Política

«O que vai estar em jogo nestas eleições é a sobrevivência da democracia»

Um dos líderes da coligação PCD-MDFM-UDD, Carlos Neves alega que o ADI impugnou a sua coligação ‘’porque está com medo’’ e acusa o partido do governo de ter desencadeado a destruição do sistema democrático. O ex-embaixador em Nova Iorque diz que a restauração das bases democráticas é uma prioridade e define o emprego juvenil, a educação e a saúde como sectores-chave. O restabelecimento da hora abolida pelo governo de Patrice Trovoada seria uma das primeiras medidas de um governo da coligação.

Entrevista conduzida por São de Deus Lima

«O que vai estar em jogo nestas eleições é a sobrevivência da democracia»

P Como reagiu a coligação PCD-MDFM- UDD ao pedido da sua impugnação, introduzido no tribunal pelo ADI?

  1. R. – A primeira reacção da coligação PCD-MDFM-UDD foi de estranheza. Como é que um partido como o ADI, que neste momento tem uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, se pode comportar desta forma? Comportar-se como quem reage de forma desnorteada e está com medo, avançando com um pedido de impugnação sem qualquer sentido? A questão foi colocada por parte do tribunal, fomos ver e não vemos nada que possa funcionar como justificação. Aliás, há muita confusão no que o ADI diz, não há cabimento. Mas, no momento certo, nós daremos a resposta ao Tribunal Constitucional que nos pediu a nossa opinião. Contudo, da parte do ADI, é um desnorte total. O ADI está com medo, receia que a coligação PCD-MDFM-UDD venha a ter uma grande adesão popular e verifica que está a perder terreno. É mais um tiro nos pés, depois de muitos outros e só revela isso mesmo: medo.

P – A coligação está confiante no desfecho?

R – Achamos que o Tribunal Constitucional não tem matéria para impugnar seja o que for, nós estamos cobertos por posições legalmente estabelecidas. Antes de termos avançado com as nossas listas, quer para as eleições autárquicas, quer para as legislativas, solicitámos ao Tribunal Constitucional que validasse a nossa coligação. Indicámos o nome da coligação, a sigla e o símbolo e tudo isso no decurso do mês de Agosto. A 22 de Agosto, o Tribunal Constitucional, no seu pleno, achou que não havia nada contra a nossa coligação pelo nome, sigla e símbolo e deferiu o nosso requerimento, mandando registar e publicar. Tanto é que quando introduzimos a lista para as autárquicas, ainda em Agosto, ela foi imediatamente aceite pelo tribunal comum, primeira instância, foi aceite e validada e o resultado da nossa lista foi publicado, pelo que a lista se tornou definitiva. Note-se que, na sua petição, o ADI pede a impugnação da coligação, quer nas autárquicas, quer nas legislativas e regional. Ora, qualquer impugnação relativa às eleições autárquicas ultrapassou qualquer prazo, eventualmente, estabelecido. Estamos conscientes da nossa razão, não há qualquer facto novo que possa perturbar a nossa coligação, estamos calmos e tranquilos. Pedimos aos nossos militantes que estejam calmos e tranquilos, que continuem a trabalhar com mais afinco ainda, porque notamos que o nosso adversário está com muito medo.

P-O que vai estar em jogo nestas eleições?

R –Nós entendemos que o que vai estar em jogo, sobretudo, é a sobrevivência da democracia. Nós, em 1991, fizemos a mudança do regime, passando do regime monopartidário para o regime pluripartidário. Começámos a lançar as bases de uma democracia digna e durante vinte e tal anos, convivemos com o novo regime, com alguns sobressaltos, é certo, próprios de uma democracia em construção, mas respeitando os pilares e as bases do sistema. Mas, nos últimos 4 anos, sentimos que a democracia estava em perigo. O ADI, ao ganhar as eleições legislativas com maioria absoluta, em 2014, começou a tentar destruir os alicerces do regime democrático. Com a vinda das tropas ruandesas que assaltaram a Assembleia Nacional de forma inadmissível e inaceitável, nunca vista num regime democrático. Fazer vir tropas estrangeiras e impedir os deputados nacionais de entrarem na sala;

O ADI veio com a história do Tribunal Constitucional, instituição cuja implementação nunca pusemos em causa. O que dissemos foi que a forma de eleição de juízes não estava conforme a lei. Dissemos isso e eles passaram por cima…

P – O ADI propôs um entendimento em que a oposição elegeria dois juízes…

R – Não foi uma proposta feita à oposição, mas, sim, ao grupo parlamentar do MLSTP. E, para nós, tratava-se de respeitar a lei e o que dissemos foi que se devia seguir o que estava na lei. A Constituição prevê como é que os juízes devem ser eleitos por uma maioria de dois terços.

