O Governo de São Tomé e Príncipe, que detém a Presidência em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), juntamente com a Comissão Temática de Energia dos Observadores Consultivos da CPLP, cuja coordenação está a cargo da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP), estão a promover o 1º Seminário de Energia e Clima da CPLP. O evento, que terá lugar no próximo dia 2 de julho de 2024, no Auditório da sede da CPLP, em Lisboa (Portugal), reúne membros de Governo, líderes de empresas de energia e financiadores num debate sobre a transição energética nos Estados-Membros da CPLP.
Sob a temática “O contributo dos mecanismos de financiamento climático para a aceleração da transição energética nos Estados-Membros da CPLP”, o 1º Seminário de Energia e Clima da CPLP centrar-se-á, sobretudo, no papel do investimento privado. Trata-se de um evento que pretende fomentar a partilha de experiências e o intercâmbio de boas práticas entre os países da CPLP; e promover a complementaridade público-privada de recursos financeiros em projetos de energia sustentável.
Neste primeiro seminário, após uma reflexão inicial sobre os avanços da COP28 e o caminho até à COP30, serão partilhadas as estratégias nacionais dos Estados-Membros da CPLP para a transição energética. Segue-se um debate sobre a importância do enquadramento regulatório para atração de investimento e a apresentação de investimentos do setor privado nos diferentes países lusófonos, salientando o papel da banca nacional e do sector empresarial.
Do programa, destaca-se a presença de Zacarias da Costa, Secretário Executivo da CPLP; Esterline Gonçalves Género, Embaixador e Representante Permanente de São Tomé e Príncipe junto da CPLP; Sandoval Feitosa, Diretor-Geral da ANEEL e Presidente da RELOP; Isabel Cancela de Abreu, Diretora Executiva da ALER; Gabriel Makengo, Diretor de Energia de São Tomé e Príncipe; Jerónimo Cunha, Diretor Geral da Direção Geral de Energia e Geologia de Portugal; Rito Évora, Diretor Nacional para a Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde; Iazalde Jeremias, Chefe do Departamento de Planeamento Energético do MIREME, de Moçambique; Carlos Handem, Diretor Geral de Energia da Guiné-Bissau; Pedro Manuel Afonso, Presidente do Concelho de Administração da Prodel de Angola; Francisco Sambo, Diretor de Planificação e Cooperação do Ministério da Terra e Ambiente de Moçambique; Albano Manjate, Diretor Nacional Adjunto de Monitoria e Avaliação, do Ministério da Economia e Finanças de Moçambique; Gilson Pina, Diretor Nacional do Planeamento, do Ministério das Finanças de Cabo Verde; Alexandre Siciliano, Chefe de Departamento de Transição Energética e Clima, do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social do Brasil; e Renato Guerra Almeida, Sócio da Miranda Law Firm.
Este evento é o primeiro de uma Série de Seminários de Energia e Clima da CPLP, que visa dinamizar a cooperação e o diálogo entre as entidades públicas e privadas dos países da CPLP, no âmbito da transição energética; e identificar as oportunidades do financiamento climático.
O segundo seminário, previsto para 10 de outubro de 2024, decorrerá na cidade da Praia (Cabo Verde), à margem de um evento de alto nível sobre Financiamento Climático, organizado pelo Governo de Cabo Verde, e incidirá, sobretudo, nas estratégias de mobilização de fundos climáticos para a transição energética. Segue-se um terceiro seminário, a 22 de novembro, integrado no I Seminário Internacional de Regulação sobre Créditos de Carbono, no Rio de Janeiro (Brasil), em que serão apresentados os avanços na regulamentação dos mercados nacionais de carbono. Já no quarto e último seminário desta série, a acontecer em março de 2025, em São Tomé e Príncipe, pretende lançar-se o “Roteiro lusófono da transição energética para a COP30”, que compilará as estratégias de transição energética e financiamento climático de cada país da CPLP e identificará os pontos de cooperação entre eles.
A Série de Seminários de Energia e Clima da CPLP conta com o apoio institucional da CPLP, do Ministério das Infraestruturas e Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe, do Ministério da Energia e Água de Angola, do Ministério das Minas e Energia do Brasil, do Ministério de Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde, do Ministério da Energia de Guiné-Bissau, do Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique e do Ministério do Ambiente e Energia de Portugal.
FONTE : Associação Lusófona de Energias Renováveis
ANCA
26 de Junho de 2024 at 15:42
O mesmo caminho deveria ser extensível a economia azul, cluster do mar, identificar oportunidades, parcerias, investimento e desenvolvimento, sem preconceitos, sem complexos.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
ANCA
26 de Junho de 2024 at 18:31
A conjuntura interna externa, aprofundamento da crise na Europa, desaceleração do comercio mundial, efeito da pandemia, da alteração climática, no arrefecimento da economia mundial, nos impôs, ainda nos impõe choques externos, que flagelam a nossa micro economia, ex turismo, ex, comercio, pois que estamos na periferia, pequeno estado insular.
Cabe-nos politicas no sector de produção, transformação, pescas, agricultura, agropecuária, transportes, economia do mar e do rio, energias renováveis, urgentes
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe
Jorge Semeado
27 de Junho de 2024 at 11:59
Desenterrem 30 milhões de Dólares para instalarem 30 Mega Watts de energia solar em STP para o país eliminar gastos astronómicos e asfixiantes com importação de combustíveis para geradores (mais de 27 milhões de dólares por ano). Com esta poupança esses vossos 30 milhões serão amortizados em no máximo 2 anos. Depois dos dois primeiros anos e tendo amortizado a referida dívida, STP encaixará para sua economia mais de 27 milhões de dólares anualmente, fruto de eliminação de importação de combustíveis para geração de energia. Meus senhores, deixem lá do bla-bla-bla. Emprestem 30 milhões de dólares a STP para instalação de 30 MegaWatts de energia solar e vocês serão amortizados em dois anos no máximo. Dirigentes cabeça água-agua e acima de tudo, cínicos, egoístas e vigaristas..