553 anos após a descoberta pelos navegadores portugueses a ilha do Príncipe continua verde, e assume a preservação do património natural como a principal fonte para o desenvolvimento económico.
Mas, o governo regional liderado por Filipe Nascimento considera que os próximos tempos serão de desafios e incertezas.
«Mas os cidadãos podem esperar de nós trabalho árduo e determinação para superarmos as adversidades e trazer resultados», garantiu o Presidente do Governo regional.
Filipe Nascimento disse no acto central que o poder executivo da ilha está focado nas prioridades nomeadamente as infra-estruturas hospitalares, as estradas, as salas de aulas, a recuperação dos edifícios históricos e não só.
«Atracção de mais investimentos, o turismo sustentável, e mais emprego para travarmos a fuga de jovens», declarou.
Fuga de jovens, é o grande temor do Príncipe, ilha que tem cerca de 8 mil habitantes. Segundo a história, quando as caravelas portuguesas chegaram ao Príncipe no dia 17 de Janeiro de 1471, a ilha não tinha jovens, era desabitada.
As Caravelas garantiram a povoação da ilha. Mas, no regresso a Portugal levou um pouco da ilha que tinha sido achada.
Príncipe teme que os sucessivos regressos das Caravelas a Portugal e durante mais de 500 anos, possam nesta fase do século XXI levar para Portugal a maior parte dos cerca de 8 mil habitantes.
Para evitar que a ilha volte a ficar desabitada como em 1471, Filipe Nascimento apela ao investimento privado para criar empregos e renda e assim fixar a juventude na ilha.
O Presidente da República Carlos Vila Nova apoia a iniciativa do Presidente do Governo da Região Autónoma.
«Essa dinâmica tem que continuar. Temos que mantê-la. É uma dinâmica que só nos vai fazer bem. A história serve para que nós tiremos todas as ilações e possamos continuar a avançar, evitando o que não foi melhor, e optando por aquilo que podemos melhorar», declarou o Chefe de Estado no acto central da celebração do descobrimento da ilha do Príncipe. .
17 de Janeiro foi dia de festa de mais um aniversário da descoberta da ilha do Príncipe.
Abel Veiga
Força
21 de Janeiro de 2024 at 23:03
Força Príncipe. Força Filipe. Foca-te no trabalho e não te distraias com provocações. Povo do Príncipe está a ver o teu empenho. Resultado vai chegar.
Margarida Lopes
22 de Janeiro de 2024 at 10:24
Descobrir uma ilha e uma população que já existiam? Descobrir sim para AQUELE/A que não conhece. Eu descobri a Europa em 1967,mais exatamente Portugal. E aí? Este país e esta gente já existiam mas eu não os conhecia, descobri-lhes só quando lá fui e os vi…sou uma DESCOBRIDORA.