Portanto, a forma como os juízes do Tribunal Constitucional foram eleitos violou a lei e foi contra isso que nós nos insurgimos. Veio a questão da Rosema e o que vimos foi o ADI a contrariar um acórdão do Tribunal Supremo, mandando tropas, forças policiais, para impedir a aplicação da decisão do Supremo…tudo isso, para além de outros actos que o ADI tem perpetrado e que são manifestamente anti-democráticos. É por tudo isso que dizemos que o que está em jogo é o restabelecimento das bases de uma verdadeira democracia, entendida, no nosso caso, como algo em construção.

P – Que implicações tem tido a erosão do sistema democrático que a oposição, nomeadamente, a coligação, tem denunciado?

R – Sérias implicações para a imagem do país e para os cidadãos. Tínhamos um país que, em termos de bases democráticas, era aceite internacionalmente e reconhecido como um Estado participativo e tolerante. Hoje, está à vista de todos que o regime não é tolerante, que não é inclusivo e que quer afastar todos os cidadãos que não vestem a camisola do ADI.

P – De forma mais global, que  avaliação faz destes 4 anos de governação ADI, sob a liderança de Patrice Trovoada?

 

R – Eu, quando costumo avaliar os governos –e não é de hoje, é desde 1975- tenho dito, por honestidade intelectual, que um país vai-se fazendo. Cada um vai pondo uma pedra. Direi que todos os governos, ao longo destes anos, terão feito alguma coisa. No caso do ADI, o problema é que, simplesmente, se formos ver em termos de percentagem, entre as promessas feitas e aquilo que terá sido feito, há um fosso abismal. O ADI fez imensas promessas, nomeadamente, de emprego para os jovens e não cumpriu. Prometeu o porto de águas profundas e não cumpriu. Prometeu o alargamento da pista do aeroporto, não cumpriu. E o fundamental de tudo, o ADI lançou a economia deste país num abismo. Neste momento, podemos dizer que a economia entrou em colapso. Não há desenvolvimento económico, as empresas, sobretudo as comerciais, dos são-tomenses, foram todas à falência; as empresas de construção civil dos são-tomenses foram à falência e as estrangeiras estão a abandonar o território nacional, portanto, a economia está paralisada. Num balanço global, eu diria que o ADI não cumpriu aquilo que prometeu e quando abandonar a governação no dia 7 de Outubro, vai deixar o país pior do que encontrou. Aliás, quando vamos às estatísticas, aos números, diremos que o governo que antecedeu o ADI, o governo de Gabriel Costa, foi o que esteve melhor, em termos económicos, até de acordo com os relatórios do FMI.

P – Seguindo a sua máxima de que todos os governos colocam uma pedra, pergunto-lhe o que  de bom fez este governo do ADI, na sua perspectiva.

R –Olhe que se trata de uma pergunta difícil. Na verdade, não vejo que tenha feito grande coisa. O que mais salta à vista, foi a extensão de alguns fios eléctricos utilizando geradores e centrais que já existiam e que este governo não soube sequer manter. Hoje nós temos fios estendidos. O primeiro-ministro farta-se de inaugurar extensões de fios, mas não há energia. A central de Santo Amaro, não foi o ADI que fez. Deixou morrer, porque neste momento está, praticamente, inoperante, a central de Contador. Mesmo as centrais de Santo Amaro e de São Tomé estão praticamente, paralisadas, de tal modo que, hoje, vamos tendo energia a conta-gotas. É dia sim, dois dias não. Portanto, o ADI muito pouco fez. Deu umas galinhas e uns galos numa empresa, Santa Luzia ou Santa Clara, como investimento para o tal povo pequeno de que o primeiro-ministro tanto gosta de falar. Um balanço muito triste do que o ADI fez ao longo destes anos.

P – O governo faz questão de sublinhar que, em 43 anos, houve localidades que só agora, com este governo, conheceram luz e água…e é verdade.

