A organização dos trabalhadores de São Tomé e Príncipe, central sindical, alertou para a necessidade de se resolver os problemas socio-laborais no país, como forma de evitar uma explosão social.
Os responsáveis da organização, que foram recebidos pelo Presidente da República, consideram que a população santomense, os trabalhadores em particular, está a sofrer.
«A situação económica está cada vez mais difícil, o custo de vida dos trabalhadores e da população em geral está a aumentar e o rendimento é cada vez mais baixo. Não é normal receber um salário que não chega nem sequer para uma semana» – disse o Secretário-geral da ONTSTP-CS.
João Tavares avança que, se nada for feito nos próximos tempos, o país poderá vir a confrontar-se com uma convulsão social.
«As pessoas não estão a manifestar de forma agressiva, mas elas estão a sofrer e, as pessoas sofrem até um determinado período. Há-de chegar um dia que as pessoas vão ter que explodir».
Segundo ainda João Tavares, no meio de dificuldades o sofrimento deve ser partilhado e, não é o que está a acontecer em S. Tomé e Príncipe.
«Uns não podem viver no céu e outros no subsolo. Os recursos devem ser distribuídos de forma equilibrada. Não é normal que um grupo de gente ganhe mil e quinhentas/ duas mil dobras e outro a ganhar trinta/quarenta, por vezes no mesmo sector».
Para o secretário-geral da Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe é preciso mudar o rumo do país. João Tavares considera que o arquipélago tem potencialidades e não pode ficar apenas à espera da ajuda externa.
«Nós temos recursos suficientes. Temos o mar, temos a terra e temos ainda homens com capacidade para ajudar a alavancar a economia e não ficar à espera da ajuda externa».
O funcionamento da justiça é outro problema que preocupa a organização dos trabalhadores de São Tomé e Príncipe.
«A justiça não está a funcionar nesse país. Há processos laborais que vão para o ministério público e que não saem de lá e, se forem ao tribunal jamais serão julgados. Em causa está a vida do trabalhador e consequentemente da família»”-enfatizou.
Dos vários problemas sociais, o roubo foi outro assunto abordado com o Presidente da República. «Ninguém consegue criar uma galinha e hoje até gato as pessoas roubam» – concluiu o secretário-geral da ONTSTP-CS.
José Bouças
Jose Rocha
12 de Outubro de 2023 at 6:46
Estou absolutamente de acordo com as palavras do líder da Organização Nacional dos Trabalhadores de STP.
Algo tem que ser feito.
Não é possível uns estarem a ganhar 2000, 3000. 4000, 5000 ou dólares enquanto a maioria de nós nem ganha sequer 200 dólares por mês. E normalmente os que mais ganham nada fazem, estando quase todo o tempo fora dos seus gabinetes para tratarem dos assuntos/ negócios pessoais. As vezes inventam viagens ao exterior para receberem mais subsídios do estado.
Uma meia dúzia de abutres têm prédios, casas de luxo, viaturas topo de gama, enquanto a maioria de nós nem sequer uma pequena casinha decente tem e nem sequer uma bicicleta consegue comprar.
A impunidade tem de acabar.
Os roubos têm que acabar.
Os tribunais têm que começar a aplicar correctamente a lei.
A lei não pode funcionar apenas para o povo miúdo, enquanto os graúdos, aqueles que cometem as maiores fraudes, continuam impunes e ninguém os toca.
Força senhor dirigente dos trabalhadores.
Estou certo que o nosso Presidente estará consigo e com o povo nessa empreitada para que todos juntos possamos alavancar o nosso rico país.
Anjo do Céu
12 de Outubro de 2023 at 10:16
Uma VERGONHA.Todos lideres sindicais de STP deveriam demitir-se e passar pra os outros que têm capacidade de dialogar e desfiar esse PM que andam a rir se vós.
Estão todos viciados de costume a receber dinheiro em baixo da mesa e nada fazem.
E não tem caracter nem moral de mobilizar a massa trabalhadora para um plenário e convocar uma greve que assusta este GOVERNO DITADOR.
Quando Governo anunciou que não há aumento salarial, os lideres só andaram a mangonhar e nada fizeram até hoje???????
Estão a espera de quê meu Deus.Por favor vão pra casa e pra reforma e de saber quando custa a vida.
Estão todos na engorda e sem capacidade de mobilização e Povo trabalhador em sofrimento total
Mezedo
12 de Outubro de 2023 at 14:24
Em 2017 lembro bem que os mesmo senhores do sindicato reclamavam de Liberdade ou seja nenhum Ministro vos recebia para negociação.
