O Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe considera que a energia elétrica representa um dos grandes males do país.
«Certamente os comerciantes queixaram-se da falta de divisas para importar. Todas as divisas desse país e nem chegam, destinam-se à compra de gasóleo para a EMAE que não paga o gasóleo e nem paga o estado».
Para o primeiro ministro o problema terá que ser resolvido nos próximos tempos através da transição energética e garantiu não ser tão difícil.
«A energia no nosso país representa uma produção que varia entre 16 e 20 megawatts. Quer dizer que nós somos o único país no mundo, se calhar, que é capaz de fazer a transição energética para 50 por cento de energias renováveis limpa em 24 meses ou menos. Basta termos oito megawatts solares para termos 50 por cento de energia limpa e 50 por cento de poupança do gasóleo».
Patrice Trovoada reconheceu tratar-se de uma questão cuja resolução é urgente.
José Bouças
Cidadão atento
23 de Maio de 2024 at 13:16
Pela pequenez que somos, temos todas as condições de investirmos em somente fontes renováveis ;seja ela solar e/ou eólica. É uma questão de visão e planificação . Passados meio século, não podemos estar a gastar dinheiro que já escasso nas compras de grupos térmicos que por sua vez tem trazido prejuízo para para o país.
VAI TU
23 de Maio de 2024 at 19:49
E as “comichões” depois?
TOMAZ COSTA
29 de Maio de 2024 at 11:02
Óbvio. Que grande cabeça que descobriu a roda em pleno só no século 21, pois a revolução industrial já tem alguns anitos. Só não percebo porque a resolução deste problema não é uma prioridade.