R – E eu responderei que o país vai tendo luz, água e internet paulatinamente. Se houve localidades que em 2014 tiveram água e luz, isso quer dizer que o ADI, que antes foi poder, na altura, não meteu água e luz em todos os lugares, em todo o país. E há lugares que vão continuar sem água e luz, depois dos quatro anos de governo do ADI. Outros governos meterem água e luz em outras localidades, o país não se constrói em um dia. E posso dizer-lhe que, comparativamente, o ADI colocou menos água e luz do que os governos anteriores.

P – Qual é a principal crítica que faz ao ADI ?

R – Aquilo que mais me choca é, precisamente, a destruição do sistema democrático que nós tanto lutamos por estabelecer. Isso é imperdoável. Que num país como São Tomé e Príncipe, onde as pessoas já haviam sido vítimas de um sistema monopartidário e completamente manietados por esse sistema e, a dado passo, tenham mudado e que o ADI queira destruir este sistema. Que tenham imposto a lei da rolha, que haja agentes por todo o lado, para ouvir conversas, que estejam a impedir os funcionários públicos de falarem. O ADI amordaçou a população, a liberdade colapsou- quem não for do ADI não pode ter voz. Esta é a principal crítica que eu faço. Para além desta questão institucional, há o aspecto económico. A economia está em colapso e toda a gente chora porque não há qualquer movimento económico. Ninguém tem nada para dar. Corrijo: talvez o ADI tenha, porque já começaram a aparecer as notas de 200 dobras que estavam escondidas, não se sabe bem onde. Poderia falar de outros descalabros, como os pagamentos exorbitantes no Banco Central. Enquanto isso, o hospital está carente, sem medicamentos, as pessoas fazem uma radiografia ou uma análise e pagam não sei quantas mil dobras, muito superior ao seu rendimento. Isto é crítico. O desemprego aumentou. Vemos jovens por todo o canto de São Tomé e Príncipe, sem saberem o que fazer. Não há emprego. Porquê? Porque o ADI não foi capaz de atrair investimentos para criar emprego. Por isso achamos que esta governação deve ser substituída, de modo a nos esforçarmos para dar um outro rumo ao país.

P – O que constituiria uma vitória para o PCD-MDFM- UDD nas eleições de 7 de Outubro?

R- Naturalmente, ganhar as eleições, o que significa ter uma maioria absoluta ou relativa. É este o nosso objectivo, vamos batalhar para isso e esperamos que o eleitorado faça confiança em nós.

P – Quem seria o primeiro-ministro de um eventual governo PCD-MDFM-UDD?

R – Será anunciado nos próximos dias.

P – Que razões teriam os eleitores para votar na coligação?

R- A coligação PCD-MDFM-UDD tem partidos que são conhecidos pelo eleitorado. O PCD já foi governo e, até, com maioria absoluta. O MDFM também já foi governo, tem proximidade ao eleitorado, apoiou um presidente da República bem aceite pelo povo e que fez dois mandatos. A UDD também já se apresentou ao eleitorado, tem hoje um assento parlamentar. Portanto, estamos a falar de partidos bem conhecidos, com uma mensagem forte para apresentar ao eleitorado muito brevemente e a nossa mensagem será bem acolhida. Será uma mensagem de tolerância, de diálogo e de empenho em ver São Tomé e Príncipe a sair da actual crise. Teremos que vencer as barreiras do desemprego, apostar na educação dos nossos jovens, garantir o acesso de todos à saúde, sem os constrangimentos que existem actualmente. O nosso projecto basear-se-á nestas linhas.

P – Quais seriam as primeiras medidas de um governo da coligação PCD-MDFM- UDD?

R – Já falei do emprego juvenil, educação e saúde como áreas-chave.Vamos, dentro de poucos dias, apresentar o nosso manifesto, o nosso projecto de governação, contendo as medidas estruturantes da governação. Uma governação inclusiva e dialogante, que possa colher contributos  de todos os são-tomenses. Mas posso adiantar que entre as primeiras medidas a serem tomadas, estará a reversão da hora. Vamos restaurar a hora que sempre foi a nossa.

P – Estariam disponíveis para viabilizar um governo minoritário?

R – Nós achamos que o país tem de ter uma governação. Se nós não formos os vencedores, haverá outros vencedores. Teríamos que discutir com estes, se eles quisessem discutir, como seria o futuro do país, como seria feita a governação. Teríamos as nossas condições, obviamente, para  garantir que o nosso projecto político fosse tido em conta e garantir sobretudo que o regime democrático seja salvaguardado em São Tomé e Príncipe. Em relação a isso, não recuamos um passo. Esta questão teria de ser negociada connosco.

