Economia

Metas para desenvolvimento da economia digital na África Central

No segundo dia desta reunião sub-regional anual convocada pela comissão económica das Naçoes Unidas para Africa Central( CEA) e pelo govrno da Guiné Equatorial , os especialistas presentes neste encontro traçaram uma estrutura que poderá mudar a transição para uma economia sub-regional focada em Parcerias Publico- Privadas, (PPP´s ) , Comercio Electrónico e Inovações tecnológicas.

Parcerias Público-privadas
Sobre este tema os especialistas se encarregaram de desenvolver uma abordagem correta para as PPPs direccionadas para a transformações digitais e diversificação económica e foram identificados seis sectores principais como: Industria florestal, ( madeira),Agricultura e Agronegócio,Trransaçoes de telecomunicações e telecomunicações, Industrias Extractivas, Comercio e Serviços e por ultimo Infraestruturas e Energia.

Neste ponto construíram um leque de instruções de modelos que incluam o uso inteligente de para promover o desenvolvimento do empreendedorismo nacional, acelerando transferência de tecnologia através de requisitos de desempenho, criação de um fundo especial de economia digital, promovendo o financiamento de multidões e fazendo investimento estrangeiro directo de conteúdo local para estimular a inclusão de empresas locais na cadeia de valor.

Sobre o comercio electrónico foi observado que que a maioria das leis de comércio electrónico na sub-região são obsoletas e precisam ser actualizadas tendo em vista a área de livre comércio continental Africana . os peritos apelaram também à reestruturação e modernização da infra-estrutura dos correios para permitir o desenvolvimento do comércio electrónico.

O desenvolvimento de um rótulo “Made in África Central” foi reconhecido como um importante facilitador.

Sobre Inovações tecnológicas os peritos fizeram uma abordagem de três vertentes para impulsionar a inovação tecnológica na África Central, nomeadamente; identificação de oportunidades; entendimento das restrições de vinculação de chaves, e delinear um conjunto de acções com papéis claros para todas as partes relevantes.

Foi recomendado a necessidade de fomentar a colaboração saudável entre o estado, o sector privado e os cidadãos.

O estado foi visto como um jogador-chave e facilitador com a responsabilidade de priorizar a inovação e aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como realizar revisões regulares dos currículos de educação para alinhá-los com mudanças na demanda do mercado e o ritmo da inovação global.

A criação de fundos de dotação para a inovação e a realização de concursos regulares impulsionariam a inovação para enfrentar os desafios locais e para responder a oportunidades identificadas.

Políticas coerentes e coordenação de intervenções governamentais em toda a sub-região, bem como para uma vontade política sem precedentes seria o ideal para o comutação digital na sub- região.
Espera-se no final desta trigésima quinta sessão do CIE formas concretas das quais os países da região possam aproveitar melhor todo o potencial da economia digital, com o objectivo de melhor responder aos seus desafios de desenvolvimento, incluindo a urgente necessidade de industrialização e diversificação económica nesta região.

Sónia Lopes-Téla Nón a partir de Malabo 

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