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Programa do Governo aprovado sem debate

Na sessão plenária da Assembleia Nacional de terça – feira, o Primeiro-ministro e Chefe do Governo Patrice Trovoada, apresentou ao parlamento as linhas de força do programa do seu Governo para os próximos 4 anos. Logo depois foi aprovado, sem ter havido qualquer debate.

A oposição não tossiu se quer no plenário. Nenhum deputado contestou qualquer ponto do programa de governo, apresentado por Patrice Trovoada, nem tão pouco sugeriu qualquer melhoria no documento.

Tudo bom, tudo certo, o Governo recebeu luz verde do parlamento para executar as suas ideias que visam promover a coesão nacional e o crescimento económico.

Segundo o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, as linhas de força do seu governo para os próximos 4 anos estão assentes, no reforço do sector privado nacional «mediante o fortalecimento das pequenas e médias empresas, particularmente nos sectores da transformação e dos serviços. Atracção massiva de investimentos privados estrangeiros, aumento da produtividade nacional e promoção e relance das exportações, formação, capacitação e valorização do capital humano».

Os sectores da agricultura, comércio, pescas e ambiente, são prioridades. «Reforma e incentivos diversos serão introduzidos nos sectores como comércio, turismo, a pesca, a agricultura o ambiente, as novas tecnologias de modo a que sejam exploradas todas as oportunidades de geração de novos postos de emprego que elas encerram», precisou o chefe do Governo.

O executou pretende também promover o empreendedorismo jovem e as demais iniciativas empresariais.

Construção e modernização das infraestruturas, está na agenda do décimo sexto governo constitucional, como factor de investimento e de produção. Patrice Trovoada, indicou portos, aeroportos, abastecimento de água, energia e telecomunicações, como infra-estruturas a serem construídas e modernizadas em São Tomé e Príncipe nos próximos 4 anos.

Abel Veiga

25 Comments

25 Comments

  1. Fernando Castanheira

    23 de Dezembro de 2014 at 10:15

    “seja feita a vontade do ADI”

    • Maria de Fatima Santos

      24 de Dezembro de 2014 at 11:01

      Amen!

  2. António Silva

    23 de Dezembro de 2014 at 10:49

    Este país é uma vergonha.
    Ainda bem que não houve debate, senão depois a RDPáfrica trazia para a opinião pública excertos do debate que só fazem mal aos ouvidos que apreciam ouvir um português razoável, pelo menos é o que se exige a um suposto deputado. Neste contexto ouvi na rádio um destes ditos deputados; sinceramente o que o indivíduo disse mete dó.
    Vejamos agora neste tema: “A oposição não tossiu se quer no plenário…” Acho que seria correcto estar “…tossiu sequer…”.
    Sejam mais cuidadosos. A falha vai desde deputados à cidadão comum e anónimo! Infelizmente

    • bocapito

      24 de Dezembro de 2014 at 11:52

      Tens toda a razão António Silva. Não devemos relegar algumas “incorrecções”, “erros” e “gafes” para o segundo plano, fazendo-o de hábito, quando estamos principalmente a escrever algo que seja lido por um universo de falantes que pode ser detentor de um nível de competência linguística apurada. Por vezes algo nos escapa, mas não pode ser recorrente. Digo isso quer na imprensa nacional, quer na estrangeira em língua portuguesa que, já vi muitas falhas.
      No nosso caso concreto e neste jornal, na notícia que vem aí em cima, ora vejamos um exemplo que deixa o leitor confuso sem perceber a mensagem:” O executou pretende também promover o empreendedorismo jovem e as demais iniciativas empresariais” Sic.

    • José Jango

      24 de Dezembro de 2014 at 12:57

      Ambos elaram… Vc tb disse …..a falha vai desde de deputados a cidadão comum… O correto seria “desde deputados ao cidadão comum…. Em todo caso isto não inviabiliza a sua critica, com a qual eu estou perfeitamente de acordo…português e uma língua muito rica e difícil…

  3. popular

    23 de Dezembro de 2014 at 12:05

    Meus caros camaradas,

    Não fiquem calados, porque o desenvolvimento de S.T.P. depende de todos Santomenses e não só de uma elite. A derrota serve para melhorar os erros cometidos.

    Penso que o governo não esta nada preocupado com a saúde, pois para que o pais desenvolva temos que ter no mínimo sistema de saúde funcional que responda as necessidades das populações em geral.

    Lamento o estado da oposição…acho que têm de ser pro-activo, façam o vosso trabalho de casa para que no futuro venham contribuir para o desenvolvimento de S.T.P..