P – Esta disponibilidade incluiria o ADI?

R – Por aquilo que o ADI fez até hoje, não me parece que esteja aberto a este tipo de exercício. Até agora, o seu objectivo foi destruir a democracia. Não creio que mudem de posição até 7 de Outubro, mas, veremos, na altura.

P – A oposição tem criticado sistematicamente a instrumentalização da imprensa estatal. Aproximando-se as eleições, estas críticas mantêm-se?

R – Mantêm-se e reforçam-se. O governo monopoliza os órgãos de comunicação social, como se tem visto. Há dias, fizemos um comunicado e transmitiram alguns segundos, enquanto o ADI teve longos minutos de uma triste montagem. Até agora, ninguém ouviu falar em debates entre as forças políticas concorrentes. Nós esperamos que quando a campanha começar, possa haver algumas mudanças.

P- O presidente da República reiterou que iria usar toda a sua influência para que as eleições venham a ser livres, justas e transparentes. Isso tranquiliza, de alguma forma, a sua coligação?

R- Não temos garantias nenhumas de que as eleições serão justas, livres e transparentes. Mas estamos a tomar todas as medidas para que haja um mínimo de seriedade e de transparência nestas eleições. Quero acentuar aqui uma preocupação: pedir ao ADI e ao seu líder que aceitem pacificamente o resultado das eleições.

P- Receiam que assim possa não ser?

R – Receamos.

P – Estando as forças concorrentes representadas na Comissão Eleitoral Nacional, deixa de haver motivos para desconfianças?

R –Estão representadas, sim. Mas achamos que o actual presidente da CEN não reúne condições objectivas para presidir à Comissão, tendo em conta tudo o que aconteceu nas eleições presidenciais de 2016.

23 Comments

23 Comments

  1. Seabra

    15 de Setembro de 2018 at 21:17

    Todos os partriotas sãotomenses, têm o DEVER de fazer barreira ao PT-ADI,IMPERATIVEMENTE.Senão STP e o seu povo serão vendidos e entregues ao BANDITISMO e à corrupção definitiva.
    STP está vivendo os seus ultimos, possíveis instantes de SALVAÇÃO , nestas prôximas eleições. Ao SOCORRO, PT-ADI ainda estão presentes em STP!

    • Seabra

      20 de Setembro de 2018 at 18:17

      Presidente Evaristo Carvalho inaugura novo Liceu de Conde, no distrito de Lobata, batizado de:“Sum Mé Xinhô”.
      Já estou a começar a gostar! As minhas criticas ferozes têm valido a pena. Até que enfim estão a trabalhar!

    • Seabra

      22 de Setembro de 2018 at 22:11

      Que imbecil que você é….medíocre e certamente um BURRO.Continue tentando imitar -me , mas nunca vai poder igualar -se a mim. Nota,os mestres davam os seus nomes aos escravos que compravam e continuavam sendo ESCRAVOS.Se o A.V.estima que deve publicar o seu RIDÍCULO comentário usurpando a minha identidade, tudo no fino…
      Cumprimentos aos seus colaboradores nesta FARSA : GC, Laurinha, Cassandra, M.A.N. ,O.T. !

    • Observador Atento

      23 de Setembro de 2018 at 14:25

      Isto eh inadmissivel! O impostor que utiliza o nome SEABRA nao tem nada para fazer neste periodo eleitoral. E nao sabe com quem se mete. Em todo o caso eh uma vergonha para os saotomenses! Decididamente, STP nao tem maturidade para uma democracia e debate de ideas! Pouca vergonha!
      Na minha opiniao, esta usurpacao so pode ser de uma pessoa que suporta ADI!

  2. WXYZ

    15 de Setembro de 2018 at 23:17

    Seria bom que a jornalista fizesse mais entrevistas também com todos os outros partidos concorrentes ou pelo menos com os dois principais restantes.

  3. Jose Rocha

    16 de Setembro de 2018 at 10:26

    A coligação PCD-MDFM-UDD não tem futuro. O Carlos Neves devia fazer um exame de consciência e junar-se a um grupo sério por STP e não a esse grupo de oportunistas que nada tem para dar ao País.

    • Cidadã

      20 de Setembro de 2018 at 8:16

      Senhor José Rocha, muito seriamente falando você não analisou essas palavras, o Carlos Neves não só analisou como também se conscientizou por isso se juntou a esse grupo, porque em relação aos outros todos, são os mais sérios.

