Américo Ramos foi ex-Ministro das Finanças no anterior governo da ADI, e desempenhava as funções de assessor económico e financeiro do Presidente da República Evaristo de Carvalho, quando foi detido pela polícia judiciária no dia 4 de Abril passado.
Foi detido para explicar ao país o paradeiro de dois créditos financeiros, que o mesmo ex-ministro das finanças assinou. Primeiro com uma empresa chinesa cujo patrão foi apanhado pela polícia internacional na pratica de vários crimes, e o segundo acordo de crédito foi assinado com o fundo soberano do Kuwait.
«É minha convicção e de uma grande maioria da população que o que aconteceu neste fatídico dia 4 de Abril configura-se numa perseguição política sem precedentes, engendrada pelo actual poder. Essa convicção é ainda mais reforçada quando os representantes do Fundo Kuwait vêm publicamente dizer que ainda encontra-se disponível o financiamento destinado a reabilitação e ao apetrechamento do Hospital Central Ayres de Menezes», afirmou o ex-Ministro Américo Ramos.
Inocentado pelo Ministério Público, que mandou arquivar o processo, Américo Ramos, continua sob a alçada da justiça são-tomense. Tudo porque o juiz que tem o processo, após avaliação dos 3 meses de prisão preventiva cumpridos pelo arguido, recebeu novos elementos que foram submetidos ao Tribunal pelo advogado do Estado.
O Juiz ordenou que o ex-ministro fosse posto em liberdade, mas sob uma caução de 100 mil euros. Mais grave ainda, o Tribunal da Primeira Instância impôs o Termo de Identidade e de Residência com impedimento de se ausentar do país.
«A denúncia feita pelo actual governo sobre o desconhecimento do paradeiro dos restantes 20 milhões de dólares do acordo de empréstimo assinado por mim no montante de 30 milhões de dólares com a empresa Chinesa China Fund Limited e os 17 milhões de dólares do fundo do Kuwait são falsas e caluniosas, feitas por gente que tem a intenção de perseguir humilhar sujar o bom nome das pessoas de bem neste país», pontuou o ex-ministro das Finanças na sua comunicação na esplanada do Hotel Omale Lodje.
Abel Veiga
Matrusso
21 de Dezembro de 2019 at 10:58
Assim mesmo já justificaste?
Passagem de pasta e prestações de contas é uma exigência.
Até podia mitigar essa prestação de contas se fizesse seu trabalho com transparência.
Porquê não o fez na altura.
Ogora é o blablablá…
Aborrecido com tudo isso
21 de Dezembro de 2019 at 11:02
Estás a mentir S.Tomé em pleno seu dia, 21 de dezembro!
Seu mal feitor.
Metido a Besta
21 de Dezembro de 2019 at 15:16
So uma mente incauta para acriditar nas sua lamurias. A vossa excelencia tinha todo o tendo para dar e prestar exclarecimento ao Deputados da oposicao que exigiram a vossa presenca no Patlamento ao fim de prestar exclarecimento sobre tais emprestimo mais ignorou-os.
Depois houve a passagem das pastas e ai deveria ter feito como manda boas praticas ou entao deixar os dossier, as atas e registo das ocorrencia , nepia.
Perantos as provas exibida vem agora fazer de victima , ora tem a paciencia.
Se na verdade nao houve o desvio de os 17 milhoes isto se deve a forma e condicao pre-estabelicidade para usar de contrario a vossa excelencia teria utilizado todo o fundo e prova ai esta que ja nao existe o valor total de fundo emprestimo de 17 milhoes porque com malabarismo e frud sacaram ja 200 mil euros.
Entao, podemos afirmar e perante as evidencia que houve desvio de parte dos 17 milhoes e so nao foi mais porque nao conseguiram debelar , iludir , altrabar o Fundo Kwaitiano
FD
21 de Dezembro de 2019 at 17:01
Todos sabem de antemão que o governo do ADI fez pior cm a população santomense, por tanto deixa o governo trabalhos , somente quem comeu dinheiro em nome do povo tem q assumir consequências ou seja tem que pagar …e não vem aí com querê-las que é perseguição
Pedro Costa
22 de Dezembro de 2019 at 8:13
Só uma questão:
-Porque na altura os senhores não se prestavam para esclarecer tudo? Havia sempre no “ar”, o disse que disse. No entanto a vossa atitude, principalmente do Patrice Trovoada, era de eu “mando, eu posso, eu faço” e não esclareciam nada. Falavam muito pouco ou mesmo nunca prestaram conta a ninguém.
Metido a Besta
22 de Dezembro de 2019 at 9:13
Em democracia, governar tem sua regras estabelecida alias , como tudo na vida obdece normais de contrario estariamos perdido.
Ignorar tais regras chama-se suicidio politico foi o que ADI andou a cavar.
Parlamento e Deputados controlam acao governativa e o ADI nunca deu satisfacao a ninguem nem tao pouco quis prestar conta inclusive ignorou boas pratica na passagem de pastas.
Por isso esta a colher o que andou a seneou e pllantou agora so tem que colher.
Democracia tem sua regra
Baba
23 de Dezembro de 2019 at 8:36
Só o facto de não haver passagem de pasta, deveria dar lugar a prisão. É indício de má gestão da coisa pública.
A Constituição deveria ser revista neste sentido e com forte consequências para o Partido que não respeita.
A final estão a trabalhar para o estado (povo) ou gerir bem pessoal?
Os bens que as pessoas ostentam é do salário ou negócio lícito??
Fusoê
23 de Dezembro de 2019 at 9:26
Se tivesse colaborado não dava nada disso.
Que perseguição? Va la catar. Vc sabe que abusou do dinheiro do povo e Vc tem consciência disso. Até Eu sei disso.
Quem iriam prender se vc foi o menino de recado para pegar e emprestar os valores?
Nanana
29 de Dezembro de 2019 at 0:49
História muito mal contada!
Tem caroço muito rijo por baixo desse angú!