Política

Na ONU, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe pede apoio para reformas

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Patrice Trovoada falou na Comissão de Consolidação da Paz nesta segunda-feira e apresentou desafios do país, especialmente para estabilidade econômica após alegada tentativa de golpe em 2022; ONU e Banco Mundial atuam no país para fortalecer desenvolvimento sustentável.

O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, falou na Comissão de Consolidação da Paz, destacando o cenário de desenvolvimento e os desafios políticos do país. 

Em busca de progresso econômico e sair da categoria de países menos desenvolvidos até o final de 2024, Trovada defendeu apoio às reformas e enfatizou que a ajuda deve se basear na qualidade e independência do sistema judicial, não apenas na regularidade das eleições democráticas.

Paz sustentável no país

Em 25 de novembro de 2022, uma semana após a instalação de um novo governo, o país foi profundamente abalado por uma alegada tentativa de golpe. Alguns membros do exército foram acusados de cometer violações dos direitos humanos contra indivíduos suspeitos de estarem envolvidos no suposto ato. 

Trovada enfatizou os desafios persistentes no setor de segurança e no Estado de Direito como obstáculos significativos para a paz sustentável. Ele destacou seu governo como “reformista” e comprometido com a universalidade dos direitos e da justiça, buscando cooperação internacional e avaliação do sistema judicial.

Segundo o primeiro-ministro, “cidadãos impacientes” podem colocar a democracia no país em risco. O chefe do governo são-tomense acredita que a fragilidade pode ser revertida com o apoio de parceiro na reforma das forças de justiça e segurança.

Para ele, a “proliferação do golpe de Estado na África representa uma regressão definitiva em questões democráticas, mantendo todas as outras formas de progresso em um impasse”.

Contribuição da ONU

A ONU está contribuindo com desafios nos setores de justiça e segurança, buscando promover a criação de instituições transparentes, responsivas e sensíveis a questão de gênero até 2027, como um pilar fundamental para a paz sustentável.

O Banco Mundial também está atuando em São Tomé e Príncipe e tem se concentrado no apoio à estabilidade macroeconômica e competitividade nacional, além de reduzir a vulnerabilidade e fortalecer a capacidade humana. 

A carteira atual do Banco Mundial, financiada pela Associação Internacional de Desenvolvimento, possui oito projetos, com um compromisso líquido total de US$ 153 milhões.

Objetivos da reunião

Na reunião da Comissão de Consolidação da Paz, São Tomé e Príncipe compartilhou sua experiência e esforços na definição e consolidação do caminho do país em direção à paz sustentável, por meio de seus esforços contínuos para enfrentar desafios nas áreas do estado de direito e do setor de segurança. 

Ao abordar essas áreas-chave essenciais para a sustentação da paz, a reunião serve como uma plataforma para a comunidade internacional, instituições financeiras e doadores identificarem pontos de entrada para apoiar os esforços do país no avanço do estado de direito, estabilidade de longo prazo e consolidação da governança democrática em São Tomé e Príncipe.

4 Comments

4 Comments

  1. Cidadãos 50 Anos de Paciência

    16 de Janeiro de 2024 at 16:39

    Patrice Trovoada quer dizer que os cidadãos São-Tomenses são impacientes porque querem que ele deixe de roubar o País com outros colegas dele. Quem pode colocar a democracia no país em risco é o mesmo tal Patrice. 50 anos de corrupção não é suficiente? O povo teve muita paciência com os gatunos do nosso País.

    • Discurso de Patrice

      16 de Janeiro de 2024 at 20:12

      Este é o discurso que Patrice um dia vai ler:

      “É claro para mim que a minha saúde mental está a ser gravemente afetada pelo stress relacionado com o meu trabalho como Primeiro Ministro deste País.

      Os roubos e as violações de leis e da Constitiução da República Democrática de São Tomé e Príncipe levou-me a agir de maneiras completamente fora da personagem de um homem íntrigo do Estado. Sou imoral e tenho vergonha de o ser.

      Assumo total responsabilidade por minhas ações, das quais me arrependo profundamente.

      Hoje, renuncio-me do poder prepotente que permitirá que eu me concentro em aprender como lidar e respeitar a oposição e pessoas que descordam com o meu modus operandi e também focar na minha recuperação mental e mau caráter ditatorial e opressivo fascista que tenho.

      Desculpa-me por vos pedir que tenham mais paciência com meus roubos.
      Os Santomenses, com razão, esperam o melhor de mim como um cidadão Gabonês, filho adoptado de Miguel e mulher dele. Violei a honra do País e os mais elevados padrões de comportamento naquilo que devo cumprir e fazer cumprir.

      Desculpem-me. Não é um comportamento que eu possa explicar porque não é de forma alguma racional e, após avaliação médica, entendo que não estou bem no cerebro.

      Por isso, demito-me, renuncio o poder porque roubei este povo pacífico, roubei muito, bastate e suficiente. Por último, no final da minha jornada, só acabei por criar mais pobreza, desordem, anarquia social, e instabilidade no País.

      Tchau é”

    • Abuso Tem de Acarbar

      17 de Janeiro de 2024 at 1:27

      Patrice, que tipo de reforma vais fazer à justiça? Tu és o mestre máximo violador da própria justiça!
      Deixe de enganar o povo. É pecado.
      Isto é uma brincadeira sem graça. Quando o Ministério Público iniciar um processo criminal contra ti, então o país inteiro ficará paciente esperando a prisão. Não te importes com a falsa reforma porque enquanto os ladrões que saqueam o património do Estado estiverem fora de cadeia, tudo isso que dizes é equivalente a apanhar agua com cesto.
      Aqui, não vamos te admitir aldrabar a nosso população.

  2. 50 Anos de Paciência

    16 de Janeiro de 2024 at 16:41

    É parte do processo Democrático. Patrice Trovoada quer dizer que os cidadãos São-Tomenses são impacientes porque querem que ele deixe de roubar o País com outros colegas dele. Quem pode colocar a democracia no país em risco é o mesmo tal Patrice. 50 anos de corrupção não é suficiente? O povo teve muita paciência com os gatunos do nosso País.

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