    Confesso que não conheço o programa do Governo até porque esse programa e vago. Repare:

    “<<Atracção massiva de investimentos privados estrangeiros, aumento da produtividade nacional e promoção e relance das exportações, formação, capacitação e valorização do capital humano» em que áreas???

    Para que isto aconteça, é necessário que tenhamos um sistema de saúde funcional para satisfazer essas necessidades. Pois, só assim podemos projectar os pontos citados no programa do governo.

    Outro ponto importante é citado pelo governo é Formação. Meus caros o problema de S.T.P. esta na formação superior, o pais tem muitos licenciados e carece de técnicos profissionais.

    Alerto que temos que investir na formação técnica profissional e não nas formações superiores.

    FeliZ NataL

  4. mario

    23 de Dezembro de 2014 at 13:17

    aonde estamos cade respeito com deputado da oposição

  5. Ma Fala

    23 de Dezembro de 2014 at 14:16

    Entao voces entrao calados e saem mudos numa oportunidade como esta aonde deveriam defender os Direitos e Grantias daqueles que la vos puseram (o povo)?
    Sera que esta relamente tudo explicito, nao ha razoes de duvidas e melhor explicacao neste novo programa do Governo?
    Ou as vocas vozes so sao soadas quando estao no poder ?
    Tamanha parodia, e a triatalizacao da politica, nunca esperei existir no nosso pais.

  6. L.Costa

    23 de Dezembro de 2014 at 15:52

    E assim vai o nosso São Tomé.

  7. José Jango

    23 de Dezembro de 2014 at 17:23

    Debate para o que? Estes deputados todos sabem a batata quente que o PT tem na mão.

    O PT tem que ser o mais modesto possível e por os membros da sua “enorme” equipa a trabalhar com pouco, porque os anos que se avizinham não vão ser nada fáceis.
    Todos os países que nos tem apoiado financeiramente estão e estarão com problemas financeiros sérios para resolver, derivados da queda de cerca de 40% do preço do petróleo. Por isso, tempos muito, mas muito dificies se avizinham.

  8. Belissima

    23 de Dezembro de 2014 at 17:37

    Só liguei para te dizer que esta tudo bem Diogo. As vezes ainda dói mas eu sei que vai passar. Se por acaso eu chorar nesta conversa não liga…, são saudades da assembleia. Eu espero que contigo também esteja tudo bem, que estejas a ser feliz como deputado. E que hoje bateu uma saudade e resolvi ligar, espero não estar a incomodar. Esta tudo bem, esta tudo certo amigo, pois a politica é mesmo assim. E sinto pela tua voz que estas feliz, pelo menos você conseguiu um bom tacho. E oiço vozes de deputados, que me fazem lembrar as zangas que tive com o Levy. Eu já sinto muitas saudades e a noite eu choro de verdade.

    Versão original exmo Matias Damásio

    Bom natal a todos os frequentadores deste site e que 2015 estejamos todos de acordo.
    Beijinhos Abel Veiga e continuação de um bom trabalho.

  9. Juan Salamanca

    23 de Dezembro de 2014 at 19:34

    Si no tem discuticao no tem valor esti Governo, nada vale el programa. Es la primera vez que isto passa em um pais del Africa. E talvez en todo el mundo. Esta es un mau signo para este povo de santome.

  10. Belissima

    23 de Dezembro de 2014 at 21:01

    Senhor primeiro ministro, ouve bem esta versão que espero não ter que cantar na próxima campanha:

    Era só Jajão quando tu dizias que teríamos internet de graça PT. Era só jajão quando tu dizias que teremos arroz branquinho e barato PT. Era só jajão tu falavas, de Dubai, de bolsas, porto de aguas profundas. Era só jajão tu dizias para votar na mudança.
    O que faço eu se não tenho facebook, o que compro eu com 500 000 dobras. O que faço eu se não tenho nem água no quintal.. O que faço eu me diz por favor.
    Me diz porque por amor de deus sabes que eu votei para ti de coração. Eu não mereço, São Tomé não merece.
    Foi muito pior que bala de canhão, de príncipe para rei do jajão eu não mereço, São Tomé não merece ohhh. Juro ninguém merece.
    Eu juro não entendo PT parece coisa de outro mundo suire. E se for “cua mandado” quebra este feitiço eu quero o meu Dubai. Porque eu amo. Amo demais estes pais. Amo. Me diz que podemos agora fazer

  11. André da Onça

    24 de Dezembro de 2014 at 8:30

    Só não percebo uma coisa…no principio 2013 o Governo de Gabriel Costa andou dizendo que a oposição de 26 deputados rejeitaram tudo e não vinham fazendo o trabalho da oposição que é de fiscalizar…
    ~Agora a oposição actual esta fazendo a mesma coisa silencioooo ensurdecedor… o que esperam deste País… estamos apenas em…”Mais do Mesmo”

  12. APOLO/2010

    24 de Dezembro de 2014 at 10:30

    Tamanha Irresponsabilidade!