  4. Paulo Braz

    16 de Setembro de 2018 at 12:22

    Muito bem sr. Carlos Neves. Pelos sintomas dos santomenses, pelos sintomas do terreno, acho que esta coligacao pcd/mdfm/udd vai ganhar. Ganhar tambem porque o programa que apresentam parece ter sustentacao e exquivel para a realidade de stp. Quanto a impugnacao do ADI, isto e conversa para distrair a opiniao publica. Mas ADI ja nao engana ninguem.

  5. Renato Cardoso

    16 de Setembro de 2018 at 15:05

    Efetivamente o País encontra—se numa encruzilhada difícil de ser ultrapassada porque ela foi construída pelos próprios mentores que hoje compõem o xadrez político Nacional.
    Tenho enorme consideração pelo entrevistado e creio que deve sofrer com a situação anti democrática que o partido que ajudou a conceber seja o antípoda da defesa das liberdades.
    Mas de forma hábil ajudou a instalar o problema atual.
    Explico—me:
    A)Após o surgimento do ADI que foi a ferramenta do antigo Chefe de Estado
    Para garantir a sua manutenção no cargo
    face a pressão dos outros dois partidos (MLSTP e PCD) complicou mais a instabilidade;
    B)Os partidos são criados para defenderem projectos pessoais e interesses clubistas;
    C) Mais tarde outro Chefe de Estado criaria outro partido para defender seus interesses;
    Por conseguinte por mais volta q se queira dar vai dar no mesmo.
    Veja—se o exemplo da República de Cabo Verde:dois partidos do arco da governação que alternam—se.
    Estabilidade e crescimento.

  6. Matrusso

    17 de Setembro de 2018 at 2:35

    Na minha modesta análise, o adi tem medo de menor distribuição de votos prq sua estratégia ja esta lançada e orquestada e com esta coligação traria menos fuga de votos no processo eleitoral. A menor distribuição de votos atrapalha as trafulhas q governo juntamente a cne e tc e tbm a trirumos ja prepararam por orientação do arquitecto da instabilidade pt.

  7. Jose Rocha

    17 de Setembro de 2018 at 4:23

    Sera que ainda havera pessoas em STP acreditando no PCD de Delfim Neves, Bano? O MDFM de Fraderique Menezes e UDD de Manuel Diogo de Nascimento sao dois grupos que ha muito simplesmente deveriam deixar de existir, so atrapalham.

    • Só Vendo

      17 de Setembro de 2018 at 20:32

      Macaco só vê para rabo do outro. Tido está invertido- tu que estais com calça routa no traseiro é está a rir quem está bem vestido. Que tristeza.

    • Cidadã

      20 de Setembro de 2018 at 8:22

      até aonde eu sei esse três partidos não estão formados só por esses homens, mais ainda assim eles são todos melhores no caráter, na são-são-tomensidade do que P.T.

  8. Alligator

    17 de Setembro de 2018 at 7:42

    Que todos os governos nos ultimos 43 anos têm colocado uma pedra para a construção do pais, ou pelo menos para sua tentativa, eu concordo, mas não concordo em tirar ao ADI o feito de ter colocado tambem a tal pedra.Agora, da tentativa de “homicidio” da nossa democracia, isto sim a acusação ao ADI e justa.

  9. Adeliana Nascimento

    17 de Setembro de 2018 at 7:58

    O Grande Pobreza é que esta Comissão Eleitoral não parece credivel para organizar eleições justas e transparentes. Do mesmo modo os tribunais hoje instituidos em STP.
    Estão todos ao serviço do ADI e do Patrice Trovoada, ao invez de defenderem a Democracia e a pluralidade de pensamento.

  10. Mandela X

    17 de Setembro de 2018 at 8:06

    Excelente!

