No passado dia 5 de Janeiro, o MLSTP maior partido da oposição apelou às forças vivas do país a saírem a rua no dia 9 de Janeiro numa manifestação pública, para protestar contra vários aspectos, e sobretudo contra a instalação da ditadura em São Tomé e Príncipe.
«Face à situação politica em que o actual poder usando todas as faculdades, conseguiu ao arrepio das normas constitucionais e legais impor um processo de ditadura, permitindo o alinhamento de diversas instituições que a seu tempo hão de legitimar e sacralizar o mesmo poder».
O MLSTP acusa o Presidente da República Evaristo Carvalho de estar envolvido no processo. « Fica patente o envolvimento do Presidente da República, pois que enquanto Alto Magistrado da Nação deveria actuar como garante da Constituição e das leis e defensor do regular funcionamento das instituições, mas age obstinadamente nas vestes de vice-presidente do Partido ADI».
Pela voz da sua militante, Elsa Pinto, o maior partido da oposição descreveu numa conferência de imprensa, os passos fora da lei que Evaristo Carvalho decidiu dar, com vista a instalação da ditadura. «O Presidente da República promulga conscientemente um pacote legal eivado de vícios constitucionais, em violação da Constituição e do Principio de Separação de poderes e se arroga de competências que não tem, usurpando as funções electivas adstritas ao outro órgão de soberania, destituindo dois juízes do Tribunal Constitucional, provocando vagatura de cargo, situação inadmissível, que configura em crime e golpe contra regime jurídico-constitucional vigente», frisou o MLSTP..
MLSTP, chama o Presidente da República e outras instituições do Estado à razão. O partido apela o Chefe de Estado a acatar as decisões dos Tribunais, como ordena a própria constituição política no seu artigo 122. « Perante o acórdão proferido pelo STJ que confirma a inconstitucionalidade das disposições sobre o modo de eleição do juiz do TC, o MLSTP insta o Presidente da República e as demais instituições a acatarem a decisão deste Órgão de Soberania, nos termos do artigo 122º da Constituição».
MLSTP acrescenta que , «a persistência do Partido ADI, do Presidente da República, do Primeiro Ministro em seguir um sentido contrário a esta decisão, colocará São Tomé e Príncipe, num imbróglio de consequências inimagináveis e regressivas do nosso processo democrático».
Para o MLSTP o novo horário imposto pelo governo é violador dos direitos dos cidadãos e até da natureza.
Segundo o MLSTP, perante a crise instalada entre os órgãos de soberania (varias queixas crime); perante o clima de medo instalado no país, todos os seus militantes e a população em geral são chamados a se manifestarem hoje dia 9 de Janeiro de 2018.
Téla Nón
Sofia
9 de Janeiro de 2018 at 13:18
Obrigado DOUTORA ELSA PINTO… Força e coragem. Td oposição o povo está convosco
manuel
9 de Janeiro de 2018 at 16:00
Manifestação fracassada. Logo quatro partidos coligados e resultado é este.
È bom repensarem e arranjar outra estratégia
Jorge Amado não tem perfil, não sabe falar. o povo não gosta de constantemente esses tipo de linguagem grossa e descompassada
Revoltado
9 de Janeiro de 2018 at 21:45
Fracassada? Estavas a dormir, ou quê? La estavam mais de cinco mil pessoas, apesar do ADI distribuir sacos de arroz durante dois dias, vender a 11 mil dobras, colocar bulawues em todo canto, intimidar os funcionários públicos para não irem….?!
Quem fracassou é Patrice e o seu ADI.E espera. Kuá xká biiii!!!
Maria Silva
9 de Janeiro de 2018 at 22:21
É verdade Senhor Revoltado!!
Ha testemunhas , ( choveu muito dinheiro em Neves ) pessoas que dizem, que os da ADI andaram a dar dinheiro para que a população não aderissem a manifestação!!
Pedrogao grande
9 de Janeiro de 2018 at 23:24
Esta manifestaçao mostrou claramente a insatisfaçao do povo com o governo de
ADI. Vamos continuar a luta
Homem Grande
10 de Janeiro de 2018 at 5:40
Gostaria de Chamar atenção aqui para um facto que fui investigar muito embora não domina-se a matéria.
Bom, fala-se que a criação do Tribunal Constitucional seria mais para validar os resultados eleitorais como sendo o último poder que falta o ADI Conquistar ou seja os Tribunais.
Na verdade se a ideia da Criação desse mesmo Tribunal avançar, vai ser um Tribunal que para além dos processos eleitorais também poderá para julgar outros Processos.
Ex:Caso Rosema!
Suponhamos suponhamos que os atuais detentores da fábrica venham a perder o processo nos Tribunais;eles podem recorrer ao Tribunal Constitucional que é a última instância onde os ditos Juízes podem invocar uma alínea qualquer que afirmam que é incostucional a fábrica Voltar para as mãos do verdadeiro dono(Sabemos todos quem é) alegando que ele não é Cidadão Nacional.
