Política

Cristina Moniz diz que os voluntários são os principais actores da cooperação portuguesa em STP

A nível mundial a maior parte dos voluntários são mulheres. A embaixadora de Portugal Cristina Moniz, considera os voluntários como um dos principais actores da cooperação portuguesa em São Tomé e Príncipe e promete para o seu mandato dar atenção especial a questão das mulheres e das raparigas.

Os voluntários portugueses em São Tomé e Príncipe reuniram-se com a embaixadora de Portugal, para celebrar o Dia Internacional do Voluntariado.

Para Cristina Moniz, os voluntários portugueses assumem acções importantes no país e são os principais actores da cooperação portuguesa. 

«O público que hoje aqui veio comprova que há muitas mulheres a fazer voluntariado. Como embaixadora de Portugal tenciono especialmente estar atenta as questões da mulher e das raparigas», afirmou.

As acções dos voluntários são determinantes na conquista das metas do desenvolvimento sustentável.

A embaixadora de Portugal alertou para o facto de restar muito pouco tempo ao mundo para cumprir as metas do desenvolvimento sustentável.

«Todos sabemos os muitos desafios que ainda existem para que alguns deles sejam minimamente cumpridos», frisou.

Dia a dia Maria Guerra Voluntária da ONG Kêlê, residente na roça Agostinho Neto, ajuda as escolas do distrito de Lobata, na conquista da educação de qualidade.

«Quando vemos turmas com 60 ou mais alunos percebemos que é difícil. Os professores têm quase uma missão inglória de chegar aos alunos. Então tentamos ajudar, reforçando as matérias, ajudando nos trabalhos de casa. A noite fazemos fichas para trabalharem…», detalhou a voluntária portuguesa.

 No distrito de Lembá, norte da ilha de São Tomé, as acções de voluntariado das irmãs franciscanas, tem vários significados.  Irmã Lúcia Cândido é a líder da acção de voluntariado, que protege idosos e dá esperança às crianças.

«Luta contra a pobreza e doação aos mais necessitados, de alma e coração. Acho que as questões sociais deveriam ser o centro de todo o voluntariado», declarou a irmão Lúcia Cândido.

São Tomé e Príncipe, vive um momento especial, em que o voluntariado é fundamental para resgatar a confiança e devolver a crença no futuro.

«Neste momento São Tomé e Príncipe tem necessidade de gente que se dedica de alma e coração as pessoas. As pessoas devem sentir que estamos com elas, que vivemos com elas e estamos por ela», pontuou, a irmã Lúcia Cândido.

Os voluntários portugueses ficaram a saber que são «actores da cooperação portuguesa». Uma grande responsabilidade.

«A quem são exigidos responsabilidade e compromisso. Com a consciência de que em todos os momentos da vossa permanência aqui serão sempre vistos, como dignos representantes de Portugal , e por isso peço que tenham em conta esta responsabilidade», alertou a embaixadora Cristina Moniz.

“Se todos fizessem”, é o lema das Nações Unidas que assinalou 5 de dezembro como o Dia Internacional do Voluntariado.

Abel Veiga

FAÇA O SEU COMENTARIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top