Numa carta endereçada ao primeiro-ministro Patrice Trovoada no dia 25 de outubro, e assinada pelo secretário geral Costa Carlos(nafoto) a Central Sindical UGT-STP, diz não poder conter «sem constar a nossa profunda decepção pelo facto de de um ano após o início da sua governação o nível de vida dos trabalhadores e do povo em geral ter-se degradado de forma manifestamente insustentável».
A União Geral dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe, refere que com a implementação do IVA o preço dos produtos triplicou «agudizando a miséria dos trabalhadores em particular e do povo em geral».
Na carta ao primeiro-ministro, o governo é acusado de pretender desvirtuar o verdadeiro papel do conselho de concertação social.
A central sindical avisa que a inflação é de cerca de 30%, e não entende a resistência do governo em não actualizar o salário mínimo nacional que nem atinge 2500 dobras, quando o cabaz mínimo nacional está avaliado em mais de 10 mil dobras.
«Será que em pleno século XXI a proposta alimentar de um cidadão é chá com pão ou em folhas de mato?», interroga a UGT.
O governo é acusado de má gestão dos parcos recursos que arrecada. «A UGT demarca-se de todos os obstáculos que têm vindo a impedir a assinatura de acordo do programa indicativo com as instituições financeiras porque reconhece que o mínimo que o tesouro público vem arrecadando devia ser bem utilizado e não para viagens tão exageradas dos dirigentes», destaca a carta da UGT-STP.
A Central Sindical fecha a missiva com uma exigência velada ao primeiro-ministro Patrice Trovoada, que é também Presidente do Conselho de Concertação social.
«Exige ao governo a calendarização da discussão e aprovação com os demais parceiros do salário mínimo nacional durante o primeiro trimestre do ano 2024 para que a sua implementação seja efectiva no primeiro semestre do ano 2024», concluiu a carta que foi entregue ao Chefe do Governo.
Note-se que a outra central sindical, a ONTSTEP já alertou ao Presidente da República Carlos Vila Nova de que o país pode conhecer uma convulsão social, por causa do aumento do custo de vida, e caso as autoridades governativas não apresentem a SOLUÇÂO.
O Téla Nón coloca a disposição do leitor uma copia da carta da UGT-STP, para se inteirar de outros assuntos e contestações relatados ao primeiro-ministro Patrice Trovoada.
Abel Veiga

Vanplega
10 de Novembro de 2023 at 5:44
Dà o homem mais dinheiro
Ele viaja pouco, sua familia nem viajam com ele, precisa de mais e mais.
Chà com pāo! O que è isto?
Mais papà, chegou, fome acabou.
Qual è o problema?
Célio Afonso
10 de Novembro de 2023 at 9:29
Povo cego que se vende por uma chapa de zinco e 1 kg de arroz com bicho recebido da ajuda internacional e que ainda continuam com fanatismo político!
Portanto, aguentem para aprenderem.
O pior ainda está por vir.
alberto costa
10 de Novembro de 2023 at 9:39
Ficam só no blá-blá-blá como disse Alberto Pereira e não fazem nenhum.
êle mandá a cá lemblá n´guê !
Façam como em outras paragens como Portugal.
Parem esta mer**, e veja se aparece ou não aparece a dita “SOLUÇÃO”
Mezedo
10 de Novembro de 2023 at 11:52
Foram ao aeroporto buscar Papa para acabar com fome. Porque quem estava no poder que garantiu aumento salarial estava a deixar povo com fome.
Disseram que ele é solução.
Agora aguenta,
Bem feito, procurou encontrou.
Panaafricano
12 de Novembro de 2023 at 8:05
Os filhos de STP estão entregue a sua própria sorte.
Os governantes não tem amor para com seu povo sofredor desde os 500 anos.
Os povo santomense sofre desde século 15 com a dita chegada dos navegadores europeus.
A elite politíca vive esbanjado dinheiro do povo em viagens, enquanto o seu povo vive na amargura.
Que destino está reservado aos santomenses?