
o sr osvaldo sabe de antemao que so a exploracao do petroleo nao segnifica nada. o factor gestao dos dividendos que poderao resultar desta mesma exploracao e como e investido, fala muito alto no desenvolvimento dum Pais. o Sr osvaldo se compara os paises ocidentais, arabes incluindo america com os africanos que tem petroleo, a africa ta no limear da pobresa. ai vem a pergunta! para onde vai o recurso do petroleo africano. como exemplo angola, nigeria e outros em que a pobreza assola qs 80 porcento da polulacao. eu acho que o continente africano ate entao, nao esta preparado para gerir fundos altos. outro assunto pra teu conhecimento, na vida nao existe sorte nem azar..existe aquilo que se chama ´´oportunidades´´ ou ha ou nao ha´´ e se ha, ai vem a pergunta: temos quadros suficientemente capazes com um know how na materia para fazer face aos contratos ou acordos com as referidas multinacionais dotadas de um know how por excelencia? por final, quer em jeito de conselho: acho que o pais tem que se reorganizar. Porque? quando ouver os tribunais a funcionarem em pleno, qd houver a transparencia dos bens publicos , ai sim..o povo podera comer um pouco desse mesmo petroleo porque sei que o pais ja ganha fundos grandes da Joint dev. authority e que tu sabes..e para onde vai esse fundo…uma vez que temos infraestruturas degradantes, bolseiros na diapora passando mal..e os ditos governantes africanos com casas e mais casas, jips , viagem sem conta etc…..esses comentarios bonitos do petroleo e pra quem tb ta comendo desse mesmo dividendo…so my friend, pls change yr speech style once u know pretty well what is going on in the country. power is a matter of good work and dedication..is not a matter of good speech and stealing.
Santaninha
2 de Agosto de 2012 at 11:44
Mesmo que cai chuva,ou que venha aumentar a temperatura como temos estado a constatar, as nossas esperança deverá permanecer em petróleo, embora tenhamos outras fontes de extração e obtenção de receitas no Páis.
helder leitão
3 de Agosto de 2012 at 11:27
Muito obrigado pelo esclarecimento, meu caro colega.
Como todos nós tivemos sorte de nascer num País abensoado, assim será com o Petroleo.
Boa sorte a todos os santolas.
Anselmo fernandes
30 de Agosto de 2012 at 7:42
de modo geral, tudo que se tem dido sobre o ouro negro e com tanta incerteza nao e abonatorio no que concerne a pesquisa cientifica, porque carece de custos avultados.
Na ciencia,e muito importante que eliminem os preoconceitos psicologicos anormais e espontanios.
Para se investir tanto dinheiro que alimenta tanta incerteza e sinonimo de fracasso psicologico do positivismo ou seja sem objeto, objectivo e sem metodo de estudo previo,fundamental no campo de investigacao cientifica>
jorceley afonso
5 de Setembro de 2012 at 12:15
O Brigado por voltar a falar sobre o assunto,acho que não é mais nenhuma novidade que existe petróleo…agora tendo em conta que ñ se sabe se há um quantidade comerciável e quanto tempo vai levar para sua extracção temos que dar prioridade a outros recursos que temos tais como:pesca,agricultura ,turismo…………..etc
Daile Fernandes
24 de Setembro de 2012 at 17:04
ate podem iniciar a retira do petroleo amanha as nossas vidas nao sofrera alteracoes,nunca irao ver nem mil dobras desse dinheiro,o melhor mesmo é esquecer a porra do petroleo…invista no turismo,imobiliaria,comercio e restauracao,unica maneira de safar em sao tome e principe.