É a maior comitiva de sempre presente num evento internacional de carris religioso. S. Tomé e Príncipe participa na Jornada Mundial da Juventude que se realiza de 1 a 6 de Agosto próximo em Lisboa – Portugal, com um total de seiscentas e setenta pessoas, entre peregrinos, escuteiros e voluntários.
Os participantes começam a viajar para a capital portuguesa entre 22 a 31 do mês corrente.
“Vamos levar todo o nosso dinamismo, todo o nosso espírito de santomensidade, levar a nossa cultura, erguer a nossa bandeira e não só representar a Diocese Santomense, mas em particular, representar S. Tomé e Príncipe” – disse a porta-voz da pastoral juvenil, Eloisa Cabinda.
Uma representação da pastoral foi recebida em audiência, esta quarta-feira, pelo chefe do governo santomense, Patrice Trovoada. “O primeiro-ministro nos encorajou, disse que está muito feliz por essa representação, está confiante que S. Tomé e Príncipe terá um bom desempenho na jornada e se disponibilizou em nos apoiar” -sublinhou Cabinda.
Quanto ao eventual aproveitamento da oportunidade da Jornada Mundial da Juventude para emigração, por parte dos participantes, Cabinda pontuou “não podemos dizer que as pessoas estejam a aproveitar ou não esta oportunidade para poder emigrar porque seguimos as regras da igreja em relação aos requisitos. As pessoas reuniram esses requisitos e nós procedemos as inscrições. No entanto, se têm essa intenção, não conseguimos determinar porque aquilo que se passa na cabeça de cada um é da responsabilidade própria” – frisou.
A porta-voz da pastoral juvenil da Diocese de S. Tomé e Príncipe avançou, que essa questão de oportunidade para emigração não foi levantada pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada, mas, constituiu motivos de preocupação por parte de outros membros do governo com realce para a ministra da Juventude e Desporto.
José Bouças
Lucas
6 de Julho de 2023 at 14:32
Todos sabemos como é forte o sentimento de saida de São Tomé entre a malta jovem não é de agora mas nos últimos anos o desespero de verem frustrados os seus sonhos junto às precárias condições de vida e sabendo que tem uma flagrante oportunidade de sair,como eu fiz,vai ser para a maioria a sua oportunidade de não voltar a São Tomé. O contrario seria o absurdo
Pedro Costa 2
6 de Julho de 2023 at 19:21
Muita gente não voltará.
Seiscentas e setenta (670) pessoas, entre peregrinos, escuteiros e voluntários ! Isto é obra e será uma panela de escape, de certeza. País com mais participantes !?
Célio Afonso
7 de Julho de 2023 at 10:33
Devem aproveitar a oportunidade para ficar, trabalhar com dignidade e ajudar os seus familiares la em STP e não se meterem em má vida como muitos que andam por aí.
O país está parcelado e cada político tomou o seu pedaço. Portanto, à juventude só resta emigração.
É pena, mas é a nossa realidade.