    A oposição pode ter esta postura de silêncio quanto a discução do documento mas os deputados que sustenta a governação na assembleia não. Se eles próprios que produziram o documento não o discute em sede próprio isto quer dizer muita coisa (e mau para nós os santomenses que esperam que façam melhor e diferente ). Esta posição dos deputados da ADI é deplorável e bizarra. Nós todos temos que estar atentos a estes atropelos.

    Um bem haja a todos! Boas festas e prosperidade para ano novo.

  13. Maria de Fatima Santos

    24 de Dezembro de 2014 at 11:07

    O engraçado e muito engraçado mesmo, foi o facto dos deputados do partido com a tao celebrada maioria nao terem tido a dignidade de se pronunciar na magna sessao da assembleia. Estavam a espera que fosse a oposicao a se pronunciar para depois terem tema para conversa e politiquices, nao é? Muito espertos…

  14. ANCA

    25 de Dezembro de 2014 at 9:58

    Pela observação dos comentários, entende-se que ainda existem uma grande maioria dos SãoTomenses, que infelizmente convivem mal com a diferença, mal com a mudança, ainda continuam embutidos de um espírito e visão centrada na vingança contra os cidadãos SãoTomenses, filhos da mesma Pátria, pois tem sido assim nos vários comentários aqui deixados sobre diversos assuntos sobre a situação do País, característico da pequenez de pensamento modo de ser e estar.
    Falta o altruísmo do pensamento e do saber, capacidade de analise, capacidade analise crítica, a aquilo que afecta a sociedade em geral e a cada cidadão Sãotomense em particular.

    Falta a cultura de respeito por cada cidadão mediante a sua diferença, isso reflecte como está o seio da família e sistema de educação Sãotomense, a desestruturação familiar, com consequências a nível social = desestruturação social, desorganização social = instituições fracas.

    É preciso cada cidadão Sãotomense, tome consciência desse facto, que a atitude, o pensamento, pode mudar a sociedade em que vive, quando determinada para o bem, o bem que se pretende que seja de todos enquanto cidadãos que coabitam no mesmo território, País.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Bem haja

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  15. ANCA

    25 de Dezembro de 2014 at 10:26

    Quero felicitar o povo Sãotomense pela vitória no amadurecimento, pela escolha, de uma maioria absoluta, fosse ela de quem fosse, o País precisa de estabilidade governativa.
    Quero felicitar o Partido ADI, e o Primeiro Ministro Patrice Trovoada, pela vitória na eleições, vitória esta que deve ser entendida como receber uma responsabilidade e respeito emanada pela escolha popular, no sentido de fazer mais e melhor mesmo com pouco recursos financeiros de que o País São Tomé e Príncipe carece, embora o maior recurso seja, a população, território(aguá, matérias primas, solo, riscos ambientais, ar-sua qualidade), mar, o que queremos fazer com estes recursos atrás citados(gerir, gestão desses recursos na sua característica) vai determinar o crescimento acentuado e desenvolvimento sustentável.

    Quanto ao programa do governo, seria bom ler alguns relatórios e analisar comparativamente algumas estatísticas do INE-STP, sobre o estado em que vive a população.

    Pois já perdemos demasiado tempo com quezílias políticas, que nada nos serviu, pois há indicadores que estão muito aquém do esperado no século em que vivemos, na era das novas tecnologias – tecnologias, saber saber fazer, capacidade de dominar os meandros das tecnologias, para um progresso social, económico, ambiental, desportivo, político, financeiro, sustentável,mais acelerado, para o caso concreto da população, território, que temos.

    Pois é preciso continuar a capacitar, os recursos humanos, as instituições, formação para a consciência dos problemas dos recursos território onde habitam, da região onde estão inseridos, e do mundo nas mudanças que muitas vezes nem se quer os SãoTomenses e os Príncipes se apercebem, pois o quarto poder deve ter a consciência dessa responsabilidade de informação e formação da massa social e deixar de ser aparelhos e instrumentos políticos.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe

    São Tomé e Príncipe

  16. ANCA

    25 de Dezembro de 2014 at 11:39

    O desenvolvimento e o desenvolvimento sustentável é um processo lento.

