A UNICEF exige que o Estado são-tomense tome medidas duras para reprimir os autores do abuso sexual de menores. Noel Marie Zagre, representante da UNICEF na Comunidade dos Estados da África Central despediu-se do Presidente da República Carlos Vila Nova, e pediu mais investimento na infância.
O abuso sexual de menores já é um flagelo em São Tomé e Príncipe. A UNICEF diz que é um problema catastrófico no país e no mundo e que precisa ser resolvido.
«Há trabalhos que devem ser feitos a nível da justiça. A repressão dos autores do abuso sexual de menores. Sabemos que há dificuldades em implementar isto. Há muito a fazer para por em prática a repressão dos autores», declarou.
UNICEF considera que o combate seja determinado e sem excepção. «Muitas vezes as pessoas que são indicadas para proteger as raparigas, são elas mesmas autoras dos abusos sexuais. Isto levanta muitos problemas. Mas chegamos(UNICEF e o Presidente da República) ao consenso de que este é o ponto de honra sobre o qual devemos continuar a trabalhar», acrescentou.
Na comunicação à imprensa depois da reunião com o Presidente da República, o representante da UNICEF anunciou que estão a ser reunidas as condições técnicas e financeiras para a realização de um inquérito nacional sobre a prevalência do abuso sexual de menores no país. Uma forma de apurar dados fiáveis sobre a dimensão do flagelo em São Tomé e Príncipe.
«Muita gente pensa que está a aumentar, tendo em conta o número de casos que são relatados. No entanto temos que ter provas. Pedimos ao governo que comece já a preparar. Já começamos a mobilizar os recursos para lançar o inquérito. È um inquérito que se faz de 4 em 4 anos», pontuou Noel Marie Zagre.
Noel Marie Zagre despediu-se do Presidente da República no término da sua missão de 3 anos como Representante da UNICEF para São Tomé e Príncipe e a Comunidade dos Estados da África Central.
No balanço da missão destacou também os sucessos alcançados por São Tomé e Príncipe na promoção dos direitos das crianças, com destaque para os sectores da educação e saúde.
Abel Veiga
Observadora
14 de Agosto de 2023 at 21:25
Mais um caso, que vai ser resolvido no dia do São Nunca……Nenhuma medida vai ser tomada, porque existe um grande número de prevaricadores que estão em altos cargos políticos e judiciais.
Kumassy Nascimento
17 de Agosto de 2023 at 6:50
Fala-se de um caso recente de uma criança de 8 anos de nome Gissara em que a Mãe é uma doente Mental,onde a criança vive com parentes,que para além de a maltratarem,recentemete foi abusada por um primo de nome Jailson Adilson de 20 e tal anos,que tem tuberculose.
Os familares estão a encobrir o Caso.
É preciso qie a Justiça tenha mão pesada para os Abusadores e tbem para os famialres que encobrem o caso.
wilson bonaparte
16 de Fevereiro de 2024 at 12:51
Mas como, se deputados e representantes da Lei são os principais pedófilos ?
Ziaurmarx Ramman Menezes Afonso Fernandes
20 de Março de 2024 at 7:15
Violência contra qualquer ser é um crime. E não é necessário UNICEF, vir nos dizer. O maior problema que temos que resolver é a questão da liderança, quem está a frente das Instituições que têm o dever e a obrigação de punir.Noel Marie Zagre, é natural de Burkina Passo, e se não me engano, devido a violência contra as crianças no seu país mais de 1 milhão de crianças não têm acesso as aulas. Neste contexto, que moral tem esse dirigente para achar que na Capa de representante do dito UNICEF, impor alguma coisa a São Tomé e Príncipe?
Todo o Sãotomense sabe qual o problema, a questão agora é, ou se resolve o problema das crianças ou se remove as pessoas que estão na posição de resolver esses problemas.