O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) pretende ajudar o governo a reformar todo o sistema energético do país. Garantir a sustentabilidade financeira da Empresa Estatal de Electricidade, é uma das principais prioridades.
Cerca de metade do valor de 60 milhões de dólares está a ser aplicado no sector da energia. Os sectores da agricultura e empreendedorismo absorvem a outra metade.
«Assegurar que as pessoas que consomem paguem pelo consumo dentro das suas possibilidades. Nesse momento há muito atraso de pagamento das facturas», afirmou Pietro Toigo, representante do BAD.
O Estado são-tomense é o maior devedor da EMAE. A dívida acumulada pelo Estado em facturas de energia não pagas, ultrapassa 1 milhão de euros.
Para além de investimento na reabilitação da rede de distribuição de energia, a carteira de crédito do BAD dá prioridade a produção de energia renovável.
Nos arredores da Vila de Santo Amaro está a ser instalada uma central fotovoltaica com capacidade de 1,5 mega watts de potência. « É uma combinação de medidas de investimento nos painéis solares. Já no próximo mês vamos inaugurar a central de Santo Amaro, mas também estamos a trabalhar nas hídricas, estamos a trabalhar na distribuição, e na estabilidade financeira da EMAE», reforçou.
Ao mesmo tempo o governo e o BAD estão a elaborar um novo quadro estratégico que segundo Pietro Toigo vai implicar o aumento do crédito financeiro a favor de São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga
ANCA
29 de Fevereiro de 2024 at 16:29
Muito bem
É necessário um novo ordenamento do território, enumeração das casas, codigo postal, rua, etc…ramas de energias, ramais de água, de gás, futuramente etc,…praças de taxis,…
Muito e muito mais
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
ANCA
29 de Fevereiro de 2024 at 16:35
As autarquias locais têm um papel a desempenhar, é preciso reformas da administração pública, mais atribuições as autarquias locais,…responsabilização,prestação de contas, reforço intuticional, requalificação das instituições nacionais. Para melhor desempenho das suas funções
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Se és de São Tomé e Principe acredita ajuda o teu irmão, ajuda o teu país a desenvolver
Joao Rocha
1 de Março de 2024 at 9:28
Face a essas notícias quero ler os comentários dos politiqueiros do país…
Jorge Semede
1 de Março de 2024 at 13:49
STP tem 2 milhões de dólares resultantes da doação do arroz pelo Japão no ano assado. Tem mais 2.5 da doação do arroz este ano, totalizando 4 milhões e meio de dólares. Se STP tem gasto em média 1 milhão de dólares por cada Megawatt de energia solar instalado, com 4,5 milhões do arroz do Japão nestes 2 anos, deveriam investi-los (na totalidade) em 4.5 Megawatts de energia solar sem recurso aos empréstimos do BAD ou BM. Adicionados aos 2 Megawatts já instalados, totalizaria 6.5 Megawatts de energia solar sem recurso ao financiamento externo. Autosuficiente em energia ininterrupta sem gastos em combustíveis deve ser a prioridade das prioridades neste momento. O transporte, a eficiência em cobrança, o desperdício, etc, etc, deveria ser tema só depois da autosuficiência em produção da energia solar. Não nos enganemos! Sem energia ininterrupta, tudo funcionará em pisca pisca ao sabor da interrupção da energia: semáforos, sistemas de vigilância electrónica nas cidades capitais, equipamentos hospitalares, administrativos, educação noturna, as populações perderão os parvos recurso conservados nos frigoríficos ou nas arcas, os estudantes estudarão a luz de velas ou de lamparinas, destruindo os seus sistemas de visão, etc,etc.
Meus governantes e dirigentes! STP não precisa fazer tudo de só uma vez. Vamos passo a passo. Há exemplos vários, no passado, onde houve compromissos externos de somas avultados em projetos vários. Depois das mudanças dos governos sem passagem das pastas, os tais projetos morreram sem mesmo terem nascidos ou ficaram apenas em lançamentos das suas primeiras pedras. Contudo os respectivos valores são adicionados a dívida externa do país. Fundo kweit para o novo hospital e Fundo Portugues para asfastagem do troço Guadalupe Neves. Onde anda o novo hospital do Fundo Kweit? O pt já vai a 2 anos de governança e não tuge nem muge sobre o assunto. Inadmissível.
Jorge Semedo
1 de Março de 2024 at 17:31
De onnde esses financiadores descobriram. a fórmula mágica de centrais fotovoltaicas de potências máximas de 0.5 e 1.5 Megawatts, quando o pais precisa no mínimo de 20 Megawatts? Ao esses andar, só atingiremos os 20 Megawatts, daqui a 10 anos. E daqui a 10 anos as necessidades energéticas serão muito superiores a 20 Megawatts. Conclusão: a este andar, nunca atingiremos a autosuficiência em energias limpas, e consequentemente estaremos eternamente amarrados aos grupos geradores. Um grande e infindável “negocio” com os fornecedores de combustível. U
Uma grande falha neste artigo: as datas do início dos micro-ptojetos inclusos neste macro-projetos não foram mencionados, nem os prazos de entrega de cada um deles. Projetos sem Timing são para “mangonheiros”. Quando mudar o governo, não se fará a entrega das pastas e ficar-a sem saber o paradeiro do resto do financiado. Não esquecemos dos 30 milhões do SAM PA (China). Até hoje, ninguém esclarece o que aconteceu aos restantes 20 milhões dos 30 milhões.
Outra falha significativa: Sobre os 60 milhões para financiamento da energia limpa, foi anunciado há semanas, que BAD entraria com 43.7 M (se não me engano), Banco Mundial com 17.3 (se não me engano) ou vice-versa e os restantes viriam do Japão? Mais dinheiro do Japão para completar os 60 M? Esses senhores não percebem nada de números. Só percebem dos cifrões.
Este artigo vem agravar tudo num “Bia Kaba”, sendo que agora todo 60 M serão financiados pelo BAD com passagem pela Agua Casada. Um vigoroso “Bila Kaba”. De Bila Kaba em Bila Kaba STP vai se afundando num emaranhar de dividas externas, que STP não consumiu e depois uns Chocos espertos após deixarem o poder refugiar-se-ao nas várias estranhas para usufruírem daquilo que STP irá pagar por eles. Até quando?