O Governo, através do Ministro das Finanças, Osvaldo Vaz, anunciou que o mais tardar, até a primeira semana de Outubro, São Tomé e Príncipe deverá assinar com o FMI, o acordo de facilidade de créditos.
Sem o acordo com o FMI, está comprometido a execução do Orçamento Geral do Estado para o ano corrente. «Os nossos grandes parceiros ainda não apoiaram o Orçamento Geral do Estado para este ano. Com excepção da República Popular da China, e de um atrasado da União Europeia, que foi desbloqueado…, nós ainda não recebemos nenhum apoio externo directo ao Orçamento Geral do Estado», explicou o Ministro das Finanças.
O orçamento geral do Estado para 2019, está avaliado em 150 milhões de dólares. O Estado são-tomense só garante 3% das verbas inscritas no OGE. 97% do valor é assegurado pela ajuda financeira internacional.
«Após a assinatura do programa com o FMI, conseguiremos ter apoios financeiros de vários outros parceiros. Porque o parecer do FMI é fundamental para as outras instituições libertarem fundos de apoio ao Orçamento Geral do Estado», reforçou o Ministro das Finanças Osvaldo Vaz(na foto).
O Ministro das Finanças fez tais declarações numa conferência de imprensa dada na segunda semana do mês de Setembro último. O acordo de facilidade de crédito com o FMI deverá ser assinado nesta primeira semana do mês de Outubro.
Isto caso, o Governo tenha cumprido ou executado todas as recomendações feitas pelo FMI, no sentido de resgate da situação económica e financeira catastrófica que se instalou no país.
«Já implementamos as medidas recomendadas pelo FMI», desabafou o ministro das Finanças. Osvaldo Vaz, apontou a subida do preço dos combustíveis, e as acções em curso a nível legislativo com vista a implementação do Imposto Sobre o Valor Acrescentado(IVA).
O executivo são-tomense vive uma situação financeira aflita. «Se conseguirmos o acordo com o FMI ainda na primeira semana de Outubro, imediatamente começaremos a receber os fundos, de acordo a expectativa dos nossos parceiros», frisou o ministro.
O ano económico está a beira do fim, e a maior parte do dinheiro para financiar o Orçamento Geral do Estado, de 150 milhões de dólares, ainda não chegou ao país. «O Banco Mundial, a União Europeia e vários outros parceiros estão a espera da assinatura do acordo com o FMI, para apoiarem financeiramente o país» repisou Osvaldo Vaz.
Uma situação adversa, mas que segundo o Governo prova que o povo são-tomense é capaz de ultrapassar os obstáculos. «Mesmo assim temos conseguido pagar os salários sem recurso a crédito bancário. Estamos a pagar as obras em curso, e em Outubro vamos lançar mais obras, tudo sustentado com fundos internos, com o esforço interno para mantermos o país. Acredito que com o programa do FMI e a injecção de capital de apoio ao Orçamento Geral do Estado, iremos muito mais longe…», pontuou.
Até agora segundo o ministro das Finanças, o país está a funcionar, com base nas políticas de contenção das despesas decididas pelo executivo para poupar e atender as questões prementes. «Mesmo sem os apoios externos, estamos a conseguir pagar as despesas, e honrar dívidas externas. Estamos a fazer isso com o esforço exclusivo de todos os são-tomenses», revelou o ministro das Finanças.
Osvaldo Vaz, não tem dúvidas de que a execução do Orçamento Geral do Estado para 2019, e do programa de governação aprovado na Assembleia Nacional, está em stand by.
«Apelamos a população de que após a assinatura do acordo com o FMI, vai nos permitir ter as portas abertas, e muitas coisas poderemos fazer. Acredito que estaremos em condições de cumprir o nosso programa após a assinatura do acordo com o FMI», concluiu.
Abel Veiga
JACA DOXI
3 de Outubro de 2019 at 2:45
É deprimente como um país com uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) de cerca de 130.000 Km2 com 19 blocos petrolíferos e um potencial de pesca estimado em cerca de 30.000 Toneladas de pescado por ano, com terra fértil e chuva abundante, potenciais para desenvolver o turismo, homens e mulheres com formações e experiências académica adquiridas nos quatro cantos do mundo, um país com a população mais jóvem de todo o continente Africano, sem catástrofes naturais, como pode em 150 milhões de Dólares que está avaliado o seu Orçamento Geral de Estado (OGE) ser capáz de apenas contribuir com 1.5 milhões e estender as mãos a comunidade internacional, esperar que os contribuintes dos outros estados financiem 148.5 milhões do seu próprio orçamento?
