O Governo de São Tomé e Príncipe, anunciou no seu portal oficial, que o Ministro das Obras Públicas Osvaldo Abreu, assinou com o Governo da Guiné Equatorial, um acordo que permitirá a companhia aérea do país vizinho, a CEIBA Internacional, assegurar a ligação aérea entre São Tomé e Príncipe e Portugal.
A companhia aérea da Guiné Equatorial, vai ligar São Tomé e Lisboa, em nome da companhia de bandeira nacional a STP-Airways. A informação do Governo acrescenta duas outras companhias aéreas internacionais, também estão envolvidas no projecto, nomeadamente a White e a Ethiopian Airlines.
«Após a saída da Euroatlantic que se prevê para finais de Outubro, isto permitirá à CEIBA assegurar ligações domésticas e internacionais para Portugal e outros países europeus», diz a nota do Governo de São Tomé e Príncipe.
Desde o ano 2008, que a STP Airways, companhia de bandeira nacional, adoptou uma nova estrutura accionista. A companhia portuguesa Euroatlantic, passou a ser a accionista maioritária com 40% das acções. O Estado são-tomense ficou com 30%, e os outros 30% foram distribuídos por pequenos operadores privados.
Enquanto accionista maioritário a Euroatlantic, garantiu a ligação aérea entre São Tomé e Lisboa, tendo colocado a disposição um aparelho de marca Boeing. A STP-Airways ganhou prestígio desde 2008, com ligações regulares e seguras entre São Tomé e Lisboa e vice-versa.
A instabilidade que marcava a ligação aérea entre São Tomé e Lisboa, através de várias outras companhias ou iniciativas de transporte aéreo, que foram criadas no país até 2008, ficou assim resolvida.
No entanto em junho passado, o Ministro das Obras Públicas, Osvaldo Abreu, declarou em directo no Telejornal da Televisão Nacional, que o Governo são-tomense não iria renovar o entendimento com a Euroatlantic como companhia que voa entre São Tomé e Lisboa, em nome de São Tomé e Príncipe. O Ministro deixou claro que a partir de Outubro próximo, a STP-Airways iria ter outras asas para voar entre São Tomé-Lisboa e vice versa.
A administração da Euroatlantic reagiu num comunicado contestando o posicionamento do Governo são-tomense. Denunciou dívidas do Estado são-tomense que atingem cerca de 4 milhões de euros, e rejeitou a possibilidade de interromper a ligação aérea a partir de Outubro.
No entanto na última semana, no quadro da visita do Presidente da República Evaristo Carvalho à Guiné Equatorial, os dois países assinaram o acordo no domínio dos transportes aéreos.
Acordo que permite a companhia CEIBA da Guiné Equatorial, que voa para a Europa sob administração da companhia portuguesa White, substituir a Euroatlantic na ligação aérea directa entre São Tomé e Lisboa, a partir de Outubro.
«Esta operação está a ser montada com outras operadoras aéreas, nomeadamente, a portuguesa White e Ethiopian AirLines da Etiópia. A White Airways é uma companhia aérea portuguesa, pertencente ao grupo Omni Aviation SGPS, dedicada à aviação charter», conclui a nota do Governo são-tomense.
Abel Veiga
Farto de polítiquices
23 de Agosto de 2019 at 18:08
Se for para melhor, que venha a White Ayrwais… Mas o governo poderia negociar diretamente com a White sem ter a Seba pelo meio…
Vanplega
23 de Agosto de 2019 at 20:03
Nao se esquecam de avaliar o preco.
And am muito cara as viajens.
E um absurdo o preco praticado.
Agora, se for para melhor, que tenha ela
Manuel do Rosario
23 de Agosto de 2019 at 20:03
Esperemos que esta nova frota aérea e com uma nova companhia possa ser mais favorável para garantir a nossa ligação tanto para Lisboa como para a ilha irmã de Príncipe à um valor mais aceitável. É absurdo o preço que é atualmente praticado para a ligação entre São Tomé e Príncipe. Cerca de 6.000,00 dobras é demasiado.