A cena esta de volta em 2023, vocês escolheram a mesma Miséria que tinham em 2017, porque são bandos de idiotas e burros,
Com Jorge Bom Jesus, se garantiu que salario saísse de 1100 para 2500 e planificou a subida gradual até 2024 para atingir 4500. Vocês decidiram, escolher o Falcão, mal entrou assassinou 4 cidadão, e disse que não aumenta salario tendo congelado toda negociação já alcançada, foi tudo a estaca 0. e onde andou os senhores ? Na sombra da miséria agrado no Falcão.
o Vila que parecia nova Tornou velha sem completar tempo de mandato, e agora vão pedir socorro a este que tem medo do seu Chefe. Acham que ele vai resolver alguma coisa?
Bem feito pra vocês sem vergonha, deviam ter lembrado da historia de 2014 a 2018.
Mas em fim são todos um bandos de patetas agora aguenta só.
Jose Rocha
12 de Outubro de 2023 at 14:28
Estou absolutamente de acordo com as palavras do líder da Organização Nacional dos Trabalhadores de STP.
Algo tem que ser feito.
Não é possível uns estarem a ganhar 2000, 3000. 4000, 5000 ou dólares enquanto a maioria de nós nem ganha sequer 200 dólares por mês. E normalmente os que mais ganham nada fazem, estando quase todo o tempo fora dos seus gabinetes para tratarem dos assuntos/ negócios pessoais. As vezes inventam viagens ao exterior para receberem mais subsídios do estado.
Uma meia dúzia de abutres têm prédios, casas de luxo, viaturas topo de gama, enquanto a maioria de nós nem sequer uma pequena casinha decente tem e nem sequer uma bicicleta consegue comprar.
A impunidade tem de acabar.
Os roubos têm que acabar.
Os tribunais têm que começar a aplicar correctamente a lei.
A lei não pode funcionar apenas para o povo miúdo, enquanto os graúdos, aqueles que cometem as maiores fraudes, continuam impunes e ninguém os toca.
Força senhor dirigente dos trabalhadores.
Estou certo que o nosso Presidente estará consigo e com o povo nessa empreitada para que todos juntos possamos alavancar o nosso rico país.
Vanplega
12 de Outubro de 2023 at 18:02
Ñ vale apenas reclamarem.
A populaçāo sabia que este sujeito ñ era, ñ è soluçāo para o paìs.
Das 3 vezes anteriores, cm 1 Ministro, o que ele trouxe para o paìs?
Basta ver o nosso hospital Cental e tiram vossas conclusões.
Ele agora està a gastar nosso dinheiro, ferias em familia, na INDONESIA
QUEM PAGA, QUEM
PAPÀ CHEGOU FOME ACABOU. Voçê pròprio que està a falar nesta materia, VOTOU NO TIPO.
E AGORA, CHORA, CHORA, POMBO CHORA
alberto costa
13 de Outubro de 2023 at 9:08
Patrice Trovoada e ADI trouxe solução pra S.Tomé e Príncipe. Acabar com fome e baixar preço de comida kkkkkkkk
PAPÁ CHEGOU FOME ACABOU.
Agora aguentar só éhhhhhhh.
Não votou nele?
Taquí prémio….toma.
Nita Trindade
15 de Outubro de 2023 at 17:16
Eu acho que governo deve analisar a situação de custos de vida da população. Do meu ponto de vista aumento salarial para os próximos anos não irá mudar nada tendo em conta que cada vez que salário aumenta, passa a aumentar o custo de vida. O que o governo deve fazer é tentar diminuir custos alfandegário, isto é diminuir custos das taxas ou negociar com os empresários para que os produtos possam vender um preço mais baixo.
Renato Cardoso
15 de Outubro de 2023 at 10:52
Não há sindicato em São Tomé e Príncipe.
Núcleo corporativo e prolongamento de clubes de politiquice; cujos os marmanjos chefiam há longa data e comem e bebem os restos que os governos da situação lhes oferecem!
Por conseguinte vivem de expediente e até fazem parte do conselho de administração dumas empresas que lhes pagam Bom dinheiro para estarem calados e saírem mudos das reuniões sem importância!
O Pintakabra que faz parte deste lamaçal corrompido e fedorento nem está aí para lhes prestar atenção!
E fica descansado que não haverá explosão social ou mandam limpar sebo aqueles que pensam inverter o cenário em marcha!