Política

Comandante Supremo coloca militares na rua para impor ordem no combate contra a Covid-19

Num decreto com data de 24 de Abril, Evaristo Carvalho Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, deu ordens ao Chefe de Estado maior das Forças Armadas, o Brigadeiro Idalécio Pachire, para colocar na rua e em operações dois pelotões de militares dos dois ramos das Forças Armadas( Exército e Guarda Costeira).

Os dois pelotões de militares vão realizar operações de apoio às forças de segurança na implementação do Estado de Emergência Sanitária.

No passado dia 17 de Abril, o Presidente Evaristo Carvalho, publicou o seu segundo decreto de Estado de Emergência Sanitária. Expirados os primeiros 15 dias decretados no dia 31 de Março último, o Chefe de Estado foi forçado a decretar mais 15 dias de Estado de Emergência Sanitária em São Tomé e Príncipe. Decisão tomada a pedido do Governo.

O novo período de Estado de Emergência coincide com o agravamento pelo governo das medidas restritivas. Foi instalado um recolher obrigatório em todo o território nacional, entre as 19 e as 5 horas da manhã.

O Chefe de Estado são-tomense, considera que o seu decreto que coloca dois pelotões de militares nas ruas, visa reforçar a segurança interna.

«Colocar militares em pontos estratégicos como portos, aeroportos, banco central, serviços de abastecimentos personalizados como água, electricidade, o centro de abastecimento de combustível», pontua o Presidente da República no seu decreto de 24 de Abril.

Evaristo Carvalho, explica que convocou o exército e a guarda costeira, porque o efectivo das forças de segurança(polícias e outras forças para-militares), é insuficiente para dar cobertura ao Estado de Emergência em vigor.

O Presidente e Comandante Supremo das Forças Armadas, deu ordens de prontidão ao exército e a guarda costeira, após solicitação do Governo, que no anúncio das novas medidas restritivas para combater a Covid-19 defendeu o patrulhamento do país, por militares e pelas forças de segurança.

Tropa está na rua, em operação conjunta com as polícias para evitar que os cidadãos persistem em ter comportamentos favoráveis a transmissão da Covid-19 no país.

País de 1001 quilómetros quadrados, com cerca de 200 mil habitantes, onde segundo o sistema nacional de saúde, já foram detectados 4 casos de Covid-19, diagnosticados através de testes rápidos recentemente importados.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Vanplega

    26 de Abril de 2020 at 0:41

    Num pais 1001 km cuadrado, com 200 mil habitantes, que uns senhores dizem ser politicos, nao dao conta.

    Coisa que um presidente da Camara de uma cidade da conta, em todos aspectos. Desde saneamentos basico, passando pela educacao.

    Enquanto Sao Tome e Principe, temps um Presidente da Repubblica, 1 Ministro, Ministros para tudo quanto e coisas e temos ainda, Presidentes das Camaras.

    Nunca deram conta deste pais. Apenas, destruiram, saquiaram o pais. Muitos com pasta de baixo de bracos, enganando o povo piqueno.

    O covid-19, deve tomar conta desses politicos ladroes, deve entrar dentro da assembleia da repubblica e, arrassar esses sem vergonhas.

    Ver o unico hospital do pais, mum estado lastimavel, aonde os medicos e emfermeiros, roubam equipamentos e materiais cirugicos para suas clinicas.

    Poem PJ na rua a procura desses materiais, dos dinheiros das ajudas que desaparecem.

    Vergonha, nao tenhem menhuma.

  2. S. António de Príncipe

    26 de Abril de 2020 at 3:38

    As medidas de confinamento social para fins sanitários, não se podem fazer cumprir com”Estado militarizado”, é fundamental a ver medidas protecção social, para que o confinamento social não seja um luxo para alguns políticos preguiçosos e inferno para maioria trabalhadora. Ás pessoas precisam de fontes alternativas de rendimentos, o governo terá que os garantir, caso contrário haverá uma desobediência involuntária.
    Chamem sociólogos para vos acessorar , em S.tomé há uma judicialização das decisões políticas. Os juristas são-tomenses metem muita água, precisamos de Sociólogos .

  3. Frederico Ferreira Major

    26 de Abril de 2020 at 6:30

    Estado de alerta total houve evasão invisivél de bichinhos altamente perigosos. O que vemos nos filmes de ficção tornou-se uma realidade, são sinais dos últimos tempos,despertem!

  4. Mepoçon

    26 de Abril de 2020 at 15:49

    O povo coloca a pobreza em frente para desculpar da sua preguiça e abusa. Sabemos que no país existem probrezas, muitas delas por preguiças. O herói solidário Abel Bom Jesus numa das suas entrevistas disse “a preguiça está na mente e não no braço” veja o sucesso deste cidadão de 37 anos, copiem o que bom. E para combatê-la, já que o tempo é oportuno, autoridade de estado tem que funcionar e em peso, doa quem doer….

    • Como será

      27 de Abril de 2020 at 22:28

      Olha eu nas minhas contribuicoes nesta edição digo sempre que nos em stome; temos 3 tipos de preguiça: espiritual, mental e social, Deus deu santomense terra fertil e muito chuvosa, mas nao trabalha e os governantes se aproveitam disto para desviar numerosas ajudas que para o país, um povo que vende a sua dignidade; vendem votos para partidos em troca de bebida ou uns trocados; que FENÔMENO é este, que esta sendo praticado pelo; razao pela estam metido neste abismo; claro o partido que esta no poder andou distribuindo dinheiro e bebeidas a populacao para ganhar votos; entao nao lhes intetesse fazer algo de bom para o povo, porque no fundo nada eles devem, ja pagaram para obter seus votos.

  5. Mepoçon

    26 de Abril de 2020 at 16:31

    Para complementar o meu comentário deixo este apelo: senhores agentes militares e de segurança usem as vossas autoridades de estado com imparcialidades, sem violência e nem abuso do poder. Educar para ser uducado. Bom serviço em prol duma Nação educada…

    • Nita

      27 de Abril de 2020 at 15:06

      Ai está! Sem violência. Polícia é para ser respeitada não precisa ser violento. Não batam nem matem pessoas por favor… Basta sensibilizar, aplicar multas e até mesmo prender prender!

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