Carlos Costa, secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores de São Tomé Príncipe foi quem revelou a determinação do governo.
As duas centrais sindicais do país, nomeadamente a UGT-STP e a ONTSTEP, perderam uma das grandes batalhas dos últimos anos, a melhoria dos salários na função pública.
Deram luta e sem tréguas ao anterior governo, e conseguiram um acordo que permitiu o aumento salário de base no ano 2022 para 2500 dobras, cerca de 100 euros, e com atualizações sequenciais até 2024, altura em que o salário de base na função pública deveria atingir 4500 dobras equivalentes a 180 euros.
O acordo previa que em 2023, o salário de base na função pública seria fixado em 3500 dobras o mesmo que 142 euros.
«Determinantemente o governo diz que este ano não há aumento salarial. Mas temos um acordo assinado a um tempo a esta parte com o anterior governo, em que o salário deveria subir de forma gradativa até os 4500 dobras», declarou Costa Carlos, após reunião de concertação social.
O acordo salarial de março de 2022, é letra morta. As centrais sindicais aceitam a decisão do governo, e alertam que o custo de vida vai aumentar nos próximos tempos.
«Há o aumento da inflação, vem aí o IVA e outros impostos. Então temos de ter o bolso preparado para fazer face a isto. Estamos com calma e vamos transmitir essa calma aos nosso colegas, e esperar que as coisas se cozinhem, e na hora da partida vamos ver como vai ser», referiu o secretário-geral da UGT.
As centrais sindicais retiram a determinação que manifestaram no ano 2022, de que o acordo salarial assinado na altura, tinha de ser respeitado e implementado por todos os governos.
«Decidiu o sindicato, ir negociando agora com o governo, sector por sector da administração pública, para se encontrar uma maneira airosa de se resolver a questão», pontuo.
As centrais sindicais dizem que é preciso dar um alento aos trabalhadores.
Abel Veiga
santomé cu plinxipe
10 de Abril de 2023 at 7:35
Se fosse outro governo vcs estariam já nas ruas, Pápá chegou fome ….Acabou
Mezedo
10 de Abril de 2023 at 11:55
Os lideres sindicais estão envenenado pelo atual governo e nada fazem para salvar avida dos trabalhadores que contam com eles. uma miséria.
Se fosse MLSTP no poder teriam instado a greve geral na função pública. mas com este governo medo segue nos olhos de todos. Uma vergonha ser governado e representado por medrosos e mafiosos.
Mezedo
10 de Abril de 2023 at 11:57
o Governo Determinantemente! onde esta a força do trabalho? onde esta o sacrifício dos trabalhadores? e os Lideres aceitam de bom grato e não reagem. onde ja se viu isso? só mesmo aqui onde todos são manipulados em fim.
Margarida lopes
11 de Abril de 2023 at 7:48
Como aumentar o salàrio? O maior preguiçoso “fénéant” està no cargo do 1°ministro,vive viajando, comendo e vivendo as custas do ESTADO, vai eliminando violentamente e fisicamente todos aqueles que lhe atrapalham nos seus negocioas sujos, etc , etc…aliàs todo STP o sabe sobretudo que foi este povo BABACA sem carater, falso e a demais COBARDE e sobretudo CORRUPTO que votou pra ele. STP està na m***a por causa do POVO, que aceitou dar VOTOS ao foragido vagabundo Patrice Trovoada em troca de umas miseras DOBRAS…a populaçao é a UNICA responsàvel desta situaçao, visto nao ser a 1a vez que o Patrice Trovoada tem tal conduta de ABANDONAR O BARCO quando termina o cargo, sem entregar a PASTA, LARGA os seus SERVOS capangas do ADI, vai gozar dos seus ROUBOS fora de STP durante 4 anos”ni vu ni connu”, depois regressa como se nada fosse e retoma o PODER naturalmente. Quem é o culpado desta situaçao? QUEM???
Célio Afonso
11 de Abril de 2023 at 8:56
Uma função inoperante, que não cumpre horário e cobra “gorgeta” aos utentes para emissão de simples documentos!
A nossa administração pública é o reflexo da podridão emanada da sucessiva má governação do país desde 1975.
Renato Cardoso
11 de Abril de 2023 at 13:06
Existe sindicato nas ilhas!?
Farinha do mesmo tacho e vergonha total face à pobreza e a miséria instalada com alguns gatos pingados safando-se bem.
A ancoragem com a iha da Madeira permitiria o acesso a bazuka da união europeia.
Referendo urgente!?