Política

UNESCO renovou o estatuto da ilha do Príncipe como património mundial da biosfera

Após um apertado processo de avaliação a Ilha do Príncipe deu provas a UNESCO de que respeita as normas universais de promoção do desenvolvimento sem destruir a natureza.

O Estatuto de Património Mundial da Biosfera foi renovado nesta semana na sede da UNESCO em Paris-França.

O Presidente do Governo da Região Autónoma do Príncipe, Filipe Nascimento e membros do executivo regional, participaram na 35.ª Reunião do Comité Internacional de Coordenação do Programa o Homem e a Biosfera Paris-França.

Filipe Nascimento agradeceu a colaboração da população para que Príncipe se transformasse num berço de «equilíbrio e harmonia entre o homem e a natureza».

Até o ano 2030, a ilha do Príncipe tem o compromisso de ligar o desenvolvimento com a protecção da natureza.

«Traz-nos desafios, a necessidade de oferecermos alternativas para que o processo de desenvolvimento não esteja comprometido nos próximos tempos por falta de um ou outro material, nomeadamente no sector da construção civil em que há necessidade de se explorar as árvores, extrair areia», referiu Filipe Nascimento.

O Governo da Região Autónoma está obrigado a criar alternativas para evitar o abate indiscriminado das árvores, combater a extracção ilegal de areia, e todas outras práticas ambientais consideradas destrutivas.

A ilha onde habita cerca de 8 mil pessoas, conserva espécies de plantas e animais únicos no mundo. Berço de uma biodiversidade rica e diversificada, a ilha do Príncipe, tem caminha para a afirmação como um dos melhores destinos de turismo ecológico do mundo.

Abel Veiga

2 Comments

2 Comments

  1. ANCA

    16 de Junho de 2023 at 13:58

    Antes de mais, parabens pela renovação desta certificação, aos irmaos da Ilha do Príncipe…

    Isto nos deve fazer refletir que oportunidades, porque esta é uma oportunidade de pensar na infrestruração do país em consonância com esta certificação

    Assim esforço para instalação de um laboratório marinho em parcerias com outras intidades internacionais, nomeadamente portuguesas ou brasileiras ou cabo verdinas, na vertente de investigação/ formação, conservação do oceano etc,..no principe, seria de mais-valia, para a economia azul que que tanto se fala.

    Dentre outros projectos…como agropecuária, etc etc

  2. Abc

    16 de Junho de 2023 at 14:10

    Parabéns para todos. Agora é preciso trabalhar na alternativa para areia. Isso temos que juntar a todos.

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