PARCERIA -Téla Nón /Rádio ONU
Entidade vai desembolsar US$ 2,7 milhões ao país africano de língua portuguesa; no total, o apoio soma quase US$ 15 milhões; desempenho são-tomense foi bem avaliado, embora fatores globais desacelerem perspectiva de crescimento.
O Fundo Monetário Internacional, FMI, vai desembolsar cerca de US$ 2,7 milhões à São Tomé e Príncipe após decisão de ampliar o crédito ao país na última semana. No total, a nação africana deve receber cerca de US$ 15 milhões do órgão.
O apoio do Conselho Executivo do FMI deve ajudar a cobrir as necessidades de financiamento, apoiar as despesas sociais e a impulsionar a recuperação pós-pandemia.
Avaliações
Segundo o diretor administrativo adjunto do FMI, o desempenho de São Tomé e Príncipe no escopo apoiado pela entidade tem sido “amplamente satisfatório”.
Bo Li adicionou que a estabilidade macroeconômica foi mantida apesar dos múltiplos desafios e da Covid-19, que atrasou algumas reformas estruturais. Outras dificuldades vieram de fatores externos e resultaram num crescimento menor e aumento da inflação em 2021.
De acordo com os dados do FMI, o crescimento do país foi de 1,8% no ano passado, abaixo dos 3% em 2020. No entanto, as perspectivas econômicas permanecem favoráveis, com previsão de 2,3% de alta este ano e 2,8% em 2023.
Para o diretor adjunto do Fundo, agora é necessário implementar com rapidez iniciativas para apoiar o crescimento inclusivo e verde e melhorar a competitividade externa.
Instabilidade global
De acordo com o FMI, embora o apoio internacional e as ações de São Tomé e Príncipe estejam ajudando a enfrentar os impactos socioeconômicos e de saúde, a economia deve sentir os efeitos negativos da guerra na Ucrânia.
Além do conflito, as interrupções prolongadas nas cadeias de suprimentos globais podem levar à escassez de bens de consumo intermediários e finais, desaceleração do crescimento e aumentos de preços.
Outro desafio para a recuperação do país é o aumento dos preços internacionais dos combustíveis, que pode agravar os cortes de energia e a subir as taxas de inflação.
Reformas
O FMI também alerta para os atrasos nas reformas de receitas, que podem reduzir o espaço fiscal para gastos sociais e de desenvolvimento.
Para Bo Li, os esforços para modernizar os quadros jurídicos monetários e financeiros devem continuar a ser uma prioridade.
Ele adiciona que, com as pressões inflacionárias, a gestão ativa de liquidez deve ancorar a indexação ao Euro e apoiar o acesso ao crédito e a recuperação econômica.
Li diz que o Banco Central São Tomé e Príncipe deve reforçar sua capacidade de gestão ativa de riscos e vulnerabilidades no setor financeiro.
São Tomé e Príncipe tem um acordo de 40 meses, aprovado em 2 de outubro de 2019, em cerca de US$ 18,15 milhões, ou 90% da cota do país.
Além de restaurar a estabilidade macroeconômica, o programa busca reduzir a vulnerabilidade da dívida, aliviar as pressões do balanço de pagamentos e criar as bases para um crescimento forte e inclusivo.
Sofia
6 de Abril de 2022 at 9:59
O Dr Jorge bom jesus está a fazer um bom trabalho, infelizmente o pinta cabra e os andaploco é que vão viver bem. Foi o mesmo com a governação de 2014 k ele aproveitou Td do outro governo, começou a gastar tudo é mais alguma coisa. Só em chamadas para dubai de lá e outros o indivíduo gastou 4 milhões de euros. Só em chamadas internacionais, brincadeira tem hora. Mesmo com MT raiva o povo sabe k o pinta cabra não é nem nunca será a solução para são Tomé e Príncipe. Eu prefiro Dr Jorge bom jesus.
Bom só
7 de Abril de 2022 at 12:32
Serviço encomendado. Só quem está a beneficiar desses bandido da NM pode escrever tanta mentira assim.