A Ministra da Economia, Planeamento, Estatística e Integração Regional da República do Congo, Ingrid Olga Ghislaine EBOUKA-BABACKAS, não tem dúvidas de que os países de África Central precisam acelerar a transformação estrutural da sua economia, com vista à diversificação económica da região.
A Ingrid Olga Ghislaine EBOUKA-BABACKA que falou no quadro do 37º encontro do Comité Intergovernamental de Altos Funcionários e Especialistas de África Central, que decorre em Brazzaville, sobre o tema «promover a governação e a mudança transformacional com vista à diversificação da economia na África Central», lembrou que o evento a decorrer, é mais uma oportunidade para que os autores da sub-região possam lembrar da responsabilidade de cada um, para a concretização deste objectivo.
«Tema que nos reúne durante cinco dias é uma variação feliz porque nos lembra a responsabilidade primordial dos atores para a concretização deste objetivo, oferecendo-nos a oportunidade de examinar criticamente a situação da liderança na África Central, para identificar os desafios, constrangimentos e oportunidades relacionados com os mesmos antes de propor recomendações».
“É urgente que nossos países acelerem essa transformação estrutural de nossas economias com o envolvimento de lideranças esclarecidas” precisou IngridOlga Ghislaine, acrescentando que o seu país, já impôs à ambição de desenvolver um Plano de Desenvolvimento Nacional (PND) 2022-2026, centrado na construção de uma economia forte, diversificada e resiliente.
A dirigente congolesa argumentou que o PND imposto para o quadriénio, 2022-2026, estará orientado para a diversificação em seis áreas “o desenvolvimento da agricultura em sentido lato; o desenvolvimento industrial; a promoção das Zonas Económicas Especiais; o desenvolvimento do turismo; o desenvolvimento da economia digital e real; e desenvolvimento imobiliário”.
De sublinhar que sessão de hoje de foi reservada para a segunda reunião Ad Hoc de Especialistas, sobre o tema «mobilização de energias renováveis para industrialização e diversificação económica na África Central», onde a grande preocupação levantada por alguns presentes foi a questão de financiamento para a mobilização das energias limpas.
A37ª Sessão do Comité Intergovernamental de Altos Funcionários e Especialistas de África Central termina esta sexta-feira, com as recomendações, escolha do tema, data e local da 38ª Sessão.
Martins dos Santos(Gil Vaz) – Enviado do Téla Nón para cobertura do evento regional/ Apoio das Nações Unidas