A Comissão Parlamentar, que decidiu analisar o caso do pastor são-tomense, Iudmilo Veloso, radicado na Costa do Marfim há mais de uma década, e em missão religiosa ao serviço da IURD, acabou por contribuir para o fogo, que tomou conta do país na passada quarta – feira.
As declarações da porta voz da comissão parlamentar, a deputada Alda Ramos, funcionaram como nitroglicerina. Foi o combustível que o auto proclamado movimento da “sociedade civil”, precisava para produzir as chamas da última quarta – feira, e a desordem que acabou por provocar efusão de sangue e morte a um inocente.
«Ao nível da comissão nós demos um prazo de oito dias(declaração do dia 8 de Outubro) para que ele(o pastor) esteja no país», afirmou a porta voz da comissão parlamentar.
Consequência do ultimato lançado pela comissão parlamentar, de imediato nas redes sociais, pessoas e grupos começaram a promover a contagem do tempo para que o pastor julgado e condenado pela justiça da Costa do Marfim fosse trazido imediatamente para São Tomé e Príncipe.
O tempo passou e o ultimato dado por Alda Ramos em sincronia com os demais deputados, não foi cumprido.
Exactamente no oitavo dia em que terminava o último minuto da contagem do tempo dado pelo parlamento, os revoltosos do movimento autoproclamado de “ Sociedade Civil”, fizeram justiça com as suas próprias mãos. Cumpriram a promessa pública lançada em conferência de imprensa de fechar a Igreja Universal do Reino de Deus em São Tomé e Príncipe.
Por outro lado, a deputada Alda Ramos e a Comissão Parlamentar, foram também infelizes nas acusações feitas contra a justiça da Costa do Marfim e contra a IURD. «Nós entendemos que a Igreja Universal violou o direito humano, tendo em conta que o cidadão foi condenado a um ano de prisão e nem sequer teve direito a um advogado. Isso não é possível, é uma violação do direito humano», sentenciou a deputada Alda Ramos.
A verdade é divina e vem sempre ao de cima. Alguns dias depois a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Elsa Pinto, veio desmentir a comissão parlamentar. «O são-tomense Iudimilo da Costa encontra-se a cumprir pena numa prisão na Costa do Marfim. Por causa justamente, de um crime de difamação. Alguns pastores colegas seus apresentaram uma queixa, ele foi julgado e condenado. Teve direito a defesa, teve advogado e até fez um recurso, que está no Tribunal de Relação da Costa do Marfim», detalhou a ministra dos negócios estrangeiros, com base em dados fornecidos pelo seu homólogo da Costa do Marfim.
Carros queimados, sangue, morte e destruição. Tudo para exigir a libertação na Costa do Marfim, de um pastor são-tomense da IURD, que reside há mais de 10 anos naquele país africano, e onde ganhava o seu pão como missionário da Igreja Universal.
Abel Veiga
COERÊNCIA
21 de Outubro de 2019 at 7:00
Finalmente o Telanon veio elucidar os leitores deste jornal. O grande culpado de tudo são os deputados imaturos. Os deputados dizem uma coisa, a ministra diz outra, falta de coordenação e incompetência total. Não estiveram a altura de lidar com o problema.
José Bastos Fonseca
21 de Outubro de 2019 at 12:08
Concordo e acrescento: DEPUTADOS IMATUROS E BURROS.
Fazer como mais?
É o país “das bananas” em que nós nos tornamos.
Uma pouca vergonha, um parlamento de um país cometer tamanho erro. Dar um prazo (seja ele o que for) para que uma instituição religiosa consiga trazer para o país alguém que se encontra preso num outro país, é muita ignorância para ser verdade. Não sabem que essas questões são tratadas pela diplomacia e as instituições jurídicas dos países envolvidos?
Pensam que todos os países são “bananas” como o nosso se tornou?
É BURRICE a mais e os cidadãos que elegeram esses deputados não merecem isto.
Foi para isso que se implementou a democracia?
Foi para isto que se lutou pela independência?
