Política

“Haverá reforma …”

(FOTO – RG)

Promessa do Brigadeiro João Pedro Cravid, novo Chefe de Estado Maior das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe.

Empossado na segunda-feira 5 de dezembro, pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Carlos Vila Nova, o sexto chefe de Estado Maior das Forças Armadas, num período de 10 anos, disse que assumi o cargo com sentimento de responsabilidade de missão.

O Brigadeiro João Pedro Cravid, era chefe da casa militar do Presidente da República. No passado foi ajudante de campo do ex-Presidente Miguel Trovoada. Assume o comando das forças armadas em mais um momento de crise no quartel do exército.

4 cidadãos terão sido torturados até a morte no interior da principal base militar do país. O seu antecessor, o brigadeiro Olinto Paquete demitiu-se e denunciou engano, traição e encomenda no seio das forças armadas.

«Tendo em conta aquilo que aconteceu no dia 25 de novembro, está em curso a investigação e vamos aguardar os resultados da investigação. Haverá reformas, mas eu não quero aqui adiantar em relação ao assunto, porque tudo está ainda sob investigação», afirmou o novo brigadeiro – general das FASTP.  

Forças Armadas somam mais um brigadeiro, e muita polémica em torno dos incidentes de 25 de Novembro, que culminaram com a morte pela primeira vez na história do país, e por alegada tortura de 4 cidadãos nacionais.

Abel Veiga

7 Comments

7 Comments

  1. Gentino Plama

    6 de Dezembro de 2022 at 14:46

    Após a situação acorrida no dia 25 de Novembro do ano corrente no País, e que, motivou a disposição de cargo do Chefe de estado Maior General das FASTP por ter sido segundo a suas Palavras (traído; enganado e induzido em erros), e que consequentemente, terá dirigido a nação santomense e ao mundo, a falsa informação. Essa decisão que em primeiro lugar terá sido ponderado a função que exercerá em obediência a suprema afetividade a terra mãe, e de todos quantos que lhe são queridos. Alias, no exercício desta nobre função, e no percurso da vida nessa área, ter-se- á jurado a dar a última gota de seu sangue em defesa da pátria. Não foi a cobarde decisão perante o facto (criminoso) mas, sim, a falta de lealdade do seu colegas de arma, e o desrespeito a sua posição enquanto o mais alto da organização. Nunca este foi visto com sendo mais um ou que esteja há mais, ou muito menos, que lá estevera como o complemento do número. A ocorrência do facto, foi assustadora; por mais que se estivesse preparado, sentir-se-ia de qualquer forma embaraçado.
    A traição no sei das força armada é a de mais perigosa que posso existir, por se tratar do espaço cuja ferramenta de trabalho é a arma de fogo, o explosivo e tudo quanto poderá causar a morte em fração de segundo.
    A indigitação e a consequente nomeação de João Pedro Cravid ao referido cargo, não teria lugar, se neste imperasse o nacionalismo, o amor ao próximo que terá pago com a vida, ato inexplicável, e reprovável a todos os níveis, pois que, a sua contribuição seria valiosa se no caso juntasse a outras vozes exigindo o cabal esclarecimento do caso, e a sua responsabilização. Porém, João Pedro Cravid deveria demarcar-se do problema, e não, orgulhar-se pelo cargo de forma apressada, deixando transparecer de que o seu antecessor constitui-se o obstáculo para a sua progressão. Não se pode esquecer da gíria militar “ um por todos, todos por um”… A falta deste, tem resultado na perda de moral e ética, aos que constituem a força armada. Para o tal, deverá estar convicto de que a sua pessoa e a sua posição no lugar que agora ocupa, nunca será respeitado, pois será neste caso um instrumento que será manipulado quando pessoas assim entender, por falta de honestidade. É pena… que assim é o homem; disponibiliza-se para ser descredibilizado e banalizado.

    • Vanglega

      8 de Dezembro de 2022 at 0:42

      Senhor
      A 1 reforma è entregar os militares que participaram na barbaro crime.

      Entrega-Los a justiça comum. Nunca is proteger. Lavar esse lamasal deesse bandidos que por detràs das fardas cometeram esse actos.

      Depois o resto faz como quiser.

    • WXYZ

      8 de Dezembro de 2022 at 19:53

      Meu conterraneo quero lhe dizer que esse ultimo paragrafo desse seu comentario mereceu grande aplauso por minha parte. Quase que coincide com a muinha impressão. Pois achei que essa escolha vem exacerbar ainda mais a visão que as pessoas teem em relação a politização no seio das FARSTP

  2. Abel Oatanha

    8 de Dezembro de 2022 at 11:59

    Chêi…
    Deram ele soco no olho?
    Pôra, boa pontaria!

  3. Joao Carlos Silva

    8 de Dezembro de 2022 at 14:28

    Muito bem dito.
    São Tomé e Principe acima de tudo e de todos

  4. Justino Nobre de Carvalho

    8 de Dezembro de 2022 at 14:55

    Triste, muito triste o comportamento destes Dementados.

  5. Fernando Rocha

    8 de Dezembro de 2022 at 16:12

    Tachistas e Bajuladores, são a desgraça da Nação

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