O Primeiro Ministro garantiu, esta sexta-feira, que as forças policiais não abortaram a manifestação dos familiares de Lucas Lima, o único sobrevivente do alegado assalto ao quartel das forças amadas, em novembro do ano passado que, ainda se encontra em prisão preventiva na Cadeia Central.
Interpelado pela imprensa, Patrice Trovoada disse «não foi bem assim, aliás, aquilo que aconteceu é o que estávamos um pouco a prever. Dissemos que temos que proteger aqueles que manifestam. Têm o direito de manifestar, têm de ser protegidos porque, as vezes há riscos de confrontos com outras pessoas. Eu penso que, aconteceu uma tensão com outras pessoas e as forças policiais nem tiveram que intervir porque, depois as pessoas perceberam que não havia condições para manifestar. É o que aconteceu« – sublinhou o chefe do governo.
Patrice Trovoada avançou ainda que «as forças de segurança não conheciam o trajeto, não autorizaram porque as manifestações estavam proibidas. Mas, felizmente, as coisas correram sem mal maior».
O chefe do governo reagiu também, em tom sorridente, contra a queixa-crime apresentada pela plataforma dos partidos da oposição contra a sua pessoa e os membros do seu elenco, por atentado contra o estado de direito democrático devido a proibição de manifestações em S. Tomé e Príncipe durante quinze dias.
“Estamos em democracia, têm o direito de apresentar queixa-crime. Não há problema nenhum, vão a tribunal. Como também eu disse, podiam, já antes mesmo de manifestar irem ao tribunal e dizerem que estavam contra isso tudo, em vez de manifestar sem aviso, sem percurso e sem absolutamente nada, o que podia complicar também a eles a vida».
Patrice Trovoada disse mais “façam a queixa, só que não gastem tanto papel porque, temos que preservar o ambiente e é preciso evitar gastar papel com coisas inúteis”.
Sobre os nove meses de prisão preventiva de Lucas Lima, o primeiro-ministro questionou «eu sou juiz? Os tribunais são independentes e não é só Lucas Lima, há também militares que estão em preventiva, presos também há muitos meses. Não sou juiz, então que perguntem a justiça o que é que se passa e não ao governo. Não me chamem responsabilidade de uma coisa que eu não tenho» – concluiu Patrice Emery Trovoada.
O chefe do governo foi interpelado pela imprensa quando visitava o centro do comando operacional da polícia nacional, inaugurado esta sexta-feira.
José Bouças

Margarida Lopes
26 de Agosto de 2023 at 1:16
O Patrice TROVOADA, precisa de uma grande SURRA,dar-lhe só naquela bocarra de mitómano, dar alguns cortes naquela língua de má dicção,de serpente venenoso e perigoso,dar-lhe só palmadas nas mãos e nos pés até ficarem EMPOLMADOS, dar um jeito de tortura mas sem provocar o fim dele. QUEREMOS ESTE HOMEM VIVO e LÚCIDO…ele terá que estar em todo o seu juízo normal para podermos ouvi-lo, gravá-lo enquanto ele nos explicar porque razão ele se comporta desta maneira…CRIMINOSA,sarcástica, CRUEL, VIOLENTA,CINÍCA, MAQUIAVÉLICA, etc…PORQUÊ? Este CARA precisa de ser estudado, observado, pela sua conduta SAFADA, IGNÓBIL. Que ele nos explique.
Natural
26 de Agosto de 2023 at 14:46
O senhor Patrice é um antidemocrático, que não se lembra dias depois das eleições a viagem que o mesmo efectuou a Bissau e Ndjamena. Ele está conoctado com mesmo regime e comportamentos dessses governantes da costa de África e não somente. A cada dia faz do nossso pais e gentes da terra sua propriedade.
Mezedo
28 de Agosto de 2023 at 11:27
Um mentiroso descarado sem vergonha esse senhor que não merece estar nesse país de gente boa calma e honesta.
Célio Afonso
28 de Agosto de 2023 at 16:14
Para o povo Saotomense aprender!
E se é que vai aprender.
Só falta o Patrice Trovoada mandar chicotear o povo, incluindo Presidente da República, Presidente da Assembleia Nacional, Procurador Geral da República e os juizes, para por o país na linha.