    Que desengane quem pensar ao contrário, que é um processo para quatro anos.

    Mas nos quatros anos muito pode ser feito com ajuda da das energias e capacidades e competências nacionais e com interacção e entre-ajuda da comunidade regional e internacional.

    Projectar programa de governo deve-se ter em conta três realidades que compõem o País.

    População suas características, estratos etários – crianças, jovens, adultos, idosos. – Que problemas social, políticos, ambiental, desportivos, económicos e financeiros os afectam?

    Território(Água, Energia, matérias primas, solo, agricultura, etc, etc…)- dados estatísticos, quantificação, para melhor projecção das políticas, consoante a verdade da realidade dos números.

    Mar e Ar – qualidade – quantificação – emprego – exploração sustentável.

    Para que haja desenvolvimento sustentável devemos saber( desde o Presidente da República, do Primeiro Ministro, do Presidente da Região Autónoma do Príncipe, Ministros, Directores, Responsáveis de Sector, as Instituições, Responsáveis Políticos, Deputados, Instituições Políticas, passando pelo cidadão nacional, saber responder, questões de base:

    Para resolução dos problemas da População-mediante suas características, estratos etários.

    Para resolução do Território( Agua, Energia, solo, matérias primas, Agricultura, Habitação, Infraestruturas, Criação de Empresas, etc, etc…)

    Mar e Ar

    Saber Responder para o desenvolvimento sustentável;

    O quê?

    Onde?

    Quanto?

    Quando?

    Como?

    Porquê?

    Estás perguntas devem obter respostas com base realísticas e estatísticas.

    Temos hoje ao nosso dispor vários instituições, que nos podem auxiliar, nesta busca de resposta, uma delas é o Instituto Nacional de Estatística, os Sensos e Inquéritos a população, outras são as próprias Instituições nacionais, Ministérios, Arquivos Históricos, Hospitais, Centro de Saúde, Banco Nacional de São Tomé e Príncipe, estudos efectuados pela sociedade civil, pelos cidadãos nacionais etc, etc….para uma melhor organização, estruturação, gestão da População, Território, Mar, Ar, que se quer desenvolvida sustentável.

    Bem haja

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  17. ANCA

    26 de Dezembro de 2014 at 1:42

    Boas festas

  18. Carlos Santos

    26 de Dezembro de 2014 at 18:25

    É muito perigoso como quando a oposição fica calado num debate parlamentar, onde analisavam o programa do governo.

  19. Martinho Stock

    27 de Dezembro de 2014 at 11:53

    Linhas de força do programa do governo

    Não conheço o programa do governo, mas gostaria de tecer algumas considerações sobre o que li na imprensa nacional.

    A imprensa diz que durante a apresentação do programa/linhas de força do programa do governo, a oposição não se pronunciou. Esqueceu-se, no entanto, por seu lado de esclarecer aos leitores, de que, o que foi apresentado, se bem entendi, não foi um programa de governo, mas sim linhas gerais deste mesmo programa.

    Tratando-se de linhas gerais, nunca poderá ser um programa, ao menos que não saibamos o que é um programa de um governo.

    Um programa de governo é um documento, bem elaborado e bem estruturado sector por sector, com objectivos e metas a atingir, durante uma legislatura, ou seja 4 anos, como prevê a nossa legislação. Basta ler com atenção que, do conjunto daquilo que vem na imprensa e que foi apresentado durante o debate parlamentar, suponho eu, em momento algum é feita uma mínima referência ao sector da saúde, para se ter a percepção de que, o que foi apresentado, não se tratava de um programa de governo.E, estou apenas a me reportar naquilo que li na imprensa. Podia mencionar outros sectores da vida nacional, mas refiro – me ao sector da saúde,não apenas como médico, mas sim porque entendo que este sector, é um dos pilares incontornáveis para o desenvolvimento de qualquer sociedade civilizada, porque sem ele parece-me inexiquível qualquer tipo de intenção governativa.

    Sem saúde, não há capacidade física e mental das pessoas para trabalhar e concomitantemente não haverá produtividade, nem criação de riquezas e não haverá com isso desenvolvimento.

    Ninguém, sublinho mas ninguém investirá em S.tomé e Príncipe e nunca conseguiremos atrair turistas para visitarem o nosso país, enquanto não resolvermos rápidamente os problemas gravíssimos da saúde e do saneamento básico, com que o país está confrontado.

    Podia falar de outas áreas que considero importantes neste momento para o desenvolvimento sustentado do país, mas considero que em traços gerais, há que reter alguns aspectos importantes apresentados pelo actual governo.