Então o problema é muito mais grave porque muito gente detentora de terrenos e outros bens num ápice pode simplesmente perde-los com a decisão do Tribunal Constitucional.
Se eu estiver errado no meu raciocínio peço desculpas e que alguém emende o meu erro.
Bem de S.Tomé e Principe
10 de Janeiro de 2018 at 7:09
Patrice Trovoada é igual ao carvão. Quando não queima, suja.Quer todo o poder para instalar a ditadura.Ele até é pessoa para se deixar de lado, pq a sua natureza já é ruim. É ” Plôco mandjoca”. Os verdadeiros traidores da democracia santomense, são os militantes e os deputados do ADI, sem esquecer como é evidente, PR da Republica e PR da Assembleia, porque estão a seguir o homem cegamente.Mas tarde ou cedo eles vão pagar.
Guadalupe
10 de Janeiro de 2018 at 9:29
Se a estratégia desses malandros é esta, de oferecer bens a população para não aderirem as menifestações, então tem-de-se preciona-los a faze-lo todos os dias.
Deve haver manifestações todos os dias para obriga-los a oferecer bens todos os dias.
PUMBU
10 de Janeiro de 2018 at 15:27
Eh isso mesmo!!! pelo menos assim o povo vai ter arroz gratis….
manuel
10 de Janeiro de 2018 at 14:09
só se o Sr. Guadalupe não tem nada a fazer na vida
ANCA
10 de Janeiro de 2018 at 17:15
Os Sãotomenses devem ser pessoas inteligentes e jamais ir atrás desta palhaçada que se vem assistindo de manifestação ou manifestações.
Quando se convoca uma manifestação, para reivindicar a criação do Tribunal Constitucional-matéria de foro político, legislativo, matérias como mudança de hora do País, a nova dobra, justificando que há ditadura no País, ainda que tendo liberdade para manifestar, algo deve soar a interesses políticos partidários, pois que a maioria da população vive na miséria, fome e pobreza a muitos anos e jamais foi convocada manifestações, pelos ditos libertadores da Pátria, pois que aproxima -se as eleições cada um quer puxar a brasa a sua sardinha.
Se a matéria e de foro constitucional, porque não se discute na casa parlamentar da representatividade, se houver ou haja normas que regem a constituição da República?
Recordo-vos caros cidadãos Sãotomenses, um episódio que se passou numa das eleições no País, em que o ministro da defesa teve que intervir na altura o Sr Óscar Sousa, com militares, lembram -se? Por causa da alegada fraude eleitoral. Quem estava a governar o País? Pois é são os mesmos que hoje convocam a manifestação ou manifestações, têm é memória curta. Houve a presença tropa de Angola as FALPAS durante quantos anos em São Tomé e Príncipe? E com consequências que todos sabemos, mães solteiras, meninos de rua,filhos em pais.
Os Sãotomenses quando viajam, ou residem em Portugal ou em Inglaterra, na Europa trabalham, produzem, cumprem normas, chegam às horas ao trabalho, mas em São Tomé e Príncipe, são desleixados, preguiçosos, roubam, querem vida fácil.
O País para se desenvolver precisa de liberdades mas também de rigor,ordem, da justiça, de estrito cumprimento de normas, do muito trabalho.
Se nos Sãotomenses temos que levantar cedo, acho que sim. Se se levantamos cedo quando estamos fora do país até nos dias de inverno com chuva e frio para ir trabalhar porque não no nosso país.
É a isso que se chama de ditadura?
Tenhamos juízo.
Temos mais é que trabalhar produzir ser rigorosos connosco mesmos, deixar de estar sempre de mãos estendidas, temos que nos organizar, apesar da ajuda dos outros povos.
VM
11 de Janeiro de 2018 at 9:25
Coitado!
assim não
12 de Janeiro de 2018 at 12:40
Assim não. Sabemos que trabalhamos mais cá no estrangeiro e cumprimos horários porque os dirigentes são mais exemplares que no nosso país. Se a seriedade não vier de cima o que havemos de fazer?
Reflexão
11 de Janeiro de 2018 at 12:57
Quem não deve não teme.
A melhor coisa que o Patrice Trovoada devia fazer é deixar que a manifestação fosse feita livremente. Até mesmo encorajar o público que se sente descontente a manifestar-se. Assim estaria a avaliar o nível de insatisfação ou satisfação da população quanto a sua governação, para corrigir eventual erro caso não tenha princípio de ditadura. Mas como ele não escuta ou seja a ideia do outro n serve assim vai agindo. Outro problema são figuras já queimadas e que a população está farta de vê-las e que continuam a frente dos partidos como futuros salvadores. Até quando serão capazes de prepararem a jovem geração para poderem
seguir o destino desta terra ao invés de serem sempre as mesmas caras?