Economia

Petrolífera brasileira Petrobrás e a Shell juntas nos blocos petrolíferos santomenses

Instrumentos de Cessão e as adendas aos respetivos contratos de patilha de produção foram rubricados na capital santomense.

Com o acordo, a petrolífera brasileira Petrobrás passa a marcar presença no setor petrolífero em São Tomé e Príncipe, com aquisição de partes de interesses participativos detidos pela companhia Shell, em três blocos da zona económica exclusiva do arquipélago. Sendo 45% no bloco 10, 25% no bloco 11 e 45% no bloco 13. São Tomé e Príncipe continua com 15% em cada um dos três blocos. O restante mantém-se nas mãos da Sheel.

O acordo entre as duas companhias foi anunciado em Dezembro e agora validado pela Agência nacional do petróleo.

«A empresa petrolífera que acaba de entrar no consórcio dos blocos 10, 11e 13, tem uma vasta experiencia em exploração de petróleo em águas profundas e ultra-profundas, e, estamos assaz convictos de que ela trará este seu manancial  de experiências e know-how para juntar ao das empresas que já se encontram nestes blocos e assim continuarmos esta nossa titânica empreitada mas no caminho certo rumo a descoberta de petróleo com carácter comercial» – disse Álvaro Silva, diretor executivo da Agência nacional do Petróleo.

Apesar da expectativa que tem vindo a ser criada em relação à extração de petróleo, essa é ainda uma corrida sem meta à vista.

«Estamos conscientes de que ainda nos encontramos ao meio desta maratona, o que requererá do estado, a flexibilização e a modernização de algumas legislações que constituem o vetor orientador, seja ela de forma direta ou de forma indireta à nossa atividade petrolífera, fazendo, por conseguinte, da nossa zona, uma Frontier área cada vez mais atrativa e competitiva» – sublinhou Álvaro Silva.

Concluído o negócio, falta agora saber quando começam as intervenções. Por enquanto não foram ainda anunciadas datas para o início dos trabalhos.

José Bouças

3 Comments

3 Comments

  1. Luiz

    9 de Fevereiro de 2024 at 9:54

    Bom sinal. Era este approch que STP precisava. Sempre defendi que o nosso petróleo não é para empresas amadoras e aventureiros. O sistema petrolífero ora estabelecido abriu caminho para um pesquisa mais sólida e confiante. Eu havia dito em 2022.

    • Muzumbi

      9 de Fevereiro de 2024 at 23:45

      Que petróle? Nenhum destes blocos tem o suficiente para explorar, pensem noutra vida, petróleo na STP ja era…

  2. Jose Rocha

    10 de Fevereiro de 2024 at 11:32

    Será que STP não recebeu nenhuma compensação financeira para o nosso OGE com esse acordo?

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