Política

Água Grande quer colaboração do Ministério da Saúde e fundos para prevenir a Covid-19

O poder local do distrito de Água Grande, que envolve a capital São Tomé, e que alberga quase a metade da população do país, exige maior sincronia e colaboração por parte do Governo Central, para que a campanha de luta contra a Covid-19, seja bem sucedida, na região mais populosa do país.

«Precisamos trabalhar junto ao ministério da saúde para ter meios para fazer a sensibilização da população. Um dos meios é a máscara. Podemos distribuir as máscaras à população como sinal de alerta de que o problema é sério», desabafou José Maria Fonseca(na foto) Presidente da Câmara Distrital de Água Grande.

Mais próximo da população, o poder local de Água Grande, constata que nas ruas da cidade de São Tomé, «muita gente não utiliza as máscaras».

Numa altura em que o Governo decidiu pelo retorno ao Estado de Calamidade, para reforçar as medidas de prevenção contra a Covid-19, e manter a doença sob controlo, José Maria Fonseca diz que o desafio do seu distrito é enorme. «Temos que trabalhar para convencer a população de que os resultados que temos agora em termos de controlo da Covid-19, podem piorar de um momento para outro», pontuou.

O poder local de Água Grande, volta a advertir o Ministério da Saúde, para a necessidade de colaboração e trabalho em equipa, para vencer a Covid-19.

«É importante que tenhamos conversações com o Ministério da Saúde e com o Governo de forma a que os meios e fundos que existem no quadro da luta contra a Covid-19, sejam distribuídos a todos os actores de forma a que os trabalhos sejam sincronizados», reforçou José Maria Fonseca.

A prevenção e o combate ao novo Coronavirus, levam a autarquia de Água Grande, a reforçar as competências do serviço de salubridade pública. Uma prioridade que segundo o Presidente do poder local, tem sido condicionada pelo governo central.

«Estamos a implementar duas políticas, apesar de não estarem a ser acompanhadas pelos meios que solicitamos ao Governo. A primeira é a retirada dos contentores dos centros habitacionais. Isso já está a ser feito, e estamos a fazer a recolha de lixo porta a porta», explicou José Maria Fonseca.

Numa altura em que a higiene é a palavra de ordem na prevenção de doenças, a autarquia de Água Grande decidiu implementar a limpeza nocturna das ruas e bairros da cidade de São Tomé.

«Isto para que ao amanhecer os bairros e ruas da cidade estejam limpos. Estas acções têm surtido efeito, mas falta-nos meios financeiros e materiais para dar cobertura a estas acções de forma contínua», acrescentou.

José Maria Fonseca, considera que a garantia da salubridade pública na capital do país, obrigou o poder local a sacrificar os salários na câmara distrital no mês de Outubro, para atender as acções de limpeza da cidade.

«Solicitamos à Direcção das Finanças a atribuição de uma verba para dar cobertura a estas actividades de salubridade, mas até agora não recebemos. Tivemos que sacrificar a data de pagamento do nosso salário, para dar cobertura a estas acções», confirmou.

Na entrevista ao Téla Nón, o Presidente da Autarquia denunciou o facto de nos últimos 6 meses a edilidade ter realizado muitas despesas no quadro da luta contra a Covid-19, e por solicitação do Governo Central. A promessa de reembolso dos fundos, continua por ser cumprida.

«O Governo Central pediu a câmara que garantisse o pagamento de tais despesas, para depois reembolsar a câmara. Estamos a espera, até agora, que o reembolso seja feito para podermos prosseguir com as acções de salubridade pública», concluiu o Presidente da Autarquia de Água Grande, José Maria Fonseca.

Abel Veiga

3 Comments

3 Comments

  1. Bom só

    19 de Novembro de 2020 at 17:43

    Ora bem…camarada da camara não está a comer como deveria…outros camaradas comem tudo. Está feita a chamada de atenção. Muito dinheiro de covid entrou no pais…distribui isso bem senão comadres começam a zangar e depois vem mais verdades a publico. Quem avisa…

  2. Lima

    20 de Novembro de 2020 at 10:24

    Nao se faz so com dinheiro.A inteligencia tambem tem que foncionar.As pessoas se nao metem mascara ha varias solucoes.Primeiro essas pessoas devem pagar multa.Se dizem que nao tem dinheiro para pagar entao varem a cidade toda.Todo santomense esta bem vestido bem calcado entao ,commprar mascara feito de tecidos como se pode ver nos outros paises nao é preciso ser-se rico.Os santomenses que parem de pedir esmola por tudo.Nao querem é cumprir as leis.Nao sabem é o que é liberdade.Nao sabem é o que é democracia.Nao sabem é o que significa direito.Nao sabem é o que é respeito.Se os programas nas radios e televisoes deixassem de transmitir 24h/24 programas extrangeiras feulletins brazileiros com roubos e mortes e fizessem programas de educacao e informacao para:as criancas os jovens e os mais velhos para aprenderem muitas coisas uteis e sobretudo no campo da saude nos nao precisariamos de muito dinheiro sobretudo que nao o temos.Fazer conferencias proclamar nas ruas as informacoes com um altefalante seria melhor.Sim os trabalhadores teem que ser pagos mais piscinas altas casas, altos carros que polluem que destroiem os asfaltos das estradas nao precisariamos de muito dinheiro.Se quando um alto foncionario que ja esta aposentado nao obtivesse um salario como se ele continuasse a trabalhar se ele nao benefeciasse de mesmas regalias como por exemplo um condutor ,um carro,telefone gratuito nos teriamos dinheiro.Aprendamos a ser modestos.Nao vamos seguir quem tem se nao temos e nem sabemos como produzir,se nao sabemos como vender o que temos se nao szbemos como proteger o que temos.Enfim nao quero com isso dsr licoes mzis oh gente oh gente oh gente

  3. Gentino Plama

    21 de Novembro de 2020 at 13:05

    Na nota informativa referente ao caso de Coronavírus publicada no dia 18 de Novembro do ano em curso, pela Agência de notícia STP- PRESS lê-se o seguinte:
    (… 29 em isolamento domiciliar e o número de óbitos mantem em 26 de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde tornado público na tarde de hoje dia 18).
    Imediatamente a baixo, é apresentado um quadro com o título: Coronavírus COVID-19 Nº 206 em que no ponto 3 alínea ( 3b) está explicito que o número de óbito por acumulação 16.
    O que suscita dúvida, é se o número de óbito que se mantém em 26, e o número de óbito por acumulação, se são dizeres diferente?
    Se não são, o que se refere ao número 26?… Quero dizer que no País já morreram 26 pessoas devido ao vírus?
    Torna-se preocupante, pelo que é urgente que as autoridades do País desencadeiam medidas para travar a transmissão da infeção. A ignorância tal como a falta de informação tem sido o leito para que o vírus se acomoda e multiplica. É de salientar que o cidadão comum ainda tem dito que em São Tomé não há Coronavírus. Não se esqueçam da velha máxima “ Grão ao grão enche a galinha o papo” O número de mortes estando em 16, 17, ou 26 , não deixam de ser vidas que estão sendo posta o termo pela infeção. Espero que os da STP-PRESS esclareçam o facto, e ao mesmo tempo, dizer aos meus irmãos para se cuidarem, e não brincarem com o que não está a perdoar. A vida é só, e somente uma. Aos que prematuramente a infeção tiro a vida, também são afáveis, pessoas de bens quanto nós.

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