Reduzida a escombros e esventrada pelo consumo de droga e pelos sem abrigo durante os últimos 20 anos, a residência oficial do embaixador ou embaixadora de São Tomé e Príncipe em Portugal foi reabilitada.
Um palácio localizado na zona nobre da cidade de Lisboa, mais concretamente em Restelo com uma vista encantadora sobre o rio Tejo. Foi concedida ao Estado são-tomense pelo Governo de Portugal em 1978.
Maria Amorim, embaixadora de São Tomé e Príncipe em Portugal na década de 70 foi a primeira inquilina. Gabriel Costa ex-embaixador em Portugal foi o último inquilino.
A partir de 2002 a casa foi abandonada pelo Estado são-tomense. Um cenário de abandono, de falta de amor próprio que faz recordar os palácios das roças de São Tomé e Príncipe, as antigas casas dos patrões, também abandonados e destruídos pelo Estado são-tomense.
Uma sina de arruinar, demolir e abandonar, que foi cortada pelo menos em Portugal, pelo novo embaixador acreditado junto ao Estado português em julho de 2019.
António Quintas do Espírito Santo, embaixador em Portugal definiu a reabilitação da residência oficial abandonada há mais de 20 anos, como uma das principais prioridades do seu mandato.
O diplomata cuja missão terminou no mês de março de 2024, fez as contas, e percebeu que o valor que o Estado santomense gasta com a renda do prédio onde residiam os sucessivos embaixadores era suficiente para garantir a reabilitação da residência oficial abandonada.
A representação diplomática santomense recorreu assim a um crédito bancário na ordem de 350 mil euros, teve apoio também do governo português, e avançou com a reabilitação da casa oficial.
A imagem do Estado santomense foi lavada no centro de Lisboa. Reabilitada e apetrechada com novos mobiliários, a residência oficial do embaixador de São Tomé e Príncipe voltou a ter uma piscina. O banho no verão tem Lisboa à vista.
Os vizinhos todos eles, membros de corpo diplomático de outros países acreditados em Portugal sentem-se mais seguros. Pois a residência oficial de São Tomé e Príncipe deixou de ser um abrigo de delinquentes e de toxicodependentes.
Mas, o embaixador que empreendeu a reabilitação da casa e da imagem do país em Lisboa, não teve acesso a residência oficial. O próximo embaixador, deverá inaugurar a casa que agora brilha como estrelas. Esterline Género, é o nome do próximo embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal.
No entanto, em Lisboa o Téla Nón recolheu informações que apontam para risco do diplomata Esterline, nem sequer ver as estrelas de Lisboa a partir da mansão santomense de Restelo.
O Téla Nón promete acompanhar com muita atenção o desfecho em termos do inquilino que vai inaugurar a nova casa do embaixador em Portugal. Reconstruída com fundos públicos (dinheiro do Estado), para servir a missão pública e não privada.
Abel Veiga
Lucas
16 de Março de 2024 at 10:10
Dentro de 10 anos volta ao abandono e destruição
É o custume em tudo
Aldemiro Carneiro Alva
16 de Março de 2024 at 11:41
BOA INICIATIVA. Mas a minha indignação é: Sabem qual è o custo mensal para ter uma piscina daquele tamanho em Portugal? qual é o valor anual do IMI (Imposto Municipal de Imóveis) nas Finanças para ter uma piscina? Na minha opinião esses espaços de piscina mais uma parte do jardim, deveriam ser aproveitados para a construção de escritórios que servissem de embaixada, evitando assim o arrendamento do espaço onde a nossa embaixada está situada nesse momento. pois como sabem, o espaço e o local onde está situado a nossa embaixada é um balúrdio.
todos sabemos que a nossa embaixada atravessa sérios problemas financeiros, não conseguindo satisfazer as necessidades dos doentes que deslocam a Portugal para tratamento médico. Infelizmente a vaidade dos dirigentes africanos, está á cima do interesse do os seus respetivos Países. O empréstimo de 350 mil euros foi feito e a casa reabilitada. Resta-nos uma auditoria para passar a pente fino, todos os movimentos efetuados.
Fia Nglêza
17 de Março de 2024 at 11:43
minhas felicitações ao Embaixador Antonio Quintas pela visão. Parabéns ao Estado Saotomense. Sem margens para dúvidas, a reabilitação desta Casa dignifica o nosso País. Enquanto emigrante em Portugal ja presenciei movimentacoes estranhas naquela casa e ações policiais tentando remover os ocupantes que punham em perigo os vizinhos diplomatas nas redondezas. Nota positiva pela preservação da vista arquitetonica deste Patrimonio.Nao vejo como e porquê acabar com piscina e construir mais alguma coisa no logradouro. Aliaz tenho duvidas que autoridades portuguesas aceitem estas alterações que só contribuiriam para adulterar a configuração do bairro. Como arquitecto reprovaria.A obra esta feita. Foram 20 anos de abandono STP correu riscos de perder a casa cpmo perdeu o Palacio do Lar da Junqueira onde funcionava a Embaixada. Agora é cuidar da manutenção para que ela não volte a degradar se.
Sem assunto
16 de Março de 2024 at 13:37
Não duvido que o Pigmeu, do Patrice Trovoada, tenha outros planos para com a casa, afinal é para isto que ele não cansa de ser primeiro ministro, já lá vão 4 vezes e o resultado está a vista de todos, zero!
Este madié, armado em primeiro ministro não passa de um candongueiro vulgar, aldrabão, que 4 anos sim, 4 anos não a “contra-gosto” estabelece a residência em São Tomé e Príncipe de modo a aumentar a sua renda pessoal.
2026 ,na urna, daremos uma resposta original a este sujeito mal encarado, que olha para todo o país e ao seu povo como c.có.
Ditadura silenciosa
16 de Março de 2024 at 17:53
De jeito que são-tomenses são invejosos nenhum embaixador vai morar la. Mais uma casa para Pinta Cabra tomar a força.
Justino Gonçalves de Sousa
16 de Março de 2024 at 20:49
O último inquilino desta casa, Gabriel Costa, é uma pessoa muito asnoso,que só dá azar, por onde ele passa deixa maus rastos e sujidade, é um maquiavélico que faz das suas passando quase despercebido. Hoje em dia já muitos olhos se abriram sobre quem ele é de verdade : aldrabão, traidor, pilantra, mentiroso demais, corrupto com mania de ser um gajo íntegro. Só acredita nesse bandido quem nunca conviveu com ele.
Célio Afonso
17 de Março de 2024 at 8:40
O embaixador que teve esta brilhante ideia deve dar aulas de resiliência aos políticos saotomenses, de modo a adotarem a mesma postura em relação às sedes das antigas roças e hospitais deixados pelos Portugueses.
Tiago Moremo Afonso
1 de Abril de 2024 at 11:39
Realmente o sr. Justino Gonçalves de Sousa tem toda a razão acerca do Dr. Gabriel Costa sobretudo depois de este ter “comido” 3 pessoas da família do sr. Justino nomeadamente a mãe, a mulher e uma das filhas que é farmaceutica que tem estado a ajudar o pai com todo tipo de medicamento e drogas mas o mambo continua sem resposta. Quem escreve o que quer lê o que não quer. Toma lá que já jantaste.