Com que tipo de sabonete os dirigentes São-tomenses lavam a cara para tirar a vergonha, antes de mendigar pela ajuda externa?
Desta forma, acredito que São Tomé e Principe tira oportunidade a países que realmente precisam de ajuda externa para combater a fome, catastrofes naturais, pandemias, etc.
Bom, no mínimo, só nos resta esperar que as obras sociais resultantes destes empréstimos sejam destinadas para impulcionar a economia do país.
WXYZ
3 de Outubro de 2019 at 2:53
Quer dizer que nao precisamos assim tanto da assinatura desse acordo com FMI. Pondo a nossa massa cinzenta a trabalhar de certeza que vamos nos tornar independentes paulatinamente. So que com essa actual lideranca nao se ve sinais de seguranca economica e financeira. Ja alguem outrora dizia: “Se quer pa Africa desenvolver, interrompa as sucessivas ajudas que veem desses paises ocidentais.
apavorado
3 de Outubro de 2019 at 8:45
O FMI, acabou de se pronunciar o desbloqueamento de 18 ME, informações obtidas da RDPAfrica, dai que se for real o POVO irá exigir as promessas do senhor ministro acima referidas que muita coisa poder-se-á fazer por este governo, haver vamos, nós o POVO estamos aguardando de olhos fitos e abertos.
Rapaz das terras
3 de Outubro de 2019 at 8:56
O Estado Santomense só garante 3% do OGE que é avaliado em USD 150 milhões?
Esta informação é falsa!
As arrecadações fiscais feitas pela Direcção dos Impostos e a Direcção das Alfandegas garantem cerca de 30% dos USD 150 milhões de dólares inscritos no OGE.
Quando se fala de 3% do OGE, não se está a referir do montante total do OGE mas sim, do montante afecto às despesas de investimento.
As receitas internas servem maioritariamente para financiar as despesas correntes. A parte que sobra é que financia pouco mais de 3% das despesas de investimento.
Logo a informação acima passada está errada!
Martins
3 de Outubro de 2019 at 9:13
Bom dia
São Tomé não e país credível e um pântano
Eu investi e fui roubado nacionalizado d desprezado por este governo
E tudo farsa
Vão trabalhar honestamente
Não vivam de dar golpes
Eu perdi tudo o que tinha investido no Agostinho neto
E bom que a sociedade de São Tomé saiba que o ministro das obras públicas e ambiente mandou arrombar a porta do central e entregou aos chineses
Estou a espera quatro anos que a emae pague o qual não foi feito
O anterior governo não pagou
Este roubou para dar a outros
E assim a política em São Tomé
Ninguém devia dar nada
JACA DOXI
3 de Outubro de 2019 at 11:36
Caro Martins,
Não me estranha nada que o governo tenha entregue a central nas mãos dos Chineses e prepare-se para mais novidades nos próximos anos como por exemplo a entrega do porto, Aeroporto ou ainda exclusividade nos direitos de pesca nas nossas águas territoriais aos Chineses como forma de pagamento das dívidas contraídas a China.
Para que possa melhor entender a profundidade do poço em que os governantes São-tomenses estão a meter as gerações presentes e futuras, deixo este link para a sua referência e espero que possa ser útil aos São-Tomenses preocupados não apenas com a geração atual porque como dizemos nós, “…Opé ku san uwê, sán uwê…” mais sobre tudo, as futuras gerações que nem se quer ainda viram a luz do dia e já têm contas por pagar.:
Martins
4 de Outubro de 2019 at 7:56
Bom dia
Mande o seu email eu envio documentação da desgraça de um país ter políticos como são Tomé tem
Cump
Urubu
3 de Outubro de 2019 at 16:21
Caríssimo não é o único, acontece sempre, deixam criar ilusões aos investidores e depois travam tudo. O que é irreal é que esses políticos, sejam de que partido forem, não vão a lado nenhum, ainda dormem na Jamaica , na quinta do mocho e no Cacém quando vêem a Portugal.
Em comparação com Angola, investem-se mais, nas tem se retorno, é a minha experiência, agora os políticos angolanos dormem no Ritz.
Em Stp nada funciona, querem tudo mas não deixam fazer nada!!!!
