O governador do Banco Central descreve o ano económico 2022, como sendo histórico. Segundo Américo Ramos, o crescimento económico ficou abaixo de 1%, a inflação atingiu 24%, e as reservas externas, esgotaram.
No balanço do ano económico 2022 o Banco Central, fez as contas e chegou a conclusão que os impactos da Covid-19, e das alterações climáticas, a crise energética mundial, a guerra na Europa, que por sinal é o principal parceiro comercial de São Tomé e Príncipe, bloquearam a economia nacional.
«A economia nacional deverá crescer abaixo de 1%, a inflação situa-se em patamares superiores a 24%, valor não verificado desde 2008. O défice comercial atingiu cerca de 135 milhões de dólares em 2022, e o nível de reservas externas encontra-se em mínimos, históricos incapazes de garantir a cobertura cambial para importação de bens e serviços de primeira necessidade», detalhou o governador do Banco Central.
Apesar do contexto internacional adverso, o Governador do Banco Central, considera que os são-tomenses são os principais responsáveis pela crise económica.
Segundo Américo Ramos, o país foi incapaz de implementar as reformas estruturais necessárias, para minimizar os choques externos. Mas para 2023 há esperança.
«As primeiras projecções para 2023 sugerem uma retoma económica com o PIB a crescer 1,6% e a inflação a abrandar para 13,3%. No entanto esses valores podem ser revistos mediante a nova estratégia de financiamento a ser implementada pelo novo governo», assegurou Américo Ramos.
O Banco Central apelou a muito trabalho, acompanhado por reformas estruturais, e uma política de austeridade apertada. Acções que vão permitir a São Tomé e Príncipe, retomar o crescimento económico em 2023.
Abel Veiga
Margarida Lopes
3 de Janeiro de 2023 at 23:11
Américo Ramos, baaaaaaaaaazzzaaaaaaaa!
wilson Bonaparte
12 de Janeiro de 2023 at 18:22
“Parece que 2022 foi um ano econômico para esquecer, mas pelo menos temos 2023 para nos recuperarmos! Vamos trabalhar duro, implementar reformas estruturais e ser austeros. Quem sabe, talvez até possamos superar a marca histórica de crescimento abaixo de 1% e inflação acima de 24% em 2022. Mas vamos manter os pés no chão, afinal, nunca se sabe quando uma pandemia ou uma guerra pode estragar tudo novamente.”