Vanplega
21 de Outubro de 2019 at 7:30
Os dirigentes lavaram as maos como pilatos.
Agora condenam Judas, como se fosse culpados pela morte desta crianca que a policia matou e vez de usarem balas de borrachas, usaram a verdadeira.
Tinham vontade de matar
Macalacata
21 de Outubro de 2019 at 8:23
Com esta noticia o jornal tela non tambèm està a ser incendiàrio. Nòs nao queremos uma divisao no paìs.
Queremos a paz e a idonuidade que sempre tivemos. A sociedade civil fez um pessimo trabalho juntamente com policia. Porque quero saber quem vai trazer de volta o adolescente que perdeu a vida.
Sociedade civil? Policia? Iurdi?
Ninguèm.
A justiça com proprias maos nào tem espaço na sociedade Santomense isto porque isto traz anarquia e perigo a economia do paìs e distancia os turistas do paìs.
O governo tem de procurar forma de sancionar as pessoas que usam redes sociais para provocar desacatos desordem e sujar nomes de cada um.
Eu nao tenho partido politico nem preferencia por nem um partido. Mais posso dizer que o partido da oposiçao em Sao Tomè è culpado por tudo de mal que acontece no paìs. Foi assim com o MLSTP com incendios nas estradas de Sam Marçal, Neves nos ultimos meses do mandato do AID, e è agora com o ADI neste mandato de coligaçao.
Atè quando meus senhores???
Adriano Lamartine
21 de Outubro de 2019 at 9:05
Telanon, costuma apresentar factos e diz-se primar por jornalismo de investigação e assim costuma ser. Nesse caso em particular, a noticia esta manchada de parcialidade. O facto da ministra Elsa Pinto ter dito o que disse nao da direito à que num jornalismo de qualidade seja repetido literalmente o que ela disse sem as devidas ressalvas. Isto porque corre na Internet vídeo de um bispo da IURD dizendo claramente que a queixa foi feita pela igreja.
Um artigo retratando os factos e colocando-os face à face é esperado em nome da imparcialidade!
antonio joão
21 de Outubro de 2019 at 9:48
Neste caso em concreto não vale a pena fazer o discurso de caça as bruxas porque toda a gente sabe que o governo falhou redondamente nesta questão. Primeiro desde manhã que estavam a partir as igrejas e ninguém impediu. Segundo, num pais normal cabeças deviam rolar no governo. Onde andavam os militares que estão sempre a serem promovidos? Porque é que não se reforçou a segurança das igrejas com militares e policias? Sinceramente não sei porque é que as pessoas querem governar. Fazem confusão para terem o poder e quando aí chegam passar toda a hora a reclamar isto e aquilo. O certo é que nenhuma estrutura de estado funciona neste momento. Daí que acho que se deve entregar este País a outro EStado para governar. Já estamos praticamente no final de Ano e não se vê nada de positivo a acontecer é só problemas.
Alberto
21 de Outubro de 2019 at 10:35
Quando fazem a publicação de uma noticia, por favor, faz atenção com as imagens a destacar…Falo pelo fato de estar presente na imagem alguem que ja naão se encontra em nós…Obrigado!!
Sónia
21 de Outubro de 2019 at 11:22
O parlamentar estão certo nos seus comentários e decisões a ministra Elsa pintou faltou com a verdaďe perante o povo que lhe deu voto de confiança para está neste cargo porque o bispo da iurd contradiz o diálogo incoerente da nossa ministra
pascoal carvalho
21 de Outubro de 2019 at 13:05
O Téla Nóm, deveria e poderia retratar melhor esses acontecimentos.