Vera Marquês Cardoso
3 de Outubro de 2019 at 10:16
Apertou! Enquanto não investimos nos recursos temos, como forma de sustentabilidade económica para o país, estaremos ( ou continuaremos) de mãos estendidas à espera que os outros – neste caso, a FMI, União Europeia – nos defina a vida.
folha seca
3 de Outubro de 2019 at 11:30
Outra vez endividar meus camaradas? Se de facto a situação económica do país está péssima porquê que não se divide equitativamente o mal que ainda resta para toda gente. Está mal e se há o que pode-se fazer internamente para remediar o mal então tomamos todas medidas necessárias . –
– fazer legislação nacional para que o salário fosse revisto em todo país
– acabar com todos e emolumentos e outras gratificações.
– atribuir um tecto máximo de salário ao nível nacional.
– que mesmo ao nível dos projectos nacionais e com financiamento dos nossos parceiros bilaterais e multilaterais os salários não podem ser superiores a nenhum dos órgãos da soberania
– acabar com serviços que têm autonomia Administrativa e Financeira e Conselhos de Administração.
Se fizerem isso a economia do país e cofre dos estado sentirá grandes alívios, e o povo vos agradecerá
Jose Castro
3 de Outubro de 2019 at 11:40
O governo de JBJ é uma farsa, nao vale sequer um centimo.
António cunha dos santos
3 de Outubro de 2019 at 12:03
Jaka Doxi, são 160.000 km2, por enquanto e não 130.000 km2
Joni de cá
3 de Outubro de 2019 at 16:26
150 milhões de Usd, o estado só contribui com 3%.
Incrível como isto pode ser um País independente!!! Ninguém se questiona!?!?
O João Felix, custou este valor, desculpem a comparação futebolista, mas estamos a falar de trocos quando se fala de um OGE.
Então a contribuição do estado é digna de um País que se diz independente……..
LIBREVILLE
3 de Outubro de 2019 at 16:45
Aonde esta economia robusta que prometeram????
É esta a ecomimia robusta???
Vocês precisam fogo vivo.
Politico não pode mentir a uma nação, é mesmo que tratar toda nação de parvos.
Já nem sei em que politico confiar, todos um pior que o outro, a verdade é o estado que encontra o nosso Pais!!!
Lamentável.
Vanplega
3 de Outubro de 2019 at 19:19
Senhor Ministro, quem nao tem Cao, caca com o gato
Muitos roubaram e andaman na politica, escondendo no parlamento. Muitos emprestimos foram feito por senhores politico e nao pagar. Muitos corruptos, estao com dinheiro do estado e nao pagar
Aonde anda a justica, os tribunais?
Neste pais, so a justica para ladrao de galinha?
Senhor Ministro, faca trabalho de casa.
Porque, que os deputados, ganham o que ganham? Num pais pobre, que esta sempre de maos estendida.
As subvencoes dos deputados e para ser coitado. As regalia dos deputados e para serem coitado. Muitos tenhem 3 a 4 casas e alugadas, mesmo assim recebem subvencoes do parlamento.
Que injustica senhor Ministo.
O estado nao tem dinheiro, corta na reforma milionaria dos politicos. Sao eles que roubaram este pais.
Porque nao fazer trabalho de casa e ver quanto o estado vai popular e dericionar esta poupancao para outros a fazeres
Tenhem vergonha na cara e trabalhem para este pais e nao seus bolso e dos amigos.
pedro sequeira
4 de Outubro de 2019 at 7:40
O Sr. Primeiro Ministro é o maior mentiroso que já apareceu, prometeu tudo e até agora não vimos nada. Vejam por exemplo a declaração que fez quando entregou o orçamento a Assembleia disse que:
“Está avaliado em 150 milhões de dólares….estamos sobretudo preocupados com a implementação. Queremos que em outubro a novembro tenhamos uma taxa de execução de 80% ou próximo disso» palavras de JBJ
Já estamos em outubro e a execução do referido orçamento nem chegou a 10%. Uma vergonha. Somado a tudo isto até agora muitos sectores nem têm salário. E o pior é que há pessoas que têm dividas com bancos…
Cambada de bandidos e mentirosos….Deviam ter vergonha de falarem para comunicação social.
Natural de S.Tome
4 de Outubro de 2019 at 17:48
Que tipo de pais soberano, governo soberano e este?
Que forma de pensar e estar que ainda conitnua a haver no pais?
Mepoçon
14 de Outubro de 2019 at 21:31
Quem não sabe diz que chão está torto. Apesar de São Tomé nunca auto sustentar, mas se houvesse uma distribuição equitativa salarial e menos ambiciosos, talvez remediaria. Povo tirem cavalinho da chuva. O pior virá e muito breve. Não sou pessimista mas realista. Não se alimentem de ilusões,pois país está num beco sem saída. Voltemos todos a terra de cacau e café para minimizar a situação. Este apelo que deixo