Saúde e Educação são sectores estruturantes para o progresso de São Tomé e Príncipe. Para atingir o desenvolvimento sustentado a cooperação portuguesa assinou na segunda-feira, 22 de agosto, dois acordos com o governo são-tomense.
O primeiro acordo foi assinado nas instalações da embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe, e tem a ver com o sector da saúde. Trata-se do acordo de parceria que reforça a intervenção do Projecto Saúde para Todos, na consolidação do sistema nacional de saúde.
Válido por 4 anos o acordo de parceria no domínio da saúde está avaliado 5 milhões e 800 mil euros.
De 2022 à 2025, o Projecto Saúde para Todos vai realizar várias acções para consolidar o sistema nacional de saúde.
«O Projecto saúde para todos entra hoje numa nova fase com um reforço do orçamento que será de 5 milhões e 800 mil euros», declarou Rui Carmo embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe.
Uma nova fase que reforça de forma invulgar o apoio financeiro de Portugal no sector da saúde de São Tomé e Príncipe.
«Este será o maior investimento da cooperação portuguesa de sempre no serviço nacional de saúde são-tomense, com o objectivo de promover a qualidade, e acrescentar autonomia na prestação de cuidados de saúde preventivos e primários, mantendo atenção aos cuidados especializados, e reforçando a capacidade de resposta aos novos desafios epidemiológicos», detalhou o embaixador de Portugal.
Considerado como bandeira da cooperação portuguesa em São Tomé e Príncipe, o projecto Saúde para Todos, começou a ser implementado no ano 2005.
Reabilitou e apetrechou infra-estruturas de saúde, continua a formar quadros da saúde, e garante o stock de medicamentos e reagentes nos mais de 30 centros de saúde do país.
Filomena Monteiro, ministra da saúde, confessou as dificuldades que o país tem tido, para sustentar o sistema nacional de saúde.
«Nos últimos anos, no âmbito da saúde pública tem sido para nós um desafio que só podemos enfrentar e superar com o apoio dos nossos parceiros internacionais», frisou a ministra da saúde.
A Associação Marquês de Valle Flor, que opera em São Tomé desde o ano 1985, é parceira da cooperação portuguesa e do governo são-tomense, na implementação do projecto Saúde para Todos.
Educação é outro pilar para o desenvolvimento sustentado do país. Portugal está comprometido com São Tomé e Príncipe no quadro do Programa de Apoio Integrado ao Sector Educativo.
Formação inicial e contínua dos professores, aquisição de viaturas e de equipamentos informáticos, e a reforma dos programas curriculares, são dentre outras acções realizadas no âmbito do Programa.
O Programa de Apoio Integrado ao Sector Educativo, começou a ser implementado no ano 2019. Pretende elevar a qualidade do ensino, e apoiar São Tomé e Príncipe no cumprimento de um dos objectivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
Antes do término do projecto previsto para este mês de Agosto, Portugal decidiu estende-lo até Setembro de 2023.
O embaixador Rui Carmo, foi ao ministério da educação e ensino superior, para assinar a adenda do acordo.
«Fazemo-lo porque sabemos que investir na educação é mais do que respeitar o direito humano fundamental, uma das maiores armas contra a pobreza, e um dos pilares essenciais de desenvolvimento», pontuou o embaixador Rui Carmo.
A Ministra da Educação e Ensino Superior, Julieta Rodrigues, assistiu a cerimónia e assinou o acordo. O diplomata português Rui Carmo, prosseguiu com a descrição do pilar Educação.
«Nenhum país poderá alcançar um desenvolvimento sustentável sem garantir um sistema de educação que permita a formação de recursos humanos capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais preparada e inclusiva», reforçou Rui Carmo.
Para a Ministra da Educação e do Ensino Superior, a cooperação com Portugal é de resultados positivos.
«Os resultados da cooperação na área da educação são evidentes. A continuidade é o nosso desiderato. É assim que propusemos ao secretário de Estado dos negócios estrangeiros de Portugal, a extensão do PAISE(Programa de Apoio Integrado ao Sector Educativo)», destacou a ministra Julieta Rodrigues. .
São Tomé e Príncipe e Portugal apostados na promoção de sistema de saúde e de ensino sustentável, para conquista do desenvolvimento.
Abel Veiga
Fuba cu bixo
24 de Agosto de 2022 at 9:55
Que raio de estado que nos somos? Toda hora assim só credo! Entrega S.tomé para Portugal é melhor, Portugal tem que resolver seus problemas ainda resolver os nossos é dimais pa fogo.
Pierre Faleiro
24 de Agosto de 2022 at 10:20
Muita vergonha. Aonde anda as praticas protocolares?
Estas duas bestas ministras deviam saber que elas representam o Estado santomense, são autoridades no seu proprio país, e deviam ser elas a receberem o Embaixador Português no seus gabinetes, e não ao contrario.Isto é básico.
Mas, infelizmente há muita gente no Govwerno que nunca lá deviam estar.
Sem assunto
24 de Agosto de 2022 at 13:24
Estão burros oquê?
Sabemos como ninguém de que desde a intervênção massiva dos portugueses no nosso sistema de ensino a educação passou a estar na rua da margura, meninos saem da escola sem saber ler e escrever uma redação elementar, o nível da matemática degradou, todos padecem no 12° ano, a história é exclusivamente europeia e carregada de mentira e falsificação..vangloriar esta cooperação é de loucos, só pode ser. De realçar que filhos dos que assinam esta mer.da não são submetidos a este sitema de emburrecimento sistemático, vão para escolas particulares ou seguem para o exterior.
Quanto a formação dos professores é uma farsa, visto que continuam a entulhar o sistema com jovens récem saídos da escola vázios feito caixas de ressonâncias.
Porcaria de cooperação, vão pra diabo!