Política

PR prometeu magistratura de influência para dar Solução aos problemas do Príncipe

Na celebração dos 28 anos da consagração da ilha do Príncipe como região autónoma, o Presidente da República Carlos Vila Nova prometei que continuará a «advogar junto ao Governo e junto aos parceiros, no sentido de se encontrar soluções para as diversas necessidades e os diversos problemas que assolam a Região, pelo menos os mais prementes, já que sendo muitos, há que definir prioridades».

O Chefe de Estado definiu os problemas mais prementes, como sendo «as limitações ao direito de ir e vir, impostas pelas ligações aéreas, seja pela sua frequência, seja pela capacidade dos aparelhos utilizados, seja pelo preço dos bilhetes».

A incapacidade de garantir o abastecimento regular da ilha com produtos de primeira necessidade, é outro problema que o Presidente da República vai continuar a sensibilizar o governo no sentido de resolver. Carlos Vila Nova quer que os preços praticados no Príncipe sejam iguais aos praticados na ilha maior,  São Tomé.

Os problemas no sector da educação que tiram aos jovens do Príncipe a possibilidade de frequentarem o ensino superior na ilha, merecem atenção do chefe de Estado assim como os problemas no sector da saúde que limitam a assistência médica adequada à população.

«A falta de juízes residentes, de um tribunal funcional ou de um estabelecimento penitenciário na ilha, com todas as consequências que isso acarreta e ao arrepio do direito à justiça que à todos os cidadãos deve ser reconhecido», acrescentou Carlos Vila Nova.

Para que a autonomia reforce a coesão do Estado, o Presidente da República disse que vai exercer magistratura de influência para que haja  consenso sobre o melhor modelo de concretização da autonomia, «um modelo que, atentando nas particularidades e servindo os interesses específicos do Príncipe e da sua população, não ponha em causa a coesão e a unidade que são intrínsecos ao Estado Unitário que é São Tomé e Príncipe, por imperativo constitucional», frisou.

Carlos Vila Nova reconheceu, no entanto, que a autonomia gerou progressos no Príncipe em vários domínios. Um deles é a penetração da energia eléctrica no território da ilha. Uma penetração que atinge 95%.

Abel Veiga   

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