folha seca
21 de Outubro de 2019 at 15:30
È pura verdade e sem margem de dúvidas. O parlamento usurpou as competências do governo perante o silencio total deste. Digo, Se não fosse assembleia a dar pontapés de saída esse caso estaria moribundo. A Ministra poderia ter evitado a situação, tranquilizando os ânimos popular quando o prazo dado pela Assembleia estavam prestes a esgotar. È com muita tristeza que a Sr. Ministra nas aparição ao público, dizer que o seu homologo informou-lhe que foram os pastores é que fizeram a queixa e não a Igreja, mas o bisco diz totalmente o contrario. Agora pergunto os pastores devem ou não obediencial a igreja? Será que esse igreja cada grupo faz o que lhes bem apetecem? Se assim fo,r este foi o resultado, e que fez manchar o nome da igreja. Se de facto tratar-se de uma igreja e que cumpre os mandamentos da lei de Deus e se reconhece que a maior justiça é divina, logo devia perdoar ou no mínimo expulsar-lhe (pastor) da igreja e mandar para o país de origem. O maior e verdadeiro Show nacional foi o que a Ministra deu a comunicação social tentando cobrir a incapacidade de agir a tempo de modo a evitar toda essa tragédia. A cabeça de Ministério Defesa e Negócios estrangeiro deviam estar a disposição do governo.
jorge
21 de Outubro de 2019 at 16:25
Quando o cidaçao Libanes esfaqueou o cidaçao santomense ,imediatamente foi enviado forçaS pra protger os seus bens mesmo cometendo o tal acto contra o cidadao .E desta vez a sede da IURD foi vandalizada , roubada ,destruida na quarta feira ,todas a Igrejas foram atacadas excluindo e a igreja do principe que o Governo regional mandou forças para impedir esse tipo de accao acontecesse .
Gosaria de fazer duas questoes aos Policiais e Militares .Como e possivel que a distruiçao começou as 6h da quarta feira, as pessoas passavam filmando e publicando no facebook cada Igreja QUE ERRA DESTRUIDA e o mundo todo seguia em directo e nenhuma medida foi tomada pela força ? porque que sempre sao os ditos motoqueiros excitado para a rebeldia ?
Despois de todo a sede da IURD no dia seguinte as 5h as 6h da manha nao havia Agentes nem militares a igrejapelo menos para guardar os bens que tinhas ficado,a IURD estava a devira cada um levava o que ficava ,pessoas levavam poutronas da Igreja ,levaram todo normalmente so as 9h soube da existencias dos policiais no local ,das 6h ate as 9h so ficou o edificio em si porque a igreja doi deixada a deriva nao sei responder
Nada haver
21 de Outubro de 2019 at 21:53
São todos bandos dos maribundos e marinbundas bandos dos vadios nos parlamentos fazer o que é bom nada.
Madiba
22 de Outubro de 2019 at 8:01
Mas, meus senhores, isto é uma notícia? A quem pretendem informar? Se a senhora deputada que deu a cara pelo parlamento se estivesse do outro lado da bancada este «ponto de vista do jornalista» teria lugar. Porquê que nunca falaram da bala real? Não é matéria bastante suficientes para variadíssimas reportagens?
Madiba
22 de Outubro de 2019 at 8:12
Aproveito este espaço para dar os meus parabéns ao Parlamento, a Comissão Parlamentar e o Presidente do Parlamento pela coragem e iniciativa e, por ser o primeiro órgão a assumir publicamente o compromisso com a causa. Este meu voto é também extensível ao Rádio Nacional e a TVS que deram vozes à esposa do pastor.
pedro miguel
22 de Outubro de 2019 at 9:14
Como sempre diz o Abel Veiga nas suas escritas em que gosta de usar o título de Tenente Coronel para designar Óscar de Sousa.
Agora pergunto onde é que andava esse senhor ministro quando tudo isso aconteceu? Os militares não são para fazer paleio, circular com armas a exibir viaturas de luxo, as patentes e reclamar salários grandes. São para garantir a segurança do País.
Nem conseguem proteger igrejas neste país.
Ainda um dia Jair Bolsonaro vai fechar a embaixada de brasil neste País devido os males que estão a fazer contra seus cidadãos.
Enfim com este desmando do governo estamos feitos a bife.
Barão de Água Izé
27 de Outubro de 2019 at 12:20
Alda Ramos aínda é deputada?