Economia

Mais 18 milhões de Euros para reabilitação de infraestruturas de apoio a segurança alimentar

O governo de São Tomé e Príncipe assinou com o Banco Africano de Desenvolvimento um novo acordo de financiamento para a terceira fase do projeto de reabilitação de infraestruturas de apoio a segurança alimentar.

O PRIASA III, como é designado, está avaliado em cerca de 20 milhões de dólares.

Projetado para cinco anos, vai continuar a dar prioridade à cadeia de valor de produtos locais virados para a exportação.

Segundo, Pietro Toigo, representante do BAD para São Tomé e Príncipe e Angola, o arquipélago tem que apostar na exportação de produtos de valor acrescentado para fortalecer a economia do país.

«A prioridade do PRIASA III é continuar a trabalhar na produção de produtos agrícolas de alto valor, sobretudo, no seu processamento. S. Tomé e Príncipe tem que exportar mais para aumentar o rendimento e fazer face as suas necessidades. Vai-se valorizar produtos típicos santomenses como o cacau, a baunilha, a pimenta e outros».

José Bouças

4 Comments

4 Comments

  1. GANDU@STP

    5 de Março de 2024 at 8:58

    Bom dia STP!

    Mais uma vez, estas instituiccoes NEO Coloniais e os seu planos Maquiavelicos para AFRICA!

    O Governo STP deve apostar em produzir aquilo que o Ocidente quer e consome, e nao aquilo que os africanos precisam e consomem. Eles controlam o mercado, ditam os preccos e condiccoes para venda.

    O objectivo E claro, perpetuar a dependencia em relaccao ao HOMEM BRANCO!

    • Jorge Semede

      6 de Março de 2024 at 0:00

      O projeto PRIASA já vai na terceira fase e vai durar 5 anos num valor global de 20 milhões de dólares. O projeto destina-se reabilitação de infra-estrutura de apoio a segurança alimentar. Ao longo do artigo percebe-se que o projeto visa aumentar a produção de produtos essencialmente de exportação, tais como o cacau, a baunilha, a pimenta e outros.
      Garante-se a segurança alimentar com os produtos de exportação, cujas cotações no mercado internacional varia de acordo com as crises cíclicas da economia mundial? Ou estamos enganados, ou querem nos enganar.
      Ao meu ver, a segurança alimentar de STP, passa por garantir a produção interna de todos produtos que garantam a autosuficiência alimentar do pais.
      Dito de outro modo: segurança alimentar será garantida, quando STP deixar de importar o que consome/come.
      Ora vejamos: aumentar a produção de produtos de exportação para garantir dívisas para importar os produtos comida, quando o preço destes produtos exportados baixarem no mercado internacional, STP terá poucos divisas para importar sobretudo, alimentos.
      A minha sugestão: STP deve educar as populações a apostarem no aumento
      da produção e consumo dos alimentos locais, para não dependermos de navios
      para comermos.
      Nota 1: Enquanto dependermos de barcos para comermos (ex: arroz do Japão), nunca teremos a segurança alimentar, pois se os barcos deixarem de vir a STP por sanções/caprichos internacionais, ou por falta de divisas para pagar os fretes ou por efeitos de pirataria no alto mar :”a dewa congo eeh.”.
      STP tem condições para ser auto-suficiente em produtos alimentares, tais como: banana, matabala, inhame, mandioca, animais de pequeno porte, aves, ovos, pescado e seus derivados, carnes e seus derivados, arroz, feijão, oleoginosas, hortaliças/legumes, frutas e seus derivados, etc, etc.
      Basta não termos medo de trabalhar a terra, aplicar novas técnicas de produção e acima de tudo consumir a produção local.
      Nota 2: Produtos de exportação não garantem a nossa segurança alimentar.

  2. Cobra branca

    14 de Março de 2024 at 10:59

    O home branco é maaau. O home preto é booom.

    • Ziaurmarx Ramman Menezes Afonso Fernandes

      20 de Março de 2024 at 8:09

      Se não me engano o projeto PRIASA, vem sendo implantado em São Tomé e Príncipe desde 2011.
      E em cada fase, vários milhões de dólares, e 12 anos depois, ainda não conseguiram resultados positivos que melhorasse a vida das pessoas envolvidas a não ser os mentores.
      É tempo destes abusos acabarem, é tempo das gerações mais esclarecidas de São Tomé e Príncipe começarem a agir.
      E é tempo de se exigir contas ao fim de 12 anos sem sucessos que faz com que cada vez mais se enumere o projeto, só espero que não chegue a Privada X.

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