11 de Novembro de 1975 nasceu pela voz de Agostinho Neto, o malogrado primeiro Presidente do país, a República Popular de Angola. Foi o último país africano de expressão portuguesa, a proclamar a sua independência, após longa luta armada e política contra o colonialismo português.
A colonização portuguesa teceu laços intrínsecos entre Angola e São Tomé e Príncipe. Laços que forjaram amizade profunda entre os dois povos, laços que em muitos casos unirem o sangue de angolanos e são-tomenses.
A festa dos 42 anos de independência da actual República de Angola foi celebrada por são-tomenses e angolanos numa recepção organizada pela embaixada de Angola em São Tomé.
O embaixador Alfredo Mingas(na foto), detalhou alguns aspectos que marcam o país que ficou novo, depois de 30 anos de guerra civil, e que agora se renova após a mudança política operada nas recentes eleições gerais angolanas.
João Lourenço novo Presidente da República, é uma nova figura no xadrez político angolano. Já começou a fomentar a renovação da vida política e pública de Angola. «Sinais dados pelo titular do poder Executivo, liderado pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, sobre o combate as velhas práticas, estão em alinhamento com as exigências dos objectivos a alcançar e com o desejo da comunidade internacional, em matéria de combate à corrupção e ao branqueamento de capitais», afirmou o embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe.
As mudanças que o novo Chefe de Estado e de Governo de Angola está a operar foram definidas pelo embaixador Alfredo Mingas, como uma nova fase da vida política do país. Uma fase que implica segundo o diplomata o afrontamento da fase nebulosa que atrasou o país.
O país novo que se renova, quer abrir-se ao investimento privado estrangeiro como nunca. A estratégia é de até 2025 atingir o patamar de país emergente. Abertura da fronteira de Angola ao mundo, é um processo em execução por via da flexibilização de vistos de entrada e permanência de estrangeiros no território.
O embaixador Alfredo Mingas, realçou a importância geoestratégica de Angola. Um país imenso banhado pelas águas do golfo da Guiné, e que se estende até as portas da África Austral. «O nosso convite para investimentos na área da agricultura, da mineração, dos serviços e da logística para redes transnacionais que o nosso país pode propiciar, deve-se igualmente a importância geoestratégica de Angola», referiu.
José Diogo, Presidente da Assembleia Nacional, segunda figura do Estado são-tomense, brindou com o embaixador de Angola os 42 anos de independência do país irmão. País que apoiou a luta política para libertação de São Tomé e Príncipe, e que desde 12 de julho de 1975, participa activamente nos esforços do arquipélago com vista à conquista do progresso e do bem estar social das populações são-tomenses.
Amigos verdadeiros e fiéis valem mais do que ouro. Angola não esquece Cuba. O embaixador Alfredo Mingas, dirigiu-se a comunidade cubana presente na festa. «O nosso país e o seu povo agradecem profundamente a todos os Povos, Partidos e Governos aqui representados por vossas excelências, com particular destaque para Cuba e os cubanos, pela solidariedade e apoio incondicional à causa nacional, ao nascimento e consolidação do Estado Soberano, livre e independente de Angola», precisou o embaixador.
Abel Veiga
Toussaint L'Ouverture
14 de Novembro de 2017 at 13:14
Parabéns, Angola. Um futuro risonho e justo para todos os angolanos, nossos irmãos.
Gregorio
16 de Novembro de 2017 at 16:20
Parabéns Angola , o Embaixador esqueceu de mencionar o nome do Profeta Simão Gonçalves Toco que tanto lutou espiritualmente contra regime colonial satânica para que Angola hoje estivesse livre, Viva Angola Viva Tocoista