Desde 2017 que São Tomé e Príncipe tem vindo a vem trabalhar na candidatura a património agrícola mundial da FAO, a organização das nações unidas para agricultura e alimentação. O processo está a ser conduzido pelo agrónomo Celso Garrido.
«Queremos que o nosso sistema de produção de cacau seja reconhecido como um sistema que respeita as boas práticas agrícolas, de igual modo, a produção de alimentos que consumimos ao nível nacional» – disse Celso Garrido, responsável pela candidatura de S. Tomé e Príncipe.
O país está otimista quanto à elegibilidade pela FAO como património mundial agrícola «como um sistema que protege a biodiversidade, que produz comida para alimentar a sua população, que conserva não só a questão da água e do solo, mas também da sua paisagem e da sua cultura» sublinhou Garrido.
O comité científico da FAO está no terreno na avaliação da proposta de São Tomé e Príncipe. A equipa que integra também peritos que vão ajudar o arquipélago na realização do terceiro recenseamento geral agrícola, foi recebida pelo titular da pasta da agricultura, desenvolvimento rural e pescas.
«É uma operação estatística ao nível nacional de extrema importância que vai nos permitir ter os dados fiáveis sobre a produção agrícola, pecuária bem como da população rural» – destacou João d´Alva, coordenador do recenseamento agrícola.
Se tudo correr como previsto, o recenseamento agrícola deverá ter lugar ainda este ano.
José Bouças
Gelicioso STP
2 de Abril de 2024 at 13:48
Excelente matéria, a valorização da produção de cacau reconhecido pela FAO é uma das formas de dar ênfase aos agricultores e não só.https://www.facebook.com/Gelicioso.stp/
Antonio Fernandes
2 de Abril de 2024 at 19:27
Excelente notícia!!!
Agora, como vamos vender esta riqueza??? Não temos aeroporto para carga, por contentor somente quando algum navio aceita carga, não temos forma de preservar os produtos, enfim……
No final do dia, querem é mais uns donativos internacionais para safar os dias…
É a realidade de Stp!!
Fui