Política

Juiz José Carlos Barreiros eleito Presidente da Comissão Eleitoral Nacional  

A maioria parlamentar composta pelos partidos MLSTP, PCD, MDFM, UDD com 28 assentos na Assembleia Nacional, garantiu a eleição na segunda-feira 16 de Maio, do novo Presidente da Comissão Eleitoral Nacional.  

O deputado Levy Nazaré da bancada da ADI na oposição, também votou a favor da eleição do juiz de Direito José Carlos Barreiros, para presidir nos próximos meses o órgão que vai organizar e realizar as eleições legislativas e locais marcadas para 25 de Setembro. No total 29 votos a favor.  

A bancada parlamentar do partido ADI que lidera a oposição absteve-se. Foi a manifestação de voto de 20 deputados da ADI.  

O Movimento de Cidadãos Independentes que tem 2 assentos no parlamento, também se absteve.  

É a segunda vez que José Carlos Barreiros(na foto) preside a Comissão Eleitoral Nacional. A primeira vez aconteceu no ano 2010. José Carlos Barreiros liderou a CEN na organização e realização das eleições autárquicas e regionais de julho do ano 2010, e também na realização das eleições legislativas de 1 de Agosto do ano 2010. Eleições legislativas que deram vitória ao partido ADI, enquanto que as autárquicas foram ganhas pelo partido MLSTP.  

Antes de ocupar o cargo de Juiz de Direito, José Carlos Barreiros foi ministro no governo da ADI liderado por Patrice Trovoada.  

Agora, é a figura que merece confiança da nova maioria liderada pelo MLSTP, para presidir a Comissão Eleitoral Nacional. José Carlos Barreiros e outros membros da Comissão Eleitoral Nacional eleitos pela Assembleia Nacional, na sessão plenária de segunda-feira 16 de Maio, deverão tomar posse ainda nesta semana. Posse que será conferida pelo Presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves.  

Note-se que para além de ser juiz de direito do Tribunal da Primeira Instância, onde tomou decidiu sobre casos mediáticos como a “Cervejeira Rosema”, José Carlos Barreiros é também Presidente do Conselho Superior de Imprensa, o órgão que fiscalizada a actividade da imprensa no território são-tomense.  

Abel Veiga  

3 Comments

3 Comments

  1. Pascoal Carvalho

    18 de Maio de 2022 at 12:09

    Tanto barrulho, para na hora de escolher, indigitar ou votar responder com abstenção.
    Enfim, porquê sempre a recondução de certos para certas posições?
    As vezes as razões são melindrosas demais.
    Esperemos trabalho e competência, pelo bem e melhor de todos nós.

  2. Dá para rir

    20 de Maio de 2022 at 7:14

    Antes de de tomar posse veja como este homem está gordo. A cabeça e toda a região do pescoço. Vivem bem e custa do estado. Vergonha.

  3. Gentino Plama

    7 de Julho de 2022 at 10:48

    Liberdade religiosa não poderá ser uma realidade para todos em São Tomé e Príncipe.

    fonte: (Religião, DN. 2022)

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