Política

Perdão da dívida externa em prol da conservação da natureza

Afundado numa dívida externa que atinge mais de 500 milhões de dólares, São Tomé e Príncipe foi desafiado pela BirdLife Internacional, a negociar com os parceiros internacionais o perdão de parte da avultada dívida externa, e a transformação da mesma, num fundo fiduciário de conservação da natureza.

Reconhecido pela comunidade internacional, como uma importante reserva da biodiversidade no mundo, o arquipélago  tem em mãos um trunfo importante que pode ser negociado, para transformar o fardo da dívida externa, num investimento na preservação da natureza, e no equilíbrio da biodiversidade no mundo.

«São Tomé e Príncipe na qualidade de país altamente endividado, pode negociar com os seus parceiros para o efeito. A anulação da divida e em troca, do valor perdoado a favor da conservação da natureza é um dos mecanismos», referiu Agostinho Fernandes.

O responsável da BirdLife em São Tomé e Príncipe, apresentou o novo mecanismo de facilitação de crédito para a preservação da natureza durante o encontro com o Presidente da República Carlos Vila Nova.

«O plano de acesso ao referido fundo pode demorar três anos. Trata-se de um mecanismo autónomo que financia a conservação da natureza», precisou.

Proposta de criação de um fundo fiduciário de conservação da natureza foi apresentada ao Presidente da República. Carlos Vila Nova, antigo operador turístico, principalmente na vertente da natureza, manifestou-se empenhado na promoção de políticas que promovam a protecção do património natural e ecológico do país.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. Zé de Neves

    14 de Março de 2023 at 10:50

    Devem milhões e ainda acham que fazem um favor aos credores. Tomem noção!!

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