  11. Arlecio Prazeres

    17 de Setembro de 2018 at 9:10

    Nestas ocasiões em que de facto o povo é chamado às urnas para decidir, todos deveriamos em primeiro lugar olher para o real estado do país. E o real estado do país é de uma degradação total que se acentou, inquestionavelmente nos ultimos quatro ano. Foi nestes ultimos quatros anos que o povo ficou mais pobre, a miseria aumentou e começaram a surgir as primeiras bolsas de santomenses a passarem fome. Há familias inteiras a passarem fome em STP e isto exige de todos um grito de socorro. Este gritop de socorro pode ser feito expulsando o governo do ADI. ADI foi o partido que mais promessas eleitorais fez em toda a historia recente do país e o unico que não cumopriu sequer 10 por cento das suas falacias. Na verdade existem varias outras janelas abertas para este povo. Existem outras saidas, outras alternativas como sendo a dita coligação PCD/MDFM enquanto partidos da mudança e existe também o nosso tradicional MLSTP.
    Quanto aos outros que perfilam na lista, não ouso comentar porque não os conheço e ninca se fizeram aparecer. mas não deixam de ser forças politicas legais a actuarem já no país.
    Posto isto, resta cada um com a sua consciência tranquila pensar no que é melhor para S.Tomé e Principe, pois que este povo esta cansado de tantas desilusões e espera encontrar um porto seguro, onde no minimo não estejam a ser enganados, e que acreditem que o sol é sol, a lua é lua e que STP não é Dubai e nem podera ser. STP terá que ser STP a ser construido numa base filosofal propria com aspectos culturais proprios, pois que não se poderá transportar a cultura dos “dubaios” para os santomenses, pelo menos no que diz respeito a identidade cultural do povo. Na verdade um estrangeiro a governar um outro país é no minimo ridículo em pleno seculo XXI.

  12. Observador Atento

    17 de Setembro de 2018 at 11:56

    Boa entrada na pre-campanha Carlos Neves! As tuas analyses sao pertinentes e argumentados. Forca ai!

  13. Adeliana Nascimento

    17 de Setembro de 2018 at 13:07

    O tecido empresarial santomense ficou tão pobre, ao ponto de hoje não haver nenhum importador santomense. Só existem libaneses, uns chineses e alguns poucos portugueses.
    É este o Dubai que o ADI e o seu lider nos trouxe.

  14. Rapaz de reboque

    17 de Setembro de 2018 at 21:06

    Realmente o povo são-tomense tem um memória bem curta ainda a quem apoia este senhor Carlos Neves nem quero acreditar por isso digo cada um tem aquilo que merece

  15. Seabra

    18 de Setembro de 2018 at 11:08

    Apoio o ADI porque tem realizados muitos feitos para o crescimento do país! Para mim que vivo fora em NY as coisas não tem sido fáceis e preciso regressar a terra mãe em busca de novas oportunidades! Refleti bem e penso que o PT deve continuar a governar o país por pelo menos mais um mandato!

    • Seabra

      18 de Setembro de 2018 at 17:57

      Eís de novo um dos PERDIDOS e Desonrietados pelos meus comentàrios, que volta a reicidivar, usurpando a minha identidade SEABRA. É curioso, porque na minha família sou o único que utiliso tal apelido, visto que só tenho irmãs e todas casadas e com outro apelido.
      A pessoa falhou á 200% na sua impostura, do falso e do uso do falso nome, que aliás, é um delito grave( espero que não seja alguém que esteja no domínio jurídico ). Como dizem os franceses “nunca há um sem três”. Esta pessoa em questão, tem ainda mais uma vez para usurpar o meu nome, do que gosta tanto…” PESSOA” , você pode viver com ilusão de se identificar à mim, mas nunca chegará a ser o que sou e serei….mas posso compreender a sua frustração de querer ser o que nunca poder ser EU, o único e verdadeiro SEABRA.
      Aliás, a minha posição, a minha ideologia, a minha opinião política é tão distante da sua ,que nunca poderá alcançar….outra coisa, não vivo tão longe de você “PESSOA” . O que é útil nisso, é que quando me irem tentar suprimir a vida,vão directamente ter consigo, IDIOTA.
      Abel Veiga….uma vez, passa, mas duas vezes é CURIOSO. Any way !

    • Seabra

      18 de Setembro de 2018 at 19:21

      ….outro sim. Sublinho que o seu medíocre estilo de escrever, os êrros de acordos (singular /plural) , etc…nem de perto nem de longe tem a ver comigo. Sabe,mesmo no modo, no estilo de escrever,de maniar e contornar as frases, tem-se o seu próprio carácter e define a sua personalidade. Quem tem lido os meus comentàrios, reconhece a minha “ASSINATURA ” não só no seu conteúdo como no ESTILO único de cada um.
      Por exemplo, o seu estilo é medíocre ( e sou amàvel ao dizer medíocre e não péssimo ), cheiinho de imperfeições estilística, de sintaxe ( 5/20).
      Imitar não é comparar….Imbecil!!!

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