Barão de Água Izé
24 de Agosto de 2019 at 7:16
Garantias da manutenção e segurança dos aviões? Por que não uma companhia de aviação da Abkazia, Burundi, Paraguai? Estranha mudança!
STP Terra linda e gente boa
24 de Agosto de 2019 at 19:06
Acho bem essa negociação. Só espero que os preços sejam justos. A passagem para Portugal e vice/versa tem sido muito cara porque enquanto andam nessas novelas a TAP é quem fica a ganhar com os preços absurdos. Esses portugueses são gananciosos e aproveitadores.
Toni
26 de Agosto de 2019 at 18:58
A Ceiba não pode voar para Europa por motivos de falta de segurança dos aviões, então será a White, companhia Portuguesa a fazer os voos, o que é interessante nisto tudo é que a White pertence à TAP.
Assim Stp fica debaixo de um monopólio, que bom que vai ser!!!!
Grande escolha!!!!
Só em Stp
STP Terra linda e gente boa
25 de Agosto de 2019 at 11:21
A Euroatlantic afinal tinha um negócio da treta com S. Tomé. Ganhavam o dinheiro como accionista e os impostos eram pago em Portugal. Esses portugueses sempre foram exploradores, desde a era colonial 500 anos e querem continuar a ser até hoje. Abram os com os portugueses, um bando de mafiosos. Por isso que eles ficam sempre na cauda da Europa. São injustos, manipuladores, vingativos, gananciosos e claro… exploradores.
R
25 de Agosto de 2019 at 15:03
A culpa são sempre dos outros.Enfim… já passaram anos e a culpa é sempre dos outros.
Quanto dinheiro já foi dado a S. Tomé pela Taiwan e agora a china?
As empresas são um negócio e não um “perdócio”.
Cobra branca
26 de Agosto de 2019 at 9:14
É uma empresa portuguesa contratada por o Governo de STP. A onde queres que paguem os impostos?
Toni
26 de Agosto de 2019 at 12:42
Aliás vê o resultado da governação dos Santomenses desde a Independência.
Mais o avião da White também é português, a Ceiba não pode voar para Europa, assim a ceiba vende bilhetes de um avião português, para quem fica a comissão….
Amar o o que é nosso
27 de Agosto de 2019 at 20:16
Santomense está cada vez mais um se tornando mais odioso e malvado. Esse tipo de comentário instiga o ódio. Antigamente éramos mais felizes e mais simples!
Rapaz de reboque
25 de Agosto de 2019 at 22:51
E a manutenção sera que é seguro? ^
Balon Clé-clé
26 de Agosto de 2019 at 9:27
É preciso esclarecer-se entretanto a situação da Euroatlantic: os 4 milhões de euros de dívida do governo santomense?! E a gratidão a que lhes devemos pelos 10 anos de operação em S.Tomé?!
Tristeza
26 de Agosto de 2019 at 10:45
Mas durante anos a Euroatlantic fez um trabalho bom! Uma das poucas coisas que funcionava (mais ou menos) no País! E agora? Mudar? Porque? Um novo grupo de linhas aéreas também não vai mudar a situação do aeoroporto de STP. A White já voava em nome da TAP. E juntar 3 linhas aéreas completamente diferentes (White, Ethiopian, Ceiba) ara um consorcio somente lighado a um único aeroporto (São Tomé) com talvez um ou dois voos por semana, me parece uma ideia absurda.
Mas, este é o problema de STP: Basta chegar um governo novo, quer mudar tudo que o antigo governo fez. Mesmo se não houve problema nenhuma antes…
Madiba
27 de Agosto de 2019 at 10:28
Deus, ajude S. Tomé e Príncipe com esses miúdos políticos com grande apetite de enriquecimento ultra rápido.