    Posto isso, passemos então á aquilo que esencialmente motiva este meu comentário. A atitude da oposição, durante a discussão ou se quiserem a apresentação das linhas gerais do programa do governo.

    Naturalmente que não temos uma oposição credível em S.tomé e Príncipe. Desde logo uma oposição séria e credível, nunca estaria estar calada na apresentação de um programa ou seja o que for do governo. Mas é intendível que ela se mantenha calada e por várias razões. Desde logo porque não tem ideias, e por outro lado perante uma derrota histórica sofrida pela oposição nas últimas eleições, paira o medo pela perda dos tachos a que estavem habituados e o medo da caça ás bruchas.

    Vamos por partes, começando pelo MLSTP-PSD. Este é um partido que alberga muitos preguiçosos e pessoas habituadas á boa vida e que viviam a grande e a francesa, tirando partido dos cargos de direcção que ocupavam. Após a derrota sofrida nas últimas eleições, este partido que é um partido histórico na vida política do país, está completamente anestesiado e delacerado internamente, sem uma liderança credível e sem ideias para o país e pouco ou nada poderá fazer ou apresentar ao país, perante a desoreintação dos seus dirigentes e militantes.

    Quanto ao PCD, partido muleta, quer do ADI, quer do MLSTP e do MDFM, nas diversas pseudo – coligações que têm havido num país desgovernado,perante o desastre eleitoral nas últimas eleições, também convém que esteja calado, a espera de uma possível oportunidade para se apresentar no seu habitual papel de oportunista.

    Quanto aos outros partidos, no meu entender, são marginais no ponto de vista de aspiração pelo poder, porque não dispõem de estruturas, nem capital humano ou financeiro para tal aspiração, para além de não disporem de assento parlamentar.

    Portanto, estamos perante um poder absoluto e legítimo do ADI e do governo fruto dos resultados das últimas eleições livres,e uma oposição fragilizada e envergonhada, na cena política actual em S.tomé e Príncipe,até ás próximas eleições, caso não haja, como é habitual uma nova pseudo – crise política, que leve o senhor presidente da república á dissolução do parlamento.

    Saudações á todos os santomense e um bom Ano 2015.

    Martinho Stock, médico residente em Coimbra.

  20. arelitex

    27 de Dezembro de 2014 at 19:43

    quem se cala é porque aceita o que foi proposto . seja como for a oposição é tâo triste pobre e medíocre . que nâo têm alternativas credíveis para nada . a oposição vive na lua e vive no mundo dos sonhos para gastar dinheiro que nâo é do nosso suor . olhando á miséria em que a oposição deixou o país . mas a linha governativa da ADI têm objectivos credíveis para ensinar a oposição qual o rumo correcto do país . a todos da oposição aprendam como se governa e aprendam a poupar . um abraço

  21. Blaga-pena

    28 de Dezembro de 2014 at 13:54

    Acho mto bem a oposição n se ter pronunciado. Porq razão contribuir para a melhoria do programa, se o ADI sabe tudo, se o PT está levando a cabo uma politica de abate e exclusão total, promoção da incompetência e da corrupção? Como contribuir, se “LOUÇÔ – 13 CONTO – PT” sabe tudo? Para já quero vos ser francos: O documento apresentado na plenária assemelha-se mais a um plano de ação do q um Verdadeiro programa do Governo, cheio de lacunas e erros! Onde se encontravam os “DEPUTADOZINHOS” do ADI para contribuírem para a melhoria do documento? Só estão lá para receberem o dinheiro do coitado do povo? Pensam q lá a vida só é fácil? Acho q a oposição deverá continuar no silencio, para q o povo aprenda q ser deputado trata-se duma função de muita responsabilidade!

  22. Dos Santos Domingos

    28 de Dezembro de 2014 at 14:14

    Concordo totalmente com o Martinho Stock.
    E uma vergonha estes chamados Elites De meia tijela do nosso pais, mal formados e oportunistas.
    Realmente a Vitoria do ADI nas ultimas eleicoes anestesiou-os ate o Sr.PR.
    E triste nao haver no Pais uma oposicao seria e responsavel para nao cairmos em tentacao de Deixa andar , Depois veremos.
    Afinal que Deputados Temos na oposicao em Sao Tome e Principe?????
    Sao os megalomanos que so sabem estar enquanto No Poder?????So sabem Penso eu (trabalhar Ou tentar FAZER Algo Quando Estao No poder?????)
    Sinceramente como cantou o ANgolano Mathias Damasio “Eu nao mereco”
    Pois realmente Sao Tome nao merece estes parasitäs anestesiados e oportunistas so No Poder.

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