A União Europeia seleccionou o distrito de Mé-Zochi, no centro da ilha de São Tomé, para implementação do projecto-piloto de gestão e tratamento de resíduos.
Nos próximos 2 anos, a União Europeia vai disponibilizar cerca de 500 mil euros, para melhorar o desempenho do sistema de salubridade pública, no segundo distrito mais populoso do país.
O poder local de Mé-Zochi, com sede na cidade da Trindade, terá missão de gerir o projecto que dá atenção especial a intervenção da sociedade civil mezochiada.
Isabel Domingos, Presidente da Autarquia de Mé-Zochi, recebeu nesta semana a delegação da União Europeia, que veio avaliar as condições já criadas para a execução do projecto.
A autarquia não dispunha de meios eficazes para a recolha e tratamento dos resíduos. Recorreu ao fundo disponibilizado pela União Europeia, e no conjunto de várias propostas apresentadas por outras regiões do país, Mé-Zochi foi a região seleccionada.
Um financiamento que segundo Isabel Domingos, vai permitir «que nos próximos 2 anos possamos comprar veículos, possamos adquirir contentores de lixo e formar os colaboradores do sector de salubridade, permitindo que tenhamos de facto uma melhoria significativa no quadro da recolha e tratamento de resíduos», precisou a presidente da autarquia.
O poder local, considera fundamental que os mais de 46 mil habitantes do distrito se apropriem do projecto que vai contribuir para melhoria da qualidade de vida e a saúde pública na cidade da Trindade, mas também nas vilas e roças de Mé-Zochi.
Trabalho árduo será desenvolvido para mudar a mentalidade das populações. «Vamos trabalhar muito na comunicação, na sensibilização. Muito trabalho de terreno e queremos a disponibilidade da população para que o resultado seja alcançado em benefício de todos nós», sublinhou.
A União Europeia, que escolheu o distrito do centro da ilha de São Tomé, para implementação do projecto de salubridade pública, realçou o facto de Mé-Zochi, ser a principal fonte de água potável que abastece toda a ilha de São Tomé.
Um distrito reserva de água, cujo ambiente deve ser protegido, para evitar consequências que afectarão quase toda a ilha. «A má gestão do lixo e dos detritos, etc, terão consequências sobre os recursos hídricos, água, que alimenta uma grande parte da população, não apenas de Mé-Zochi. E terá um impacto não só para as populações que residem em Mé-zochi, como para toda a população de outras regiões», referiu Alain Joaris, Chefe de Cooperação da delegação da União Europeia, baseada em Libreville-Gabão.
Mé-zochi, é um dos poucos distritos de São Tomé, que tem a situação de lixo, mais ou menos controlada. O projecto-piloto financiado pela União Europeia, vai reforçar a salubridade pública na região centro da ilha de São Tomé.
Abel Veiga

sotavento
1 de Junho de 2017 at 10:10
Boa noticia…oxalá aproveitem esta oportunidade para melhoramento da salubridade no distrito.
Vexado
1 de Junho de 2017 at 10:13
Parabéns. Mas a câmara de água grande também recebeu apoio mas deu no que deu.
Que se passa com a união europia? Não fiscaliza, não pede conta país não avança.
Olho de Falcao
1 de Junho de 2017 at 12:11
Kê-Kwa!
Essa senhora não vai fazer nenhum. Nunca fez nada por mé-zochi, nem por iniciativa propria nem com apoios de terceiros. ´la é a mais fraca presente que já surgiu numa camara de STP. Como devem saber, ela não tem para dar, com excepção de sempre que possivel fazer umas daquelas viagens…..esquisitas e com….esquisitices.
Bem se espera que ao menos os vereadores de Mé-Zochi que parecem ser mais sérios possam assumir o projecto e faze-lo andar porque se for só para “San Quinina” ela não fará nenhum.
ANCA
1 de Junho de 2017 at 23:32
Esta é uma boa oportunidade, há que tirar partido dela para melhoria e organização implementação do projeto de salubridade pública, no distrito de Mézochi.
Mas muito há a fazer evoluir progredir organizar trabalhar naquilo que são ou que devem ser atribuição da Câmara ou se quisermos das Câmaras Municipais Nacionais, os Municípios.
A visão que temos sempre que esperar financiamento, sobretudo exterior, para trabalharmos e termos sentido critico, da gestão que deve fazer o Município ou a Câmara ou da Região Administrativa do Príncipe, para organização, limpeza, embelezamento, saneamento do meio, iluminação pública, visão funcional econômica financeira do Distrito, gestão dos recursos hídricos, a questão dos transportes públicos, planos de ordenamento do território/população, o turismo, etc, etc,… a que está adstrito, deve mudar, precisamos de entrar no sentido de dinamismo, encontrar estratégias vontades junto a população, a sociedade civil organizada, para melhor gerir administrar o Distrito ou Município.
Podemos fazer muito muito mais
Basta querer, há que acreditar
Nós somos cidadãos de São Tome e Príncipe
Vivemos aqui há algum tempo o desenvolvimento, progresso está nas nossas mãos
Acredita em ti
Junto somos capaz
Juntos somos mais fortes
Se se queres ver o nosso País(Território/População/Administração), bem
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Bem haja União Europeia, Bem haja Portugal, Bem haja São Tomé e Príncipe