Política

STP renovou no dia da independência do Brasil, o convite para promoção de investimentos  

São Tomé e Príncipe, quer ser uma placa de projecção do investimento  brasileiro na região da África Central. A disponibilidade do país, foi manifestada no dia da celebração dos 201 anos da independência do Brasil, pelo Ministro da Presidência Garreth Guadalupe.

Na celebração dos 201 anos da independência do Brasil, as autoridades são-tomenses ficaram a saber que o arquipélago é o segundo país africano que foi  escolhido para ter acordo de promoção de investimento com o Brasil.

Pedro Luiz Dalcero embaixador do Brasil no país, manifestou-se seguro de que quando o acordo recentemente assinado entrar em vigor «será um marco jurídico a oferecer garantias e a atrair investimentos brasileiros».

Na resposta o ministro da presidência Garreth Guadalupe descreveu a posição geoestratégica de São Tomé e Príncipe. Uma placa que os investidores brasileiros devem aproveitar para conquistar um dos maiores mercados do continente africano.

«São Tomé e Príncipe está situado numa das regiões mais ricas e populosas do continente africano e pela sua localização geoestratégica, afinidades culturais e linguísticas com a República Federativa doi Brasil pode abrir nichos de mercado importantes para mulheres e homens de negócios brasileiros», afirmou o ministro da presidência.

A rcepção dos 201 anos do Brasil como Estado independente aconteceu no dia 8 de Setembro na residência do embaixador Pedro Luiz Dalcero na marginal da Praia Lagarto.

O diplomata brasileiro detalhou as acções de cooperação entre os dois países, e ficou demonstrado que é transversal. Desde o início da independência de São Tomé e Príncipe que o Brasil ajudou o arquipélago a eliminar o analfabetismo.

Na ilha do Príncipe está a ser implementado outra acção singular de cooperação. «O Brasil é o único parceiro internacional que desenvolve projecto de cooperação específico para a região autónoma do Príncipe voltada para a formação de gestores públicos, e sob a responsabilidade da escola nacional de administração pública», explicou o diplomata brasileiro.  

No sector da diplomacia, Brasil é também parceiro singular de São Tomé e Príncipe. «Em termos proporcionais o ministério dos negócios estrangeiros de São Tomé e Príncipe. É a chancelaria do mundo que mais enviou diplomatas para o instituto Rio Branco», frisou.

Saúde, educação, justiça, segurança alimentar e segurança marítima são setores onde a cooperação brasileira se destaca em São Tomé e Príncipe.

Brasil criou a primeira unidade de fuzileiros navais de São Tomé e Príncipe. Mantem no país um grupo de instrutores militares. Implicado e interessado na segurança marítima no atlântico sul, Brasil promove acções de formação e de intercâmbio com as marinhas ou guarda costeiras dos países da região do golfo da Guiné.

Prova disso mesmo segundo o embaixador Dalcero no dia 26 de agosto a fragata Liberal da marinha de guerra brasileira iniciou em São Tomé, a operação Guinex III. Uma operação de formação da guarda costeira são-tomense e de outros países da região do golfo da Guiné.

Com 201 anos de independência, o maior país da américa latina pretende diversificar e intensificar a cooperação com o continente africano.

Abel Veiga

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