A população da Ribeira Peixe diz que está a ser alvo de represálias da administração da empresa Agripalma, por causa da greve que paralisou a maior empresa do país.
Domingos de Deus, trabalhador da Agripalma contou para o Téla Nón, o que está a acontecer após a greve que já dura 16 dias.
«Cortaram água e também energia. Falamos com o Presidente da Câmara Distrito António Monteiro. Ele veio para aqui, e disse que levantássemos as barricadas e que o fornecimento de energia seria reposto. Aceitamos. Mas alguns dias depois, voltaram a cortar a energia», denunciou o trabalhador.
Corte intencional no fornecimento de água a uma população constitui uma das violações dos direitos humanos. Mas, o mais grave acabou por acontecer nesta semana. Segundo Domingos de Deus, a direcção da AGRIPALMA deu ordens ao posto de saúde da Ribeira Peixe, para cortar a assistência médica.
«Disseram ao Posto de Saúde que se tivermos algum problema de saúde para os enfermeiros ou médicos não nos pegarem com as mãos», afirmou Domingos de Deus.
Mais um sinal grave de violação dos direitos humanos, reforçado pelas declarações de Alice dos Reis, trabalhadora da Agripalma.
«Um grupo de pessoas foi hoje para o posto de saúde, e disseram que está cortado. Não há medicamentos para nós. Eu padeço de tensão alta, e tenho que medicar sempre. Normalmente nós recebemos assistência em medicamentos. O posto de saúde regista, e depois a Agripalma desconta nos nossos salários. Agora cortaram», revelou a mulher que disse ser mãe de muitos filhos.
No posto de saúde da Ribeira Peixe, o enfermeiro de serviço confirmou que a empresa AGRIPALMA deu ordens para suspender a assistência em medicamentos.
«Depois dessa greve, eu soube que ontem veio alguém da empresa, e disse ao meu colega que neste momento está suspenso o fornecimento de medicamentos», frisou o enfermeiro de serviço.
A Direcção da empresa AGRIPALMA respondeu que são medidas que reflectem a paralisação dos serviços.
«Todos os serviços que nós praticamos tanto energia como água acontecem em função da nossa actividade laboral. Uma vez a empresa em greve geral não poderá satisfazer esses serviços», disse Herlander Pinto, o mandatário do Director Geral da AGRIPALMA:
João Tavares, secretário-geral da Central Sindical ONTSTEP contestou a decisão da AGRIPALMA.
«E a empresa diz que está em benefício dos trabalhadores. Uma greve vai cortar água? Corta energia? O quê que água tem a ver com a greve?», interrogou o líder da central sindical.
Situação social complicada para a população, que se debate com dificuldades financeiras.
A empresa AGRIPALMA é a principal fonte de renda dos cerca de 8 mil habitantes do distrito de Caué.
Abel Veiga
santomé cu plinxipe
22 de Fevereiro de 2024 at 14:14
Bandos de Vadios
Nando da Glória
22 de Fevereiro de 2024 at 14:48
Perguntem como está o Camis, trabalhador de mato, cortador de Andim que caiu da escada enquanto trabalhava, partiu a costela e foi despedido 15 dias depois.
Essa empresa tem má fé e trata nossa população aqui no Sul como se gente fosse objeto. Pura escravidão moderna.
Practiam míseros salários enquanto engenheiros sem qualificação trazidos de Portugal ganham milhões de euros. Injustiça geral em baixo de racismo velado.
Meu Pai trabalha lá e sofremos muito em casa com a situação dele.
Maria Custódia
22 de Fevereiro de 2024 at 16:37
Pede alimento, água, energia e medicamentos ao sindicato… burros pá
José António
22 de Fevereiro de 2024 at 21:42
Vocês podem ter razão em negociar um aumento salarial. Mas têm que ter modos para esta exigência. Vocês sabem quantos milhões a empresa investiu na plantação de palmeiras e montagem da fábrica? Vocês sabem quantos anos de produção são necessários para a empresa tirar o dinheiro que investiu e depois começar a ter lucro? Não é porque a empresa iniciou a exportação de óleo é que já está a ganhar muito dinheiro. Vocês estão a exigir 38% de aumento, com argumentos de ter instalado no país o IVA e a inflação. Mas será a culpa da empresa a instalação destes instrumentos? Porque é que o Governo santomense não aumenta o salário dos funcionários em 38% para cobrir o IVA e inflação. Vocês têm energia de graça têm água de graça, a empresa facilita na compra de medicamentos e vocês não tomam isto em consideração? Vocês recordam como é que vocês viviam naquela empresa antes de Agripalma? Vocês estavam numa miséria total.
Não estou a dizer que não devem reivindicar o aumento salarial. No entanto, têm que saber fazer esta reivindicação e saber a percentagem que a empresa podia dar sem afetar a capacidade da mesma de continuar a produzir.
Vocês não devem acompanhar estes sindicatos que já têm as suas vidas feitas e podem vos levar ao abismo.
Tudo isto faz com que o investimento estrangeiro não venha para S.Tomé, porque os santomenses têm Olho Gordo. Só de ver que alguém esta a comercializar, não tratam de saber, quanto custa, como é que estão a fazer e as dificuldades de quem está a fazer e querem logo ser igual a estas pessoas. Por isso, com este andar vamos todos comer sempre o pão que o Diabo amassou.
Sentem e refletem melhor. Se eu fosse o gerente da empresa mandaria 50% para casa e dava-vos os 38%, assim saberiam quanto custa a vida.
Antonio
23 de Fevereiro de 2024 at 3:58
A luta continua. A vitória é certa. Quem puder ir para um outro distrito procurar apoios médicos e medicamentos é aconselhável.
Na guerra ninguém foge. Ou morremos todos, até o fim. Não vai ser fácil mas é bom manterem se firmes contra escravatura moderna. Abandono e levantar bandeira branca não é solução. Teremos de enfrentar essa gente malvada! Lutar contra eles! E também é preciso fazer um apelo junto as Nações Unidas, iniciar uma queixa contra a Direcção da Agripalma por violação dos direitos humanos.
Ribeira Peixe, Luta! É preciso ter muita força e coragem.
Nenhuma guerra é fácil.
Luta contra eles dia e noite sem cessar. Não desistir.
Vocês já viram a malvadez: Cortaram água e também energia. Presidente da Câmara Distrito António Monteiro não se importa com a nossa população. Represálias é outra violação contra a nossa população. Como é que se vai fazer negociação com este tipo de gentes que usam tática de crime contra humanidade? A greve é um direito constitucional.
A única forma de obter respeito contra os malvados é lutar contra eles até o fim. Os malvados não vão vencer. Serão vencidos.
Resistir resistir resistir!
M. Margarido
23 de Fevereiro de 2024 at 15:47
Nini, você está tão obsecado pela Margarida Lopes, fez-lhe perder o tino, você está tonto lá no seu exílio na Inglaterra, que hoje dorme, come, respira só Margarida Lopes simplesmente. Se isto não é obsessão que me expliquem…até você morrer ela vai lhe fantasmar. Sinceramente valeu o que ela fez.
Uns pensam e dizem que você é o filho do Gabriel, outros dizem que a sua mãe também esteve com o chofer do seu pai quando este ocupou o cargo de embaixador em Lisbôa. Afinal, quem é o seu verdadeiro pai? Indigma????
Lucas
23 de Fevereiro de 2024 at 8:34
Há muitos anos que o hospital central não tem agua nem batas nem penso
Ali não há direitos humanos?
Lucas
23 de Fevereiro de 2024 at 8:36
No hospital central falta agua penso e bata
Alí não há direitos humanos?
Sem assunto
23 de Fevereiro de 2024 at 10:49
Cuidado com o genocídio!
Retirar bens de primeira necessidade, taís como a água, energia, assistência médica medicamentosa, á
a uma povo, uma comunidade ou uma nação pode ser comparado ao genocídio sim. A comunicação social deve dar realce a esta situação, isto não está bonito. Não podemos permitir que grupos estrangeiros instale no país e maltrate a nossa gente.
Perplexo pelo silêncio ensurdecedor e total do Pigmeu e da sua cúpula, dos partidos partidos de oposição bem como da própria sociedade civil.
Aonde anda o activista dos direitos humanos, o tal, de Oscar Baía, que sustentava os seus argumentos com “ouvi dizer”, “contaram me”, e muitas outras anomalias discursivas no governo da antiga Nova Maioria?
Era só fachada e show off para denegrir o executivo na altura?
E do laboratório transparência nada mais se soube?
Oportunistas, sanguessugas, era tudo frustração por não estarem a “mamar na teta” do Estado.
António Nilson
23 de Fevereiro de 2024 at 12:47
Afirmo.
É urgente e essencial uma ruptura da situação que vivemos em São Tomé e Príncipe. Quebrar os vícios de roubos ou cultura de corrupção é condição “sine qua non” para que o país avance. Não temos uma outra alternativa. Estou extremamente sério nisso! É necessário e indispensável acabar com o mal como requerimento fundamental para se tirar o nosso povo da miséria e mudar o país, e pô-los no caminho via ao desenvolvimento. Esta mudança deve ser inevitável.
M. Margarido
23 de Fevereiro de 2024 at 15:40
Você é sócio do Abel veiga, dá-lhe kumbu para lhe publicar e nós sabemos Elmer maricõn pretendido escritor intelectual idiota e fanfarrão como o seu malandro de paizão que diz ser jurista. Você não ganhou aos que cita aqui no seu patético comentário de gabarola,que fez desaparecer o Mezedo, Sem Assunto, Margarida etc…só que alguns deles já compreenderam que publicar no téla nón é uma farsa, pois que está infestado de vagabundos e vadios inclusive aqueles que gerem o espaço, que também vão cair!
Bruno M. Margarida Gingido de Margarido
23 de Fevereiro de 2024 at 17:23
Os Márgas!
Esse Bruno M. Margarido é veneno. Fala atoa caiu Madeira bateu cabeça e só fabrica as coisas para dizer mentiras. Nada disso de sócios. Quem sāo sócios sāo s Mezedos, Sem Assunto, Margarida etc. Partido Márgas!
Venénú! Mêcê matá butá? Nancê sá venénú?